Elevore
Geral | ||
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Nome Técnico:
Halauxifeno metílico
Registro MAPA:
26123
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Halauxifeno metílico | 71,4 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Commelina benghalensis (Trapoeraba) | veja aqui | veja aqui | |
Glycine max (Soja voluntária) (Soja voluntária) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Contentor Intermediário (IBC)
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 1.200 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 220 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um herbicida sistêmico recomendado para aplicação em pré-semeadura da cultura da soja e do milho, visando controle das plantas daninhas em pós-emergência (dessecação préplantio da cultura).
Deve ser aplicado na pós-emergência das plantas daninhas no máximo 1 vez antecedendo o ciclo da cultura. Respeitar o período de 30 dias antes do plantio da soja e de até 0 dias antes do plantio do milho.
O efeito visual da aplicação em pós-emergência de ELEVORE inicia-se entre a 2ª e a 3ª semana após a aplicação, variável com as condições climáticas. Os sintomas mais comuns são: epinastia do caule e pecíolos, deformação foliar (estriamento, retorcimento, inchaço/tumor), clorose e engrossamento do caule das plantas daninhas.
MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
O herbicida ELEVORE pode ser aplicado através de pulverizações terrestre (pulverizador costal, pulverizador tratorizado, etc.).
A boa cobertura sobre os alvos pulverizados é fundamental para o sucesso de controle das plantas daninhas, independente do equipamento utilizado. Desta forma, o tipo e calibração do equipamento utilizado, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem ser rigorosamente observados com base nas condições locais, sempre sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Aplicação terrestre
Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do ELEVORE é utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) com pontas de pulverização em faixa com indução de ar, capaz de gerar gotas da classe grossa (G) ou superior, calibrado para volume de calda capaz de propiciar uma boa cobertura foliar de plantas infestantes.
Equipamento tratorizado com barra:
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado ou automotriz, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do ELEVORE é a aplicação do produto através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de jato plano com indução de ar, espaçados de 50 cm, angulados a 90º com relação ao solo, a 0,5 metro acima do alvo, com a taxa de aplicação de 100 a 300 litros de calda de pulverização por hectare com gotas da classe grossa (G) ou superior, capaz de cobrir as folhas das plantas daninhas alvo com densidade
adequada de gotas proporcionando uma correta cobertura foliar. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização).
Consulte um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante das pontas.
Condições meteorológicas:
As condições meteorológicas no momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelo alvo (plantas daninhas), com a menor evaporação possível das gotas do trajeto entre a ponta de pulverização e o alvo biológico, com menor deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica ou correntes convectivas (fenômenos meteorológicos caracterizados pela ausência de vento). Com
esse objetivo recomenda-se pulverizações sob temperatura inferior a 30º C, umidade relativa do ar superior a 60% e velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 4 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e a meteorologia local (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Preparo da calda:
Abasteça o tanque do pulverizador até a metade (50%) da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. Adicionar o produto ELEVORE ao tanque do pulverizador e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
Ordem do preparo da calda: primeiro adicione ELEVORE ao tanque pulverizador e posteriormente adicione o adjuvante do tipo óleo vegetal (éster metilado de soja).
Recomendações para evitar deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante dos equipamentos, quando da decisão de aplicar. As condições climáticas, o estádio de desenvolvimento da cultura, proximidades de organismos não alvos e culturas para os quais o produto não esteja registrado, devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva. EVITAR A
DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.
Importância do diâmetro de gota:
O tamanho das gotas é um fator importante para se evitar deriva. Gotas classificadas como grossas e muito grossas combinadas com condições meteorológicas ideais permitem uma boa cobertura do alvo e reduzem o risco de deriva. Em qualquer condição meteorológica, as gotas maiores serão sempre mais seguras. Deve ser destacada a importância de não fazer a pulverização em situações de ausência de vento, devido ao risco de ocorrência de inversão
térmica e correntes ascendentes de ar, o que acarreta dificuldade de deposição de gotas.
APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS!
