Chess 500 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Pimetrozina
Registro MAPA:
3308
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Pimetrozina 500 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Couve-de-bruxelas Dosagem Calda Terrestre
Brevicoryne brassicae (Pulgão da couve) veja aqui veja aqui

Frasco (plástico): 0,1; 0,5; 1,0; 5,0 kg;

Saco (solúvel): 0,01; 0,02; 0,05; 0,06; 0,067; 0,07; 0,10 kg;

Saco de fibra de papel - 1,0; 2,0; 3,0; 4,0; 5,0; 10 e 20 kg;

Tambor (fibrolata com ou sem saco solúvel interno): 5, 10 e 20 kg;

Saco (papel contendo ou não saco solúvel interno): 0,01; 0,02; 0,05; 0,067 e 0,1 kg.

Saco (plástico contendo ou não saco solúvel interno): 0,05; 0,1; 0,2; 0,5; 1,0; 2,0; 5,0 e 20 kg;

Saco (aluminizado contendo ou não saco solúvel interno): 0,01; 0,02; 0,05; 0,067; 0,1; 0,2; 0,5; 1,0; 2,0; 5,0; 20 kg;

Big bag (ráfia/plástico): 350, 400, 450, 500, 550, 600, 620, 750, 800, 900, 937,5 e 1000 kg;

Tambor (plástico/fibra/ráfia com ou sem saco solúvel interno): 25, 40, 45, 50, 55, 57, 60, 90, 100, 180, 200, 220, 240, 500 kg;

Container (plástico): 500, 1000, 2000 kg;

Caixa (com ou sem saco plástico interno): 20 kg.

MODO DE APLICAÇÃO:

A dose recomendada do CHESS® 500 WG deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre, costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante dos bicos de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.

Pulverização terrestre:
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; turbo atomizador ou tratorizado com barra ou auto-propelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Utilizar os seguintes parâmetros:
- Pressão de trabalho: 100 a 400 KPA (costal) e 100 a 800 KPA (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm²;
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Algodão:
Aplicação terrestre: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 150 a 200 L/ha.

Aplicação aérea:
Aplicação aérea do produto com a utilização de aeronaves (aviões ou helicópteros), especializados e autorizados por órgãos oficiais competentes, obedecendo os parâmetros abaixo recomendados:
Equipamento de pulverização:
• Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”.
• Ângulo do jato a 135º ou 45º para trás ou
• Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU-5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º.
• Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 ?m).
• Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2.
Volume de calda de aplicação: Ao redor de 10 - 30 L/ha.
Largura da faixa de aplicação:
• Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 m.
• Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m.
• Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
• Altura do voo: 2 a 4 m acima do alvo, ajustado em função da velocidade do vento: Se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de voo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de voo.
Condições metereológicas:
• Temperatura do ar: Abaixo de 30º C.
• Umidade relativa do ar: Acima de 55%.
• Velocidade do vento: Média de 3 km/h até 10 km/h.
• Evitar condições de inversão térmica ou correntes convectivas.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorado com termohigrômetro.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
Tomate estaqueado: Nas aplicações com equipamento costal manual ou motor estacionário com mangueira e lança de aplicação, recomenda-se o uso de bicos de jato cônico e o ajuste do volume de água conforme o desenvolvimento da cultura. Volume de calda de 600 a 800 L/ha.
Melão e Melancia: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado com volume de calda de 800 L/ha.
Abóbora, Abobrinha, Chuchu e Maxixe: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal ou tratorizado através de turbo atomizador com volume de aplicação de 800 L/ha.
Alface, Acelga, Agrião, Almeirão, Chicória, Espinafre, Estévia, Mostarda e Rúcula: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado com volume de calda de 400 L/ha distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas.
Fumo: Nas aplicações com equipamento costal manual ou motor estacionário com mangueira e lança de aplicação, recomenda-se o uso de bicos de jato cônico e o ajuste do volume de água conforme o desenvolvimento das plantas. Utilizar vazão em torno de 400 L/ha.
Couve, Brócolis, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 400 L/ha distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas. Adicionar espalhante adesivo iônico na proporção de 0,1% v/v.
Batata: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal ou tratorizado com volume de calda ao redor de 500 L/ha.
Pepino: Pulverização foliar. Utilizar pulverizador costal manual, atomizador costal ou tratorizado através de turbo atomizador com volume de aplicação 800 L/ha.

