Diafentiuron 500 SC Proventis CI

Geral
Nome Técnico:
Diafentiurom
Registro MAPA:
43818
Empresa Registrante:
Proventis
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Diafentiurom 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Tipo: Bombona.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 5,0 - 250 L.

Tipo: Contentor intermediário(IBC).
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 20 - 1.000 L.

Tipo: Frasco.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 0,05 - 6,0 L.

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 20 - 1.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

IMPORTANTE: As informações a seguir foram aprovadas pelo Ministério da Agricultura, IBAMA e Ministério da Saúde. A sua leitura, antes do uso do produto, é de extrema importância para obter as orientações do uso correto e, consequentemente, o seu devido aproveitamento econômico e de eficiência agronômica, além das precauções ao meio ambiente e à saúde humana. O produto é um acaricida e inseticida de contato e ingestão, indicado para o controle das pragas nas culturas e doses presentes na bula

MODO DE APLICAÇÃO:
O produto deve ser diluído em água e aplicado na forma de pulverização foliar.

Aplicação terrestre:
Algodão: Utilizar pulverizador costal ou tratorizado provido de bicos de jato leque ou cônico.
Batata: Utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado.
Berinjela/Pepino: Utilizar pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado.
Café: Utilizar pulverizador atomizador costal ou tratorizado provido de bicos de jato cônico.
Feijão: Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado provido de pontas de jato leque ou cônico.
Rosa: Pode ser utilizado qualquer tipo de equipamento terrestre. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante dos bicos de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
Soja: Utilizar pulverizador costal manual ou tratorizado provido de pontas de jato leque ou cônico.

Aplicação aérea, somente nas culturas de algodão e soja:

Equipamento de pulverização:
- Utilizar bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45” e ângulo do jato a 135º ou 45º para trás ou atomizador rotativo “MICRONAIR (AU-5000) com ângulo das pás das hélices ajustadas em 65º.
- Calibrar o equipamento para formação de gotas médias (200 a 400 micras).
- Densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2.

Largura da faixa de aplicação:
- Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 m
- Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m
- Aeronaves do tipo Dromader: 25 m
- Altura do vôo: 2 a 4 m acima do alvo, ajustado me função da velocidade do vento: se o vento tender para velocidades maiores, reduzir a altura de vôo, se o vento tender para velocidades menores, aumentar a altura de vôo.

Condições meteorológicas:
- Temperatura do ar: Abaixo de 30oC
- Umidade relativa do ar: Acima de 55%
- Velocidade do vento: Mínima de 3 Km/h e máxima de 10 Km/h
Obs: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termohigrômetro.

Cuidados no preparo da calda e durante a pulverização:
• Preparo da calda:
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado com a vazão desejada e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. No preparo da calda, adicione água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, adicione a dose recomendada do produto, acione o agitador (manual ou mecânico) e complete o volume do tanque do pulverizador com água limpa, mantendo a agitação constante.

• Durante a aplicação:
Independente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda da barra do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.

• Gerenciamento de deriva:
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Lavagem do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação, fazer a completa limpeza do equipamento pulverizador, reduzindo assim a formação de depósitos sólidos de difícil remoção e a contaminação cruzada de agrotóxicos nas aplicações futuras.
O adiamento da limpeza, mesmo que por poucas horas, dificulta a limpeza. Além de seguir as recomendações de limpeza do fabricante do equipamento, seguir os seguintes passos durante a limpeza do pulverizador:
- Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
- Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque.
- Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza, como a utilização dos EPIs indicados durante a aplicação.
- Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis.
- Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual e/ou Municipal vigente na região da aplicação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
Aplicar o produto somente conforme as recomendações de uso da bula. FITOTOXICIDADE: Quando utilizado nas dosagens recomendadas o produto não causa efeitos fitotóxicos às culturas indicadas. Não aplicar através de sistemas de irrigação. Consultar sempre um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o Manejo de Resistência. Outras restrições a serem observadas: Não foram observadas, até o momento, restrições de uso para as culturas recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

GRUPO 12A INSETICIDA

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida pertence ao grupo 12A (Inibidores de ATP sintetase mitocontrial) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 12A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar o produto ou outro do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas do produto podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico Feniltiouréia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do produto ou outros do Grupo 12A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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