Comprenil Mixx
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Clorotalonil; Trifloxistrobina; Ciproconazol
Registro MAPA:
24223
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Clorotalonil | 600 g/kg | |
Trifloxistrobina | 80 g/kg | |
Ciproconazol | 40 g/kg |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
2 - Produto Altamente tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Contato, Mesostêmico, Sistêmico |
Indicações de Uso
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Pyricularia grisea (Brusone) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Phakopsora pachyrhizi (Ferrugem asiática) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bag in box
Material: Fibra celulósica com saco plástico interno
Capacidade: 20 kg;
Tipo: Balde
Material: Metálico / Plástico
Capacidade: 30 kg;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;
Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica revestida com plástico
Capacidade: 50 kg;
Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica revestida com plástico metalizado / Fibra celulósica
Capacidade:
Tipo: Frasco
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 2 kg;
Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica / Fibra celulósica revestida com plástico / Fibra celulósica revestida com plástico metalizado / Plástico / Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;
Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;
Tipo: Sachê
Material: Fibra celulósica / Fibra celulósica revestida com plástico / Fibra celulósica revestida com plástico
metalizado / Plástico / Plástico metalizado
Capacidade: 0,1 kg;
Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica / Fibra celulósica com saco plástico interno / Metálico / Plástico
Capacidade: 220 kg.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um fungicida de contato, mesostêmico e sistêmico dos grupos químicos lsoftalonitrila Estrobirulina e Triazol. Contém três moléculas, o CLOROTALONIL, a TRIFLOXISTROBINA e CIPROCONAZOL com diferente modo de ação de acordo com o FRAC; O Clorotalonil classificado no grupo M5, tem de atividade de contato multi-sítio amplo espetro de ação; o Trifloxistrobina, classificado no grupo C3, age inibindo a respiração mitocondrial dos fungos, no complexo Ili da respiração celular (citocromo bc1 - ubiquinol oxidase no, sítio Qo); o Ciproconazol, classificado no grupo G1, age inibindo a biossíntese de ergosterol, especificamente desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51). Este produto é indicado para aplicação foliar no controle das doenças nas culturas arroz, café, soja e trigo.
MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS
O produto pode ser aplicado por meio de aplicação foliar terrestre ou aérea. A boa cobertura das plantas na hora da aplicação é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem determinar a pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
PREPARO DE CALDA
Agitar bem a embalagem do produto antes de colocar no tanque de aplicação. Primeiro adicionar água limpa no tanque até a metade de sua capacidade, em seguida colocar o produto na dose recomendada conforme o controle a ser realizado (cultura/alvo), acrescentar o óleo vegetal ou mineral, dependendo da recomendação da cultura, na proporção recomendada (cultivo/alvo), e posteriormente completar com água limpa até a quantidade de calda estabelecida. Manter sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização.
EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Realizar pulverização foliar, utilizando pulverizador costal, tratorizado ou turbo atomizador com volume de aplicação entre 100 a 400 Uha, dependendo da cultura, sempre assegurando uma boa cobertura na aplicação.
Aplicação Terrestre
Equipamento costal
Deve-se utilizar pulverizador costal providos de bicos tipo leque Oato plano uniforme). Realizar calibração do equipamento, assegurando completa cobertura nas plantas. Seguir recomendações do fabricante da ponta ou do bico para determinação do tamanho da gota. O aplicador deve evitar a sobreposição, bem com a deriva, direcionando corretamente para o alvo desejado. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo. Equipamento tratorizado de barra: Deve-se utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou auto propelidos munidos com bicos tipo jato plano comum ou cônico seguindo o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. Usar velocidade de aplicação que possibilite boa uniformidade de deposição das gotas com rendimento operacional. Atentar para a altura da barra, lavando em conta sempre o ângulo de pulverização do bico para que o produto possa cobrir uniformemente todas a área aplicada. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Equipamento tratorizado
Turbopulverizadores
Utilizar pulverizador tratorizado montado ou tracionados, dotado de bico hidráulicos do tipo cone vazio, com espaçamento entre bicos determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. Seguir a pressão de trabalho adequada para a produção do tamanho de gota ideal e o volume de aplicação desejado, conforme recomendações do fabricante da ponta ou do bico. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo.