Número, Época e Intervalos de aplicação:
Algodão: Fazer baterias de 2 a 3 aplicações dependendo da intensidade do ataque das pragas; Iniciar quando a praga alvo estiver presente em 5% das plantas examinadas para variedades susceptíveis a viroses e 10 a 15% de ataque para variedades tolerantes a viroses. Reaplicar somente quando a infestação atingir os níveis indicados.
Bicudo-do-algodoeiro: CHESS® 500 WG é indicado para ser aplicado somente no início das infestações, seja a partir de 35 dias após a emergência da cultura ou quando forem detectados níveis de infestação inicial de 1 a 2% de botões florais atacados. Realizar até 3 aplicações com intervalo de sete dias entre cada uma. Nunca empregar o produto para controle de Bicudo fora do período indicado.
Tomate estaqueado: Inspecionar a cultura em intervalos regulares e iniciar as aplicações quando for constatada a presença da praga. Fazer baterias de 2 a 3 pulverizações com um intervalo mínimo de 7 dias entre aplicações. Alternar com produtos de outros modos de ação.
Melão e Melancia: Na fase inicial da cultura, fazer a 1ª aplicação logo após a emergência de modo a proteger as plantas da transmissão de viroses que ocorrem já nas primeiras picadas dos insetos. Repetir as aplicações com intervalo mínimo de 7 dias e fazer alternância com produtos de outros modos de ação.
Se a praga já estiver presente em população alta, inclusive nas culturas adjacentes, ou em cultivares suscetíveis à transmissão de viroses, usar a dose maior.
Alface e Fumo: Fazer baterias de 2 a 3 aplicações dependendo da intensidade do ataque das pragas. Iniciar as aplicações no início da infestação e repetir com intervalos de 7 dias.
Couve, Brócolis, Couve-chinesa, Couve-de-bruxelas, Couve-flor e Repolho: Na fase inicial da cultura iniciar a inspeção nas folhas. Constatada a presença da praga, iniciar a bateria de 2 a 3 aplicações e repetir com intervalo de 7 dias. Adicionar espalhante adesivo não iônico na proporção de 0,1% v/v.
Batata: Fazer o monitoramento na cultura desde a fase inicial de desenvolvimento. Constatada a presença da praga, iniciar as pulverizações e seguir com intervalo de 7 dias, quando necessário.
Pepino: Fazer no máximo 03 aplicações. Na fase inicial da cultura, fazer a 1ª aplicação no aparecimento da praga, de modo a proteger as plantas da transmissão de viroses que ocorrem já nas primeiras picadas dos insetos. Utilizar dose maior em situação de condições de alta infestação, áreas com histórico da praga ou quando o clima for favorável ao ataque. Intervalo mínimo de 7 dias entre as aplicações.
Crisântemo, Plantas Ornamentais e Rosa: A dose recomendada do CHESS® 500 WG deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com qualquer tipo de equipamento terrestre costal manual ou motorizado. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, devese observar recomendação do fabricante dos bicos de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho. Pulverização foliar. Utilizar volume de calda entre 600 e 1000 l/ha distribuindo uniformemente a calda sobre as folhas das plantas. Antes de realizar a aplicação, recomenda-se aplicar o produto em uma pequena área com antecedência mínima de 7 dias para confirmação de seletividade sobre as diferentes variedades.
Tecnologia De Aplicação: As doses deverão ser obedecidas de acordo com a recomendação da bula do produto.
1. Volume de calda --------------------------------------------------600 a 1.000 L/ha.
2. Diâmetro Mediano Volumétrico de gotas (DMV) -------------200 a 400 µm.
3. Pressão de máxima na saída do bico de pulverização-------100 psi.
4. Cobertura no alvo ----------------------------------------------------30 a 40 gotas/cm2.
5. Evitar escorrimento pelas folhas.
Equipamentos De Pulverização: Bomba estacionária com mangueira e com barra com 4 pontas espaçadas de 25 cm, posicionando na vertical na cultura da rosa e horizontal nas demais culturas de ornamentais. Para cultivos em vasos, pulverizar com jato dirigido produzindo uma boa cobertura tomando cuidado de não deixar escorrer. A ponta de pulverização recomendada será jato plano 11002 a 11003 utilizando uma pressão máxima de 4 bar (60psi) ou jato cônico TX8002 a TX8003 com pressão entre 4 a 7 bar (60 a 100 psi).
Preparo da calda: o abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e complementar o produto com água. Dissolver o produto previamente em água e depois acrescentar o adjuvante. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de iniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos Equipamentos de Proteção Individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Fitotoxicidade para a cultura indicada:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
Entretanto, devido ao grande número de espécies e variedades de plantas ornamentais que podem vir a ser afetadas pelas pragas indicadas nesta bula, recomenda-se que o USUÀRIO aplique preliminarmente o produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto, 7 dias antes de sua aplicação em maior escala.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 9B INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida CHESS® 500 WG pertence ao grupo 9B (Moduladores de canais TRPV de órgãos cordonotais) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do CHESS® 500 WG como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 9B. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar CHESS® 500 WG ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de CHESS® 500 WG podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do CHESS® 500 WG, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos derivados de piridina de azometina não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do CHESS® 500 WG ou outros produtos do Grupo 9B quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e a modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).

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