Bovemip CI

Geral
Nome Técnico:
Beauveria bassiana cepa IBCB 66
Registro MAPA:
24020
Empresa Registrante:
Promip
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Beauveria bassiana isolado IBCB 66 80 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 20 kg

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 0,1 - 20 kg

Tipo: Saco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1 - 20 kg

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 0,05 - 2 kg

Tipo: IBC
Material: Plástico/Metálico
Capacidade: 500 - 1200 kg.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

BOVEMIP é um inseticida microbiológico formulado a partir do fungo Beauveria bassiana com modo de ação por contato e ingestão, utilizado no controle de Bemisia tabaci raça B (Mosca branca), Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira), Tetranychus urticae (Ácaro rajado) e Dalbulus maidis (Cigarrina do milho).

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Bemisia tabaci biótipo B

Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura.

Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira)

Espalhar 100 iscas do tipo “telha”/ha; com 50 mL de pasta fúngica/isca. Realizar 3 aplicações.

Dalbulus maidis

Realizar mais de uma aplicação foliar, quando se constatar o nível de dano no campo.

Sphenophorus Levis

Aplicar com umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.

PREPARO DA CALDA

A limpeza do tanque deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. O tanque pulverizador deve estar devidamente limpo para que resíduos de inseticidas, herbicidas e fungicidas não inviabilizem o produto. Atenção: a limpeza deve ocorrer longe de rios e nascentes.
1. Transferir água para o tanque de pulverização até 50% de sua capacidade.
2. Em outro recipiente, suspender o produto em água sob agitação. Utilizar 2 L de água para cada 1 Kg do produto.
3. Transferir a suspenção concentrada para o tanque de pulverização, utilizando filtros na linha de transferência.
4. Manter tanque de pulverização sob agitação.
5. Transferir água para o tanque de pulverização até 100% de sua capacidade.

MODO DE APLICAÇÃO

Aplicado na forma líquida, através de pulverizadores de barra ou costais, aplicado em polvilhamento e via aplicação foliar com auxílio de pulverizadores hidropneumáticos tratorizados ou tracionados.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Quatro horas ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados parra a aplicação do produto.

INFORMAÇÕES REFERENTES A SUA COMPATIBILIDADE COM OUTROS PRODUTOS

Compatível com aplicação de inseticidas químicos seletivos a este organismo.

LIMITAÇÕES DE USO

Aplicar somente com umidade relativa do ar acima de 70% na ausência de raios ultravioleta, ou seja, em dias nublados ou a noite. O pH ideal da água é menor que 7.

FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS

O produto não é fitotóxico para as culturas nas doses e condições recomendadas.

RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A INSETICIDAS

O fungo entomopatogênico Beauveria bassiana em BOVEMIP tem modo de ação pela colonização dos artrópodes pelas vias traqueal, oral e pelo tegumento.
Não são relatados casos de resistência de desenvolvimento de pragas a fungos entomopatogênicos e o risco de desenvolvimento de resistência a BOVEMIP é considerado relativamente baixo devido ao seu complexo modo de ação.
No entanto, boas práticas de manejo de resistência devem ser sempre seguidas para manter a eficácia e a longevidade de BOVEMIP como uma ferramenta útil no manejo de pragas.
BOVEMIP deve ser usado como parte de uma estratégia de manejo de resistência de pragas que inclua a rotação de produtos eficientes e com diferentes modos de ação. Sempre que disponíveis e eficazes, devem-se integrar múltiplos métodos de controle de (ex.: químico, biológico, cultural) dentro de programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP).
Qualquer agente de controle de insetos pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC - BR recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
- Utilizar somente as doses recomendadas e não utilizar inseticidas com o mesmo modo de ação em gerações consecutivas da mesma praga;
- Consultar um Engenheiro Agrônomo para orientações mais detalhadas sobre o Manejo de Resistência a Inseticidas;
- Visitar o site do IRAC (www.irac-online.org.br) para obter mais informações sobre o manejo de resistência de pragas a inseticidas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Além dos métodos recomendados para o manejo de resistência inseticidas, incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Químico, Cultural, Biológico etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponíveis e apropriado.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas - IRAC.

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