Brasão CI

Geral
Nome Técnico:
Lambda-cialotrina
Registro MAPA:
9508
Empresa Registrante:
SM Agrocare Brasil
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Lambda-Cialotrina 50 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Fisiológico

Indicações de Uso

Frasco plástico: 100,250,500 mL; 1 e 2 L

Bombona plástica: 5,10,15 e 20L

Balde plástico: 20,25 e 50 L

Tambor plástico e metálico: 50, 100, 200 e 500 L

INSTRUÇÕES DE USO

MODO DE APLICAÇÃO

Algodão/Batata/Feijão/Milho/Tomate/Trigo:
Terrestre: A aplicação terrestre poderá ser realizada através de pulverizadores costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados, de maneira uniforme com uma boa cobertura da cultura tratada. Utilizar pulverizadores dotados de bicos cônicos da série D, ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol² (psi) no caso de costais, e 80 a 150 lbs/pol² (psi) quando tratorizado.
Volume de calda:
Pulverizador costal manual: 150 a 250 L/ha;
Pulverizador costal motorizado: 40 a 100 L/ha;
Pulverizador tratorizado conforme a seguir:
Algodão............100 – 150 L/ha
Batata...............300 – 800 L/ha
Feijão................100 – 150 L/ha
Milho.................100 – 150 L/ha
Tomate..............400 - 800 L/ha
Trigo..................100 – 150 L/ha

Algodão/Feijão/Milho/Trigo:
Aérea: Para a aplicação aérea, utilizar pulverizadores de barra com bicos de jato cônico vazio da série D, ou equivalente, com a combinação adequada de ponta e difusor, ou bicos rotativos do tipo Micronair. O número e espaçamento dos bicos devem atender uma disposição que permita uma uniformidade de aplicação, distribuição das gotas e faixa de deposição, evitando a influência e perda das gotas pelos vórtices das pontas das asas. Altura de voo: 3 a 5 metros; volume de calda: 10 a 20 L/ha; faixa de deposição: 20 metros. O volume de calda pode variar de acordo com o desenvolvimento das plantas ou estado vegetativo, variedade e espaçamento no momento da aplicação. Para melhor eficácia na aplicação, observar para que seja feita nas horas mais frescas do dia, umidade relativa do ar mínima de 55% e velocidade de vento entre 2 e 10 km/h.

INTERVALO DE SEGURANÇA PARA CADA CULTURA

Algodão: 10 dias;
Batata e Tomate: 3 dias;
Feijão, Milho e Trigo: 15 dias.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Fitotoxicidade: O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, quando aplicado conforme instruções de uso.
Compatibilidade: Não foi observada incompatibilidade de BRASÃO com outros produtos. Antes de misturar produtos recomenda-se a realização de testes prévios de compatibilidade física, química e biológica.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema. Incluir outros métodos de controle de pragas, dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

GRUPO 3A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida BRASÃO pertence ao grupo 3A (Moduladores de canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do BRASÃO como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar BRASÃO ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de BRASÃO podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do BRASÃO, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos 3A não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BRASÃO ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas.
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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