Tipo de pontas de pulverização:
As pontas de pulverização definem três fatores fundamentais para o ajuste correto da aplicação: o formato do jato de líquido, a vazão de líquido e o espectro de gotas. Use o formato do jato de pulverização em função da arquitetura da cultura alvo, adotando o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação, neste caso, preferencialmente pontas de jato plano com indução de ar.
Considere o uso de pontas de pulverização que reduzam o potencial de deriva. Siga sempre as boas práticas para aplicação e a recomendação do fabricante. Altura da barra de pulverização: regule a altura da barra para a menor altura possível para obter uma cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. Para equipamento terrestre, a barra deve permanecer nivelada com o alvo, e com o mínimo de solavancos, observando-se também a
adequada sobreposição dos jatos ou falhas devido ao entupimento. Observe sempre o espaçamento entre bicos.
Velocidade da pulverização:
Quanto maior a velocidade do pulverizador, maior a possibilidade de perdas e deriva. O excesso de velocidade causa desuniformidade na deposição dos defensivos. A pressão de trabalho e velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e classe de gotas (o tamanho da gota pode variar em função da pressão, vazão e do ângulo da ponta de pulverização). Consulte um Engenheiro Agrônomo.
Ventos:
O potencial de deriva varia em função do vento. Muitos fatores, incluindo diâmetro de gotas e tipo de equipamento determina o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver RAJADAS DE VENTOS OU EM CONDIÇÕES SEM VENTO. Aplicar com velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento.
Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Temperatura e umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Estas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.
LIMPEZA DO TANQUE E SISTEMA DE PULVERIZAÇÃO
Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservados. Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia subsequente.
Imediatamente após a aplicação de ELEVORE, proceda com a limpeza completa do tanque e do sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal para o gerenciamento de resíduos. A lavagem consiste em 3 principais etapas: (1) lavagem com água; (2) lavagem com agente de limpeza comercial para tanques - detergente agrícola (base surfactantes). Não é recomendado agentes de limpeza à base de hipoclorito de sódio, como cloro e água sanitária, ou produtos à base amônia; (3) lavagem com água. Seguem as etapas em detalhes:
1. Primeira lavagem: após esgotar o tanque, enxágue o interior com 50% do seu volume com água limpa. Recircular por 20 minutos. Passe água pelas mangueiras, barra, pontas e filtros. Pulverize (preferencialmente em baixa pressão) em local adequado até que a bomba fique seca.
2. Segunda lavagem: complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa e agente de limpeza comercial (base surfactantes). Recircular por 20 minutos. Esgote completamente o tanque através das pontas. Remova todas as pontas de pulverização, telas das pontas, incluindo o filtro em linha e faça a lavagem separadamente com agente de limpeza. Reinstale no sistema de pulverização.
3. Terceira lavagem: lave o tanque de pulverização com 50% do seu volume com água limpa.
Recircular por pelo menos 20 minutos para garantir que o agente de limpeza e resíduos sejam removido do tanque e das superfícies. Drene a solução através do sistema, se possível passando pelas bombas, para esgotar completamente o tanque.
Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Devido às características do produto (herbicida), as recomendações de uso constantes na bula devem ser seguidas para evitar danos em culturas sensíveis, como as dicotiledôneas.
Evitar que o produto atinja diretamente ou por deriva, as espécies sensíveis ao herbicida (dicotiledôneas em geral).
• A eficiência do ELEVORE pode ser reduzida se ocorrerem chuvas até o período de 4 horas após a aplicação.
• Não armazenar a calda de pulverização em quaisquer recipientes, ou mesmo, para aplicação no dia subsequente.
• Não aplicar sobre plantas daninhas cobertas com poeira ou qualquer barreira que impeça a penetração do herbicida nas plantas daninhas alvo.
• Não utilizar águas turvas ou com presença de argilas (barrentas), pois a eficiência do produto poderá ser prejudicada.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas daninhas e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A comunidade científica adverte que o uso sucessivo de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento da população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. A fim de evitar problemas com resistência de plantas daninhas, abaixo seguem algumas recomendações:
• Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica para aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org) e Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO O HERBICIDA
O produto herbicida ELEVORE é composto por Halauxifeno-metílico que apresenta mecanismo de ação dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).