BTel CI

Geral
Nome Técnico:
Bacillus thuringiensis, isolado CBMAI 1398
Registro MAPA:
29022
Empresa Registrante:
Dillon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus thuringiensis, Isolado CBMAI 1398 0,00318 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um inseticida microbiológico a base de Bacillus thuringiensis, isolado CBMAI 1398, específico para controle de lagartas (estágio larval de lepidópteros) com ação por ingestão, utilizado em pulverizações em infestações iniciais de lagartas que atacam folhas e partes reprodutivas da cultura. Após a praga ingerir o produto, ocorre a reação destrutiva das células do intestino, ocasionando ruptura do tecido e desencadeando um processo de infecção generalizada (septicemia) e morte. É indicado para controle da praga Plutella xylostella (Traça-das-crucíferas), cuja eficiência foi comprovada para a cultura do repolho, e para o controle de Helicoverpa armigera (Helicoverpa; lagarta; lagarta-do-algodão; lagarta-das-vagens), cuja eficiência foi comprovada para a cultura da soja. Pode ser aplicado em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos.

MODO DE APLICAÇÃO

Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados. Diluir a dose recomendada em água. A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação. Limpar muito bem o tanque/bicos de pulverização para eliminar resíduos de inseticidas, herbicidas ou fungicidas químicos, que possam danificar o ingrediente ativo biológico. Aplicar na forma de pulverização foliar sobre a cultura, por meio de pulverizadores de barra (tratorizados) e costal (manual ou motorizado).

Condições climáticas recomendadas durante a pulverização

Recomenda-se aplicar, preferencialmente, nas horas mais frescas do dia, como no início da manhã ou final da tarde. Preparo da calda: Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água limpa em até ¾ de sua capacidade. Ligar o agitador a baixa velocidade e adicionar o produto. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 4 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Use de acordo com as recomendações da bula/rótulo e observe as precauções necessárias. Para informações referentes à compatibilidade do produto, consulte o fabricante.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência em uma determinada praga localizada. Algumas estratégias podem prevenir a evolução da resistência:
- Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos, que de ação efetivos para a praga alvo;
- Fazer o monitoramento do cultivo, quanto ao aparecimento das pragas, para uma rápida utilização, evitando que as populações cheguem a números muito altos que permitam o surgimento de mutações, que levem a resistência;
- Seguir as recomendações de bula quanto o número de aplicações;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Preservar organismos não alvos e organismos benéficos;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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