Bim Max CI

Geral
Nome Técnico:
Triciclazol; Tebuconazol
Registro MAPA:
13320
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Triciclazol 200 g/L
Tebuconazol 160 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Aérea, Terrestre
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 / 20 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 / 20 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico Rígida Líquido 1000 L
Não Lavável Isotanque Metálico Rígida Líquido 10000 / 15000 L

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico para o controle da mancha-parda do arroz causado pelo fungo Bipolaris oryzae (Drechslera oryzae) tanto nas folhas como nos grãos.


MODO DE APLICAÇÃO

O produto deve ser diluido em água, de boa qualidade, na dose recomendada e pode ser aplicado por via aérea ou por pulverizações terrestres tratorizadas.

Aplicação aérea

Devem ser utilizadas aeronaves agrícolas (aviões ou helicópteros) adaptados com barras e bicos de jato cone vazio, tipo teejet, com pontas D6 a D12 e disco (core) nunca maior que 45.
O volume da calda deverá ser de 30 a 50 litros por hectare, trabalhando com pressão de 30 a 50 libras por polegada quadrada, e largura de faixa de 15 a 18 metros. A altura de vôo deve ser de 2 a 3 metros acima da cultura. A densidade de gotas deve ser no mínimo de 80 gotas por centímetro quadrado, quando medida sobre superfície plana, no topo das plantas, devendo proporcionar adequada cobertura da área foliar tratada. O diâmetro médio de gotas deve estar situado entre 100 a 150 micra. Deverão ser observadas criteriosamente as condições climáticas limitantes na aplicação:
- temperatura inferior à 27ºC;
- umidade relativa do ar superior a 60%;
- velocidade do vento entre 2 e 10 km/hora.

Aplicação tratorizada

Utilizar tratores adaptados de barras com bicos cônicos, leques ou similares, trabalhando com um volume de calda de 150 a 300 litros por hectare. A distância entre bicos deve ser de 50 cm e a pressão de 45 a 80 libras por polegada quadrada. A altura da barra deve ser ajustada de forma a permitir uma boa cobertura de toda a parte aérea da planta. Observar as condições climáticas durante a aplicação: velocidade do vento inferior a 10 km/h e evitar a aplicação nas horas mais quentes do dia.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.


LIMITAÇÕES DE USO

Evitar sobreposição de aplicação, o que poderá aumentar as doses acima daquelas recomendadas. A aplicação irregular pode resultar em mau controle da doença e/ou danos à cultura. Não é recomendado a mistura com fertilizantes nitrogenados ou micronutrientes que contenham Boro.
A Corteva não recomenda a aplicação via aeronaves remotamente pilotadas (drones) para o produto BIM MAX por não termos informações técnicas que respaldem esta modalidade.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupo I1 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.fracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO I1 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto herbicida BIM MAX é composto por Triciclazol, que apresenta mecanismo de redutase na biossíntese de melanina, pertencente ao Grupo I1 e por Tebuconazol que apresenta mecanismo de ação biossíntese de esterol em membranas, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas), respectivamente.

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