Diuron Nortox 500 SC
Geral | ||
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Nome Técnico:
Diuron
Registro MAPA:
8895
Empresa Registrante:
Nortox |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Diurom | 500 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência, Pré-emergência |
Indicações de Uso
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade (Litros): 5; 10; 20; 25; 200 e 1.000 L;
Tipo: Botijão
Material: Plástico
Capacidade (Litros): 5; 10; 20; 25; 50; 100; 110; 125; 200; 500 e 1.000 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade (Litros): 0,5 e 1,0 L;
Tipo: Isotanque retornável (IBC)
Material: Plástico
Capacidade (Litros): 500 e 1.000 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico/Metálico
Capacidade (Litros): 50; 100; 110; 125 e 200 L;
Tipo: Tambor retornável
Material: Aço inox
Capacidade (Litros): 50; 100; 110; 125 e 200 L;
Tipo: Tanque estacionário
Material: Aço inox/ Polietileno/ Polipropileno/ Poliéster e fibra de vidro
Capacidade (Litros): 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 30.000; 35.000; 40.000; 45.000; 50.000; 55.000 e 60.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO
DIURON NORTOX 500 SC é um herbicida sistêmico, apresentado sob a forma de suspensão concentrada com eficiência no controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas, em préemergência e pós-emergência precoce nas culturas do abacaxi, algodão, café, cana-de-açúcar e citros.
NÚMERO, ÉPOCA E MODO DE APLICAÇÃO
ALGODÃO: Realizar uma aplicação em área total ou em faixa logo após o plantio e antes da emergência das plantas daninhas. Aplicar em jato dirigido quando a cultura apresentar altura acima de 30 cm na pós-emergência inicial das plantas daninhas.
CAFÉ: Realizar uma aplicação por ano, sendo uma após a arruação ou após a esparramação. As doses recomendadas referem-se a hectare tratado e deve-se descontar a área ocupada pelas saias dos cafeeiros.
Pode ser aplicado em pré-emergência ou após a emergência das plantas infestantes.
Quando estas estiverem em pós-emergência, aplicar no estádio máximo de 4 folhas para as dicotiledôneas e 2 folhas perfilhos para as gramíneas.
NÃO utilizar o produto em café com menos de 2 anos de idade.
NÃO atingir as folhas da cultura na pulverização do produto.
NÃO ultrapassar as doses recomendadas de acordo com o tipo de solo.
CANA-DE-AÇÚCAR: Realizar uma aplicação em área total após o plantio da cana e antes da emergência das plantas daninhas e em jato dirigido na pós-emergência inicial das plantas daninhas e da cultura.
Aplicação aérea: aplicar na pré-emergência das plantas daninhas e da cultura.
CITROS: Realizar uma aplicação em pré ou pós-emergência precoce das plantas daninhas no início das chuvas e em plantas já estabelecidas no mínimo a um ano e meio. Aplicar em jato dirigido, sem atingir as folhas da cultura.
ABACAXI: - Após o plantio: Aplicar 3,2 a 6,4 L/ha em pré-emergência das plantas infestantes, sendo a dose de 6,4 L/ha para áreas com alta infestação ou em pós-emergência inicial;
- Antes da diferenciação floral: Aplicar 1,6 a 3,2 L/ha nas entrelinhas com jato dirigido;
- Após a diferenciação floral: Aplicar 1,6 a 3,2 L/ha nas entrelinhas. Nunca aplicar mais que 6,4 L/ha por ciclo da cultura.
Áreas tratadas poderão ser plantadas com abacaxi ou cana-de-açúcar um ano após a última aplicação.
Realizar uma única aplicação por safra da cultura.
MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
O produto é aplicado sobre o solo bem preparado, livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida. Pode ser aplicado através de pulverizadores costais manuais e tratorizados ou aeronaves.
PREPARO DE CALDA
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre o alvo.
APLICAÇÃO TERRESTRE
Culturas indicadas
Abacaxi, Algodão, Café, Cana-de-açúcar e Citros
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Não realizar aplicação com pulverizador costal na cultura do café. Utilizar barra protegida para aplicação em jato dirigido nas culturas do café e citros. Não sobrepor as faixas de aplicação, a fim de evitar acúmulo de produto no solo e ocasionar danos significativos a cultura.
Volume de calda para as culturas Algodão, Café, Cana-de-açúcar e Citros
200 a 400 L/ha quando aplicado em pré-emergência.
300 a 400 L/ha quando aplicado em pós-emergência.
Volume de calda para o Abacaxi
De 250 a 400 L/ha quando aplicado em pré-emergência.
De 350 a 800 L/ha quando aplicado em pós-emergência.
APLICAÇÃO AÉREA
Cultura indicada: Cana-de-açúcar
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aeroagrícolas pela ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Utilizar menor número de bicos com maior vazão proporcionando cobertura uniforme e orientar de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar. Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. A faixa de disposição deve ser de 18 a 20 m.
Volume de calda: 20 a 40 L/ha.
Nota
Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA
As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:
Umidade relativa do ar: mínimo 50%; máximo 95%.
Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora.
Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal.
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões, porém deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres nestas condições.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO
Evitar as condições de inversão térmica. Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras. Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.
LIMPEZA DE TANQUE
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas. Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo:
- Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas.
- A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
- Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada. Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
- Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos.
- Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho.
- Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque.
- Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
A umidade é importante para a ativação do herbicida. Não aplique o produto com o solo seco.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O produto é composto de Diurom inibidor da fotossíntese no fotossistema II, pertencentes aos Grupo C2, respectivamente, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).