Barão CI

Geral
Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
9212
Empresa Registrante:
UPL
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fipronil 800 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Cupinicida, Inseticida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Tipo: Barrica
Material: Papelão/Plástico
Capacidade: 20; 50 kg.

Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 50; 100; 200; 500 kg.

Tipo: Cartucho
Material: Papelão/Metálico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0 kg.

Tipo: Container(contendo saco plástico)
Material: Aço-inox
Capacidade: 500; 1.000; 1.500 kg.

Tipo: Frasco
Material: Plástico(COEX/PEAD/PET)
Capacidade: 0,05; 0,07; 0,1; 0,25; 0,35; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 20; 4; 5; 10 kg.

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 1; 2; 5; 10; 20 kg.

Tipo: Saco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0; 3,0; 5,0; 6,0; 10; 20 kg.

Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 500; 750; 1.000 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

BARÃO é um cupinicida/inseticida de contato e ingestão que atua como um bloqueador dos canais de cloro mediados pelo GABA, ocasionando paralisia e morte da praga.

MODALIDADE DE APLICAÇÃO

Recomendações gerais:
Via terrestre: Deve-se utilizar pulverizador de barra, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido. O jato de pulverização deve ser dirigido, de modo a atingir somente a área alvo. Utilizar bicos ou pontas que produzam jato leque (podendo ser de jato contínuo) com pré-orifício ou com indução de ar, visando à produção de gotas grossas a extremamente grossas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. A altura da barra deve permitir que os jatos dirigidos atinjam somente o sulco de plantio, conforme recomendação do fabricante. Para volumes de aplicação fora da faixa ideal ou sob condições meteorológicas adversas, utilizar tecnologia(s) e técnica(s) de aplicação que garantam a qualidade da pulverização com baixa deriva. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

PREPARO DE CALDA

Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária do produto. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3-5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Temperatura: máxima 27ºC
Umidade relativa do ar: mínimo de 55%
Velocidade do vento: máxima 10km/hora (3m/seg)

INTERVALO DE SEGURANÇA

Batata, Cana-de-açúcar, e Milho: não determinado por se tratar de tratamento de solo

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

O uso do produto está restrito aos indicados no rótulo e bula.
A aplicação aérea não é permitida.
É PROIBIDA A APLICAÇÃO COM EQUIPAMENTO MANUAL OU COSTAL.
A pulverização deve ser realizada apenas com equipamentos tratorizados. Este produto é tóxico para abelhas.
Não aplicar o produto em época de floração, nem imediatamente antes do florescimento ou quando for observada visitação de abelhas na cultura.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

GRUPO 2B INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida BARÃO pertence ao grupo 2B (Bloqueadores de canais de cloro mediados pelo GABA) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BARÃO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distinto do Grupo 2B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar BARÃO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas de BARÃO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do BARÃO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Pirazol não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BARÃO ou outros produtos do Grupo 2B quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e de modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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