Aplicação aérea
Equipamento
Arroz, Soja, Trigo
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com bicos rotativos ou barras com bicos hidráulicos de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício dos bicos, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm2 e uma cobertura de pulverização uniforme.
Volume de calda
Recomenda-se o volume de 20 a 40 L/ha de calda.
Largura e altura de voo
Altura de voo deverá ser de 3 a 4 metros do alvo a ser atingido, atentando à segurança da operação e à cobertura adequada do alvo. A largura de faixa de deposição efetiva dedeve ser de 15 a 18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). Evitar a sobreposição ou falha entre as faixas de aplicação utilizando tecnologia apropriada.
Condições meteorológicas
Deve se respeitar as condições meteorologicas, para se evitar perdas por deriva ou evaporação do produto.
Condições climáticas recomendadas
A velocidade do vento adequada enter 3 e 10 km/hora, temperaturas entre 25 e 28°C e umidade relativa enter 60 e 70%.
- Observe as normas técnicas previstas na Instrução Normativa nº 2/2008 e Decreto nº 86.765/1981 do Ministério da Agricultura, quando a pulverização utilizar aeronaves agrícolas respeitando as disposições constantes na legislação estadual e municipal.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item "Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana". Passos para realizar a limpeza do equipamento:
1. Esvazie o equipamento de pulverização. Enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras e bicos. Solte e fisicamente remova os depósitos visíveis do produto.
2. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (solução com 3% de AMÔNIA) na proporção de 1 % (1 litro para 100 litros de água). Circule esta solução pelas mangueiras, barras e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barra e bicos. Esvazie o tanque.
3. Remova e limpe bicos, filtros e difusores em um balde com solução de limpeza.
4. Repita o passo 2.
5. Enxaguar completamente o pulverizador, mangueiras, barras e bicos com água limpa diversas vezes.
Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
Gerenciamento de deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Sigas as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (> 150 a 200 µm). A presença de culturas sensíveis nas proximidades, condições climáticas e infestação podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições ambientais desfavoráveis.
Controlando o diâmetro de gotas - Técnicas Gerais
Volume
Use bicos de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Bicos com uma vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão
Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. Quando maiores volumes forem necessários, use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico
Use o tipo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Na maioria dos bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Controlando o diâmetro de gotas - Aplicação aérea
Número de bicos
Use o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme.
Orientação dos bicos
Direcionando os bicos de maneira que o jato esteja dirigido para trás, paralelo a corrente de ar produzirá gotas maiores que outras orientações.
Tipo de bico
Bicos de jato cheio, orientados para trás produzem gotas maiores que outros tipos de bico.
Comprimento da barra
O comprimento da barra não deve exceder¾ da asa ou do comprimento do motor - barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura de voo
Aplicações a alturas maiores que 3,0 m acima da cultura aumentam o potencial de deriva.
Altura da barra
Regule a altura da barra para a menor possível para a cultura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento de solo, a barra deve permanecer nivelada de acordo com a cultura com o mínimo de solavancos, proporcionando sobreposição homogênea dos jatos dos bicos.
Ventos
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 5Km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 16Km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações
Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão Térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr do sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo. No entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPl's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- Não utilizar o produto em desacordo às especificações do rótulo e bula.
- Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
FITOTOXICIDADE PARA AS CULTURAS INDICADAS
Quando utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas recomendadas.
AVISO AO USUÁRIO
O produto deve ser utilizado de acordo com as recomendações da bula/rótulo. A RAINBOW DEFENSIVOS AGRÍCOLAS LTDA. não se responsabilizará por danos ou perdas resultantes do uso deste produto de modo não recomendado especificamente na bula/rótulo. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. O usuário assume todos os riscos associados ao uso não recomendado.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada.
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência. Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos dos grupo M5, C3 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
- Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO M05 FUNGICIDA
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida é composto por Clorotalonil + Ciproconazol + Trifloxistrobina, que apresentam mecanismo de ação sistêmica, pertencentes aos Grupo M5, C3 e G1 respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).