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Airone Scudo
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Oxicloreto de cobre; Hidróxido de cobre
Registro MAPA:
7119
Empresa Registrante:
Gowan |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Oxicloreto de cobre | 239,4 g/L | |
Hidróxido de cobre | 223 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida, Bactericida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Protetor |
Indicações de Uso
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Cercospora kikuchii (Mancha púrpura da semente) | veja aqui | veja aqui | |
Phakopsora pachyrhizi (Ferrugem asiática) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 - 20 L.
Tipo: Frasco.
Material: Plástico.
Capacidade: 1 - 5 L.
INSTRUÇÕES DE USO
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Soja
Ferrugem-asiática
Deverá ser aplicado de forma preventiva realizando a 1ª aplicação no estádio V8 (final do período vegetativo) ou estádio R1 (início do florescimento). Reaplicar em intervalo de 10 dias. Efetuar no máximo 5 aplicações. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições mais favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Crestamento foliar de cercospora
Iniciar as aplicações de Airone Scudo a partir do estágio R2 (florescimento pleno) ou no momento mais adequado ao aparecimento da doença. Fazer as reaplicações em intervalos de 10 dias. Utilizar a maior dose quando ocorrerem condições mais favoráveis para o desenvolvimento da doença. Realizar até 3 aplicações no ciclo da cultura.
MODO / EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre as plantas de soja, de modo que haja uma boa cobertura da área foliar. Deverá ser utilizado para o controle da ferrugem asiática da soja em manejo integrado rotacionado com outros fungicidas de diferentes mecanismos de ação (triazóis, estrobilurinas e carboxamidas) visando a redução de inóculo da doença durante todo o ciclo da cultura.
Aplicação via terrestre
Para a cultura da soja utilizar 200 L de calda/ha de volume de calda. Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm², e pressão de 40 a 60 libras. Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27°C, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Aplicação via aérea
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 L de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação. Largura efetiva de 15 a 18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por cm². O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada. Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27°C e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
OBS.: Consulte sempre um engenheiro agrônomo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Quando é utilizado nas doses recomendadas não é fitotóxico às culturas indicadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. As táticas de controle devem incluir o uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, manejo da irrigação, o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, ao princípio ativo, a dose, ao modo de aplicação, visando assegurar resultados econômico, ecológico e socialmente favoráveis.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo M01 (Inorgânico - Cobre) para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC- BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M01 FUNGICIDA
O produto fungicida é composto por oxicloreto de cobre e hidróxido de cobre, que apresentam mecanismo de ação por Atividade de contato multi-sítio, pertencentes ao Grupo M01, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).