Bovebio
| Geral | ||
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Nome Técnico:
Beauveria bassiana cepa IBCB 66
Registro MAPA:
10814
Empresa Registrante:
Biofungi |
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| Composição | ||
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| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 | 1,48 x 10⁹ UFC/g p. c. | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato
Agricultura Orgânica:
Sim |
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Indicações de Uso
| Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
| Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira) | veja aqui | veja aqui | |
| Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui | |
| Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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INSTRUÇÕES DE USO:
BOVEBIO (Beauveria bassiana, isolado IBCB 66) é um agente microbiológico de controle utilizado no controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), moleque-da-bananeira (Cosmopolites sordidus), ácarorajado (Tetranychus urticae) e no controle da cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis).
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Proceder à diluição da calda de modo a atingir a dose indicada para cada alvo biológico por cultura.
FITOTOXICIDADE:
BOVEBIO, usado na dose e época recomendadas, não apresenta efeito fitotóxico.
COMPATIBILIDADE:
Não se recomenda mistura, por falta de dados em condições de campo, quanto à interação entre o fungo entomopatogênico Beauveria bassiana e os agrotóxicos.
MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
Embalagem: 500 gramas, armazenar de 5-10 °C. Recomendação: proceder à diluição da calda de modo a atingir a dose indicada para cada alvo biológico por cultura. Coloca-se arroz mais o fungo em um balde plástico limpo e em seguida adicionase água. Retirada dos esporos de BOVEBIO do arroz esfregando com as mãos (Recomenda-se lavar 3 x para retirar o máximo de esporos). Filtragem separando o fungo do arroz. Aplicação através de pulverização tratorizada. Após o peneiramento retirar todo BOVEBIO ficando apenas o arroz que deverá ser jogado na lavoura a lanço.
INTERVALO DE SEGURANÇA:
Não definido devido à natureza microbiológica do ingrediente ativo.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou á noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol (fator de inviabilização do fungo) é menor.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir na sistemática de inspeção ou monitoramento e controle de pragas, quando a infestação atingir o limite de prejuízo econômico, outros métodos de controle de pragas (Ex. controle cultural, biológico, rotação de inseticidas, acaricidas, etc.) visando o programa de Manejo Integrado de Doenças
Diversos agentes de controle de inseto podem se tornar menos efetivo ao longo do tempo, se populações do inseto desenvolverem algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência à Inseticida – IRAC-BR - recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência à inseticidas, visando prolongar a vida útil dos produtos comerciais:
- Qualquer produto para controle de inseto, da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da praga.
- Usar somente as doses recomendadas na bula/rótulo.
- Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre o Manejo de Resistência à Inseticidas.
Não existem relatos na literatura de desenvolvimento da resistência em populações de insetos e ácaros à fungos entomopatogênicos. Diferentemente dos agrotóxicos que tem um modo de ação bem específico, os fungos possuem mecanismos múltiplos de ação sobre o inseto, dificultando a evolução da resistência.