Esplanade CI

Geral
Nome Técnico:
Indaziflam
Registro MAPA:
4416
Empresa Registrante:
Environmental
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Indaziflam 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico, Pré-emergente das plantas invasoras

Embalagens de 0,05; 0,1; 0,15; 0,25; 0,5; 1,0; 5,0; 10; 15; 20; 50; 100; 200 e 500L

INSTRUÇÕES DE USO

ESPLANADE® é um herbicida sistêmico à base do ingrediente ativo Indaziflam, do grupo químico das Alquilazinas, indicado para o controle pré-emergente das plantas infestantes nas culturas de pinus e eucalipto.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparo de Calda: Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica), a presença destes pode reduzir a eficácia do produto; O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do ESPLANADE® deve estar limpo de resíduos de outro defensivo.
Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do ESPLANADE®, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação.
Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Equipamento de aplicação:
A aplicação na cultura do eucalipto deve ser feita em jato dirigido com auxílio de pulverizadores terrestres manuais costais ou tratorizados. Para a cultura do pinus deve ser feita com auxílio de pulverizadores terrestres manuais costais ou tratorizados.
Aplicar o produto em solos livres de infestações de plantas daninhas, presença de torrões e coberturas mortas, que possam interferir no contato direto do produto com a superfície do solo.
Equipamentos Costais (manuais ou motorizados):
Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Pulverizadores de Barra:
Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas.
O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Jato Dirigido:
Utilizar pulverizador autopropelido ou tratorizado de barra, dotado de ponta do tipo leque (jato plano) dirigido ao solo, na entrelinha da cultura a 50 cm de distância da linha de plantio, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo que permita uma perfeita cobertura do solo. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.
Condições climáticas para pulverização:
Temperatura: Entre 10 e 30°C
Umidade do ar: maior que 55%
Velocidade do vento: entre 3 e 10km/h

Recomendações gerais para evitar deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental;
Siga as restrições existentes na legislação pertinente;
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura);
O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador;

Diâmetro das gotas:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar com o maior diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle, ou seja, de média a grossa;
A presença nas proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de desenvolvimento da cultura, entre outros devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento da deriva e cobertura da planta.
Aplicando-se gotas de diâmetro maior reduz-se o potencial de deriva, mas não previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis;

Técnicas gerais para o controle do diâmetro de gotas:
Volume: use pontas de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível considerando suas necessidades práticas. Pontas com vazão maior produzem gotas maiores.
Tipo de Ponta: use o modelo de ponta apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria das pontas, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de pontas de baixa deriva.
O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.

Temperatura e Umidade:
Em condições de clima quente e seco regule o equipamento para produzir gotas maiores a fim de evitar a evaporação.

Inversão térmica
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao por do sol e frequentemente continuam ate a manha seguinte. Sua presença pode ser identificada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que se a fumaça for rapidamente dispersa e com movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical de ar.

PROCEDIMENTO PARA LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

- Após utilizar o herbicida ESPLANADE®, e com o equipamento de aplicação vazio, enxágue com água o pulverizador fazendo circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e filtros. A água utilizada nesta lavagem deverá ser pulverizada na área tratada com o respectivo produto.
- Após este procedimento, realizar novamente a limpeza de todo o sistema (tanque, bombas, mangueiras, filtros, telas e bicos) fazendo com que uma solução de água e produto à base de surfactante (detergente) circule neste sistema durante 15 minutos

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPl´s) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- ESPLANADE® não provoca efeitos negativos quando utilizado de acordo com as instruções de uso.
- Como se trata de um herbicida para aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, os melhores resultados são obtidos quando o solo se encontra em condições favoráveis de germinação das sementes das invasoras, aproveitando-se ao máximo o potencial de eficiência do produto.
- Não aplicar em solos secos ou em solos que apresentem drenagem excessiva.
- Não aplicar em solos com drenagem prejudicada e/ou encharcados.
- Deve-se evitar a aplicação de ESPLANADE®, em áreas sujeitas à erosão e ao escoamento superficial da água.
- Em eucalipto e pinus, o produto deve ser aplicado somente na entrelinha, pois poderá causar fitotoxicidade às mudas se aplicado na linha de plantio.
- Não aplicar ESPLANADE® em áreas florestais de pinus e eucalipto, estabelecidas em solos de textura arenosa e/ou areia franca com teor de matéria orgânica abaixo de 1%.
- Não aplicar ESPLANADE® em solos rasos e/ou pedregosos que apresentem impedimento para o desenvolvimento pleno do sistema radicular, impedindo o estabelecimento das plantas e que comprometam o desenvolvimento das mesmas. Aplicar em solo que apresenta boas condições para um bom desenvolvimento das raízes em profundidade, no qual foi realizada calagem e/ou a gessagem.
- Na cultura do pinus e eucalipto, somente realizar as aplicações em jato dirigido nas entrelinhas a 50 cm de distância da linha de plantio, o herbicida não pode atingir as folhas e raízes expostas. Evitar aplicar sobre o solo que foi revolvido pelas operações de subsolagem.
- Se houver necessidade de replantio de mudas, evitar utilizar solo das entrelinhas para preenchimento de covas de muda.
- Tomar todas as precauções para evitar a deriva durante a aplicação.
Não aplicar ESPLANADE® próximo as nascentes de água, lagos, riachos e rios, mantendo as aplicações a uma distância que não permita que a água de escoamento superficial venha a atingir os corpos de água.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo L (Alquilazinas) para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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