BTP 002-18AB CI

Geral
Nome Técnico:
Bacillus subtilis
Registro MAPA:
29925
Empresa Registrante:
Total Biotecnologia
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Bacillus subtilis isolado CCTB04 1 x 10¹¹ endósporos viáveis/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Nematicida Microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Agente biológico de controle
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Não Lavável Bag-in-box Fibra celulósica com saco plástico interno Flexível Composto Líquido 1,5 / 3 L
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 / 20 L
Não Lavável Contentor Intermediário para Granel (intermediate bulk container (IBC)) Plástico com estrutura metálica externa Rígida Líquido 1000 L

INSTRUÇÕES DE USO

BTP 002-18AB é um nematicida microbiológico composto por Bacillus subtilis isolado CCTB04, possui diferentes mecanismos de ação. Com alta capacidade de competição no solo, coloniza o sistema radicular formando filme protetor de raiz, dificultando a penetração dos nematoides no sistema radicular, além de produção de metabólitos secundários que afetam o ciclo biológico dos nematoides. Indicado para o controle das pragas citadas na bula.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Para o controle de Nematoide-de-galhas (Meloidogyne incognita): realizar uma única aplicação, em sulco de plantio
Para o controle de Nematoide-das-lesões-radiculares (Pratylenchus brachyurus): realizar aplicação única, via tratamento de semente.

MODO DE APLICAÇÃO:

Tratamento de sementes (TS): Diluir a dose recomendada do produto na proporção de 500 mL água/100kg de sementes. A mistura deve ser agitada até completa homogeneização.
Aplicação no sulco de plantio: Para aplicação no sulco de plantio deve-se utilizar pulverizador costal ou de barra calibrado a pressão constante utilizando um volume de calda que possibilite boa distribuição do produto.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.

PREPARO DA CALDA:

Antes de iniciar o preparo, garantir que o tanque, mangueiras, filtros e pontas do pulverizador estejam devidamente limpos. Não havendo necessidade de ajustes em pH e dureza da água utilizada, deve-se encher o tanque do pulverizador até um terço de seu nível. Posteriormente, deve-se iniciar a agitação e adicionar gradativamente a quantidade necessária de BTP 002- 18AB. Feito isso, deve-se completar o volume do tanque com água quando faltar 3 a 5 minutos para o início da pulverização. A prática da pré-diluição é recomendada. A agitação no tanque do pulverizador deverá ser constante da preparação da calda até o término da aplicação, sem interrupção. Ao final da atividade, deve-se proceder com a limpeza do pulverizador.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

Não determinado em função da não necessidade de estipular o limite máximo de resíduo (LMR) para este ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Uso exclusivo para culturas agrícolas. Não foi observado nenhum sintoma de fitotoxicidade na cultura tratada com as doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como os controles: cultural, biológico, microbiano, comportamental, químico, e uso de variedades resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, resultando em falhas no controle da praga. O uso sucessivo de produtos do mesmo mecanismo de ação pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes.
Para manter a eficácia e longevidade do BTP 002-18AB como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, adotar as seguintes práticas que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis etc.;
• Respeitar as recomendações de dose, número máximo de aplicações permitidas e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Aplicações sucessivas de BTP 002-18AB podem ser feitas desde que o intervalo das aplicações não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do BTP 002-18AB ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
• Informações sobre possíveis casos de resistência em doenças devem ser encaminhados para o FRAC-BR (www.frac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

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