Bovéria-Guard CI

Geral
Nome Técnico:
Beauveria bassiana isolado IBCB 66
Registro MAPA:
24620
Empresa Registrante:
Vittia
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Beauveria bassiana isolado IBCB 66 50 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico, Acaricida microbiológico

Tipo: Saco
Material: Plástico de polietileno
Capacidade: 0,5 - 20 kg

Tipo: Saco
Material: Plástico de polietileno e Multicamada metalizada ou aluminizada
Capacidade: 0,5 - 100 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

BOVÉRIA-TURBO WP é um produto microbiológico utilizado para o controle da mosca-branca (Bemisia tabaci raça B), no moleque da bananeira (Cosmopolites sordidus), no ácaro rajado (Tetranychus urticae), na cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e no bicudo da cana-de-açúcar (Sphenophorus levis) em todas as culturas nas quais ocorram.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

MOSCA-BRANCA (Bemisia tabaci raça B)

Para uma maior eficiência do produto BOVÉRIA TURBO WP no controle da mosca branca, o produto deverá ser aplicado no início de infestação da praga, com umidade relativa do ar acima de 70%. Deverão ser realizados até quatro aplicações em intervalo de 14 dias durante o ciclo da cultura. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.

MOLEQUE DA BANANEIRA (Cosmopolites sordidus)

A aplicação deve ser realizada na forma de pasta em iscas do tipo “telha” no total de 100 iscas /ha. Utilizar o volume de 50 mL de pasta fúngica/isca (1 x 109 esporos /mL de pasta). Realizar 3 aplicações. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.

ÁCARO RAJADO (Tetranychus urticae)

A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações em intervalos de 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.

CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis)

As aplicações deverão ser realizadas no início de infestação da praga. Deverão ser realizadas mais de uma aplicação. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.

BICUDO DA CANA-DE-AÇÚCAR (Sphenophorus levis)

Realizar uma única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área. Deverá ser realizada a aplicação de 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. A umidade relativa no momento da aplicação deverá ser superior a 46%. O volume de calda pode variar de 30 a 60 L/ha para aplicação aérea e de 80 a 300 L/ha em aplicação terrestre.

MODO/ EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

APLICAÇÃO TERRESTRE: A aplicação deve ser realizada através de pulverizador costal ou tratorizado, equipado com pontas que reduzam as perdas por deriva e promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 80 a 300 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA

Para as aplicações foliares, utilizar avião agrícola equipado com barra com bicos, que promovam uma cobertura homogênea, conforme as recomendações do fabricante. Aplicar volume de calda de 30 a 60 L/ha.

LIMPEZA DO TANQUE E BICOS DE PULVERIZAÇÃO

A limpeza deve ser realizada antes do preparo da calda de pulverização. Possui objetivo de eliminar resíduos de herbicidas, inseticidas e/ou fungicidas químicos. Deve ser realizada com sabão neutro, longe de lagos e rios. Os resíduos devem ser descartados em local apropriado de acordo com a legislação.

PREPARO DA CALDA

- A aplicação deve ser realizada logo após o preparo da calda de pulverização e o equipamento utilizado deve realizar a agitação constante da calda.
- O volume de calda deve ser adequado, garantindo a cobertura total da área aplicada, seguindo os parâmetros mais indicados para a cultura tratada.
- Adicionar adjuvante ao volume de calda.
- Verificar a compatibilidade biológica de produtos químicos utilizados em mistura. As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado, com umidade relativa do ar acima de 60%.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

- Evitar efetuar pulverizações nas horas mais quentes do dia (temperatura superior a 30 ºC);
- Velocidade do vento: até 10 km/h;
- Umidade relativa do ar deverá ser igual ou superior a 60%;
- As aplicações deverão ser realizadas nos horários mais frescos do dia ou com céu nublado;
- Evitar efetuar pulverizações em condições de inversões térmicas ou de calmaria total que possam ocorrer no início do dia, fim de tarde ou após chuvas prolongadas intensas;
- Durante as pulverizações, observar a direção e intensidade dos ventos.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Não determinado em função da não necessidade de estipular o Limite Máximo de Resíduos (LMR) para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS

Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.

LIMITAÇÕES DE USO

Recomenda-se aplicar BOVÉRIA-TURBO WP sob condições climáticas favoráveis à infecção da praga pelo fungo entomopatogênico Beauveria Bassiana isolado IBCB 66, ou seja, em dias nublados ou à noite com temperaturas amenas (máximo 28ºC) e umidade relativa do ar superior a 70%. Nestas condições, a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor. A radiação UV é um dos fatores responsáveis pela redução da viabilidade dos conídios, portanto, deve ser sempre evitada. Armazenar o produto preferencialmente em câmara fria/geladeira ou em locais frescos e arejados.

Tempo de armazenamento

O produto BOVÉRIA-TURBO WP pode ser armazenado sob a refrigeração a 8°C ou - 15°C ou a 22°C por até 90 dias.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de fitopatógenos a cepa IBCB 66.

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