Bula BTControl

Composição
Bacillus thuringiensis var. kurstaki cepa HD-1 | 7 % |
Classificação
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico |
Calda Terrestre | Dosagem | |
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | ( veja aqui ) | ( veja aqui ) | |
Chrysodeixis includens (Falsa-Medideira) | ( veja aqui ) | ( veja aqui ) | |
Helicoverpa armigera (Helicoverpa) | ( veja aqui ) | ( veja aqui ) |
Frasco Plástico (PEAD) 1 e 2L
Bombona Plástico (PEAD) 5, 10, 20, 25 e 50L
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Modo de aplicação terrestre. Pós-emergência. O produto é aplicado via pulverização foliar utilizando equipamentos convencionais como costais manuais, motorizados ou tratorizados, com vazão ajustada para o volume de calda indicado. As aplicações devem ser realizadas preferencialmente nas horas mais frescas do dia, no final da tarde ou à noite. Não aplicar em dia de chuva. Em caso de chuva após o tratamento, repetir a aplicação. Como o produto age como veneno estomacal de lagartas, estas devem ingerir alguma quantidade de folhas tratadas. Assim, deve-se observar para que ocorra uma total cobertura das folhas durante a aplicação.
Volume de calda: 200 L/há.
Estratégia de uso: inundativa.
Limpeza do Equipamento
- Limpar muito bem o tanque/bicos do pulverizador para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos.
Atenção:
a) Não realizar a limpeza do pulverizador próximo de lagos, rios ou reservas de água.
b) Realizar esta limpeza em local adequado onde os resíduos tenham o destino estabelecido em legislação.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este produto.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS
4 horas, ou até a secagem da calda. Caso necessite entrar na área tratada antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou a noite, em dias nublados ou com garoa bem fina. Nessas condições, a exposição dos conídios (esporos) da bactéria à radiação UV do sol (fator de inviabilização da bactéria) é menor.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados. Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, produtos para controle (fungicidas, inseticidas, acaricidas etc.) manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.
Não existem informações sobre o desenvolvimento de resistência de Bacillus thuringiensis var. kurstaki.
Qualquer agente de controle de inseto, ou doença pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido o desenvolvimento de resistência.
O comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC-BR – recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
-Qualquer produto para controle de insetos, ou doenças da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
-Utilizar somente as dosagens recomendadas no rótulo/bula.
-Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI.
-Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. resistência genética, controle cultural, biológico etc.) dentro do Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.