Bemitrix WG
Geral | ||
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Nome Técnico:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66
Registro MAPA:
16021
Empresa Registrante:
COMDEAGRO |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 | 100 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira) | veja aqui | veja aqui | |
Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui | |
Sphenophorus levis (Bicudo da cana de açúcar) | veja aqui | veja aqui | |
Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Plástico metalizado/Plástico
Capacidade: 1 - 25 kg
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 1 - 5 kg
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 10 - 20 kg
Capacidade:1 - 25 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um inseticida e acaricida microbiológico de contato que atua sobre os diferentes estágios de desenvolvimento dos hospedeiros (larvas, pupas e adultos). A infecção por B. bassiana ocorre, inicialmente, por adesão dos conídios ao corpo do inseto e/ou ácaro, seguido de germinação e penetração da cutícula devido à ação mecânica e enzimática do fungo. A partir da penetração inicia-se o processo de colonização do hospedeiro, levando-o posteriormente à morte (entre 3 e 8 dias). Os insetos atacados apresentam-se cobertos por micélio branco que esporula em condições de elevada umidade e temperatura na faixa de 20 a 30ºC.
Eficiência agronômica comprovada para soja e pepino (Bemisia tabaci raça B), para banana (Cosmopolites sordidus), para morango (Tetranychus urticae) para ao milho (Dalbulus maidis) e para a cana-de-açúcar (Sphenophorus levis), podendo ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
MODO DE APLICAÇÃO
Aplicar via pulverização com equipamentos terrestres (pulverizador costal ou tratorizado). Utilizar 100 litros de calda por hectare. É recomendado que a calda esteja em constante agitação para a melhor homogeneização do produto.
Recomendações de Uso
- Realizar a limpeza do pulverizador quando este estiver com algum resíduo de defensivos agrícolas.
- Aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda.
- Recomenda-se que as aplicações sejam realizadas de preferência no final da tarde, nas horas mais frescas (umidade relativa aproximada de 70%).
- Não armazenar o produto em locais com temperatura acimar de 25°C.
- Aplicar com adjuvante siliconado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Em pulverização recomenda-se a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde ou no início da noite, escolhendo os locais com alta população do inseto. Nessas condições, a exposição dos conídios do fungo à radiação ultravioleta do sol é menor. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas. Não aplicar em período de chuvas intensas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre Manejo Integrado de Pragas (MIP), provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. O MIP envolvendo os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitoides), controle microbiano, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto visam o melhor equilíbrio do sistema.
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O uso repetido do Bemitrix WG ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do Bemitrix WG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Aplicações sucessivas de Bemitrix WG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Bemitrix WG ou outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).