Agathos
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Bacillus amyloliquefaciens, cepa GNC005A
Registro MAPA:
4825
Empresa Registrante:
Gênica |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus amyloliquefaciens, cepa GNC005A | 708,7 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | |
---|---|---|
Colletotrichum truncatum (Podridão dos grãos e das sementes) | veja aqui | |
Corynespora cassiicola (Mancha alvo) | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
---|---|---|---|---|---|
Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Líquido | 1 L |
Lavável | Bombona | Plástico | Rígida | Líquido | 5/20 L |
INSTRUÇÕES DE USO
AGATHOS, fungicida microbiológico a base de Bacillus amyloliquefaciens, é indicado para o controle da Antracnose (Colletotrichum truncatum) e Mancha-alvo (Corynespora cassiicola).
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo da calda: diluir a dose recomendada de AGATHOS em água, considerando volume adequado para cada tipo de cultura e modo de aplicação. Encha o tanque do pulverizador de água até aproximadamente 2/3 de sua capacidade. Adicione o produto AGATHOS e complete o tanque com água até obter o volume de calda necessário, mantendo a agitação da calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do tanque em funcionamento durante a aplicação.
Modo de aplicação: AGATHOS deve ser aplicado na forma de pulverização foliar sobre a cultura. Em situações de alta infecção ou condições favoráveis ao desenvolvimento de doenças, doses maiores deverão ser usadas, respeitando o intervalo de doses indicado para cada alvo.
Aplicação terrestre:
A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal, barra tratorizado, pulverizador autopropelido ou similar para o mesmo fim, calibrado para trabalhar com pressão e volume de calda constante. Os pulverizadores devem ser equipados com pontas que reduzem perdas por deriva e promovem uma cobertura homogênea sobre a cultura, conforme as recomendações do fabricante.
Aplicação aérea:
Através de aeronaves agrícolas, utilizando volume de calda entre 30 e 50 L/ha ou de acordo com o equipamento utilizado. As pontas devem ser apropriadas para o tipo de aplicação. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perdas por influência dos vórtices. Evitar aplicações com velocidade do vento inferior a 3 km/h, devido ao fenômeno da inversão térmica.
Condições climáticas recomendadas durante a pulverização:
• Temperatura abaixo de 30°C
• Velocidade do vento entre 3 a 10 km/h
• Aplicar nos horários mais frescos do dia, no início da manhã ou final da tarde.
OBS: assegurar que a pulverização, ou sua deriva, não atinjam culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Seguir rigorosamente as instruções da legislação pertinente e vigente.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Exclusivamente para uso agrícola.
• Não é fitotóxico nas dosagens recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfitopatologia.org.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).