Bv-Bio WP
| Geral | ||
|---|---|---|
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Nome Técnico:
Beauveria bassiana, isolado IBCB 66
Registro MAPA:
44324
Empresa Registrante:
Apoena Biosoluções |
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| Composição | ||
|---|---|---|
| Ingrediente Ativo | Concentração | |
| Beauveria bassiana, isolado IBCB 66 | 50 g/kg | |
| Classificação | ||
|---|---|---|
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato
Agricultura Orgânica:
Sim |
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Indicações de Uso
| Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
|---|---|---|---|
| Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) | veja aqui | veja aqui | |
| Cosmopolites sordidus (Moleque da bananeira) | veja aqui | veja aqui | |
| Dalbulus maidis (Cigarrinha do milho) | veja aqui | veja aqui | |
| Hypothenemus hampei (Broca do café) | veja aqui | veja aqui | |
| Sphenophorus levis (Bicudo da cana de açúcar) | veja aqui | veja aqui | |
| Tetranychus urticae (Ácaro rajado) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
| Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
|---|---|---|---|---|---|
| Não Lavável | Frasco | Plástico | Rígida | Sólido | 1 / 2 KG |
| Não Lavável | Saco | Plástico | Flexível | Sólido | 1 / 5 / 10 / 20 / 25 / 50 KG |
INSTRUÇÕES DE USO:
BV-BIO WP é um inseticida e acaricida microbiológico a base de Beauveria bassiana. Indicado para o controle de Bemisia tabaci raça B (mosca-branca), Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira), Tetranychus urticae (ácaro rajado), Dalbulus maidis (cigarrinha do milho), Sphenophorus levis (bicudo da cana de açúcar) e Hypothenemus hampei (broca-do-café).
MODO DE APLICAÇÃO:
Terrestre, diretamente sobre a praga alvo utilizando equipamentos como pulverizador costal ou tratorizado.
Utilizar 200 litros de calda por hectare sendo recomendado que a calda esteja em agitação constante para homogeneização da calda.
Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27º C ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como com umidade relativa do ar abaixo de 70%.
Alvo biológico 1: Bemisia tabaci raça B (mosca-branca)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para as culturas de soja e pepino. Dose de 0,75 x 1012 conídios/ha. A aplicação deve ser realizada com umidade relativa acima de 70%. Reaplicar em intervalo de 14 dias, e não devem ser efetuadas mais de que 4 aplicações por safra da cultura.
Alvo biológico 2: Cosmopolites sordidus (moleque da bananeira)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da bananeira. Dose de 5 x 1012 conídios/ha. A aplicação deve ser realizada: 100 iscas do tipo "telha"/ha; 50 ml de pasta fúngica/ isca; 1 x 109 esporos/ml de pasta. Realizar 3 aplicações.
Alvo biológico 3: Tetranychus urticae (ácaro rajado)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do morango. Dose de 1 x 1012 conídios/100 litros de calda. A aplicação deve ser realizada em baixas infestações da praga, com umidade relativa elevada, em seis pulverizações a cada 3 a 4 dias, com o jato dirigido para a face inferior das folhas.
Alvo biológico 4: Dalbulus maidis (cigarrinha do milho)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do milho. Dose de 8 x 1012 conídios/ha. Realizar mais de uma aplicação.
Alvo biológico 5: Sphenophorus levis (gorgulho-da-cana ou bicudo da cana-de-açúcar)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura da cana-de-açúcar. Dose de 7,2 x 1012 de conídios/ha, aplicando-se 70% da calda no corte da soqueira (jato dirigido) e 30% sobre as plantas, com bico leque. Umidade relativa acima de 46%. Única aplicação após 1 mês da colheita da cultura, após constatada a presença de adultos da praga na área.
Alvo biológico 6: Hypothenemus hampei (broca-do-café)
Em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico. Eficiência agronômica comprovada para a cultura do café (Coffea arabica, Coffea canephora). Iniciar as aplicações quando o resultado do monitoramento indicar nível de infestação entre 1 e 3,5% nos "focos" ou na área toda. Realizar três pulverizações com intervalo de 25 a 30 dias entre elas: a primeira deve ser direcionada à "saia" do cafeeiro; as demais devem ser em planta inteira, com boa cobertura dos frutos. Aplicar no final da tarde com umidade relativa acima de 60% ou à noite; em dias nublados, com temperatura amena e umidade relativa acima de 70%, pode ser aplicado em qualquer horário. Em caso de ocorrência de chuva logo após a pulverização, é necessário reaplicar o produto. Continuar com o monitoramento, mesmo depois da terceira aplicação; se os resultados indicarem que o nível máximo de infestação foi atingido, aplicar novamente. Para a escolha da dose, o número de plantas por hectare deve ser levado em consideração; se o nível de infestação es ver em 3,5%, utilizar a maior dose indicada na faixa.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA E ÁREAS TRATADAS:
Intervalo de 4 horas ou até a secagem da calda. Caso seja necessário a reentrada na área antes deste prazo, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para a aplicação do produto.
LIMITAÇÃO DE USO:
Não utilize equipamentos com vazamentos.
Utilize equipamentos limpos para a aplicação.
Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
Não aplique em condições de alto índice pluviométrico.
Evite aplicar o produto em períodos de alto índice de radiação solar.
Recomenda-se aplicar o produto nas horas mais frescas do dia, preferencialmente ao final da tarde ou a noite, em dias nublados ou com garoa bem fina.
Evite misturas de tanques.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se o manejo integrado de pragas, envolvendo os princípios e medidas viáveis e disponíveis de controle como: controle varietal, controle microbiológico, controle biológico e o uso de cultivares resistentes, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
A utilização de produto de maneira inadequada pode levar a menor efetividade do controle de pragas e doenças. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC – BR recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência de inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos produtos:
• Qualquer produto para controle de insetos pragas ou doenças da mesma classe ou modo de ação, não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
• Incluir outros métodos de controle (ex. controle cultural, controle biológico, resistência genética etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas (IRAC-BR: www.iracbr.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).