Fipronil 200 SC Gharda
Geral | ||
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Nome Técnico:
Fipronil
Registro MAPA:
21822
Empresa Registrante:
Gharda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Fipronil | 200 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida, Cupinicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Batata | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,25 a 1 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico
Capacidade: 50 a 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida do grupo químico pirazol que atua por contato e por ingestão utilizado em pulverização foliar e no solo para controle de pragas.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
BATATA:
Aplicação em jato dirigido no sulco de plantio para cultura no momento da semeadura.
CANA-DE-AÇÚCAR:
Plantios Novos: Realizar apenas 1 aplicação preventivamente no sulco no momento do plantio da cultura com auxílio de pulverizadores adaptados com bicos de jato plano (leque).
Soqueira: Para controle de cupins, realizar a aplicação com equipamentos pulverizadores adaptados para tal função, com uma vazão de 300 litros de calda por hectare, abrindo um sulco lateral de cada lado da soqueira, procurando sempre colocar o produto abaixo do nível do solo e na região de maior ocorrência de raízes da cultura. Aplique somente após ser constatada a presença da praga na área, e acima do nível de dano econômico.
MILHO:
Proceder a aplicação no momento da semeadura, no sulco de plantio com equipamento adaptado, cobrindo o produto que foi pulverizado imediatamente.
MODO DE APLICAÇÃO:
Características da aplicação: As aplicações deverão ser realizadas de acordo com as recomendações desta bula, respeitando os estágios mais sensíveis das pragas e de acordo com os níveis de controle recomendados. Recomenda-se realizar a rotação de diferentes modos de ação com produtos pertencentes a outros grupos químicos, devidamente registrados para as pragas com o objetivo de prevenir o surgimento de populações de insetos resistentes ao inseticida. As aplicações deverão ser com calda suficiente para a melhor cobertura da planta.
BATATA - APLICAÇÃO NO SOLO:
Utilizar pulverizadores específicos para aplicação, que garantam uniformidade adequada do produto no sulco de plantio, tratorizado ou manual (costal) dotados com bicos tipo jato plano (leque) com ângulos 80 ou 110, da série 02 ou 04.
Velocidade de aplicação: 6-8 km/h.
Pressão de trabalho: entre 40 e 60 psi.
Os bicos de pulverização deverão estar sempre aproximadamente 30 a 50 cm acima do alvos.
Nos equipamentos com mais de uma linha de aplicação, os bicos devem ter o mesmo espaçamento das linhas de plantio.
CANA-DE-AÇÚCAR - APLICAÇÃO NO SOLO:
Cana-planta: Utilizar pulverizadores específicos para aplicação, que garantam uniformidade adequada do produto no sulco de plantio. Dotados com bicos tipo jato plano (leque) com ângulos 80 ou 110, da série 02 ou 04.
Velocidade de aplicação: 6-8 km/h.
Pressão de trabalho: entre 40 e 60 psi.
Os bicos de pulverização deverão estar sempre aproximadamente 30 a 50 cm acima do alvo. Nos equipamentos com mais de uma linha de aplicação, os bicos devem ter o mesmo espaçamento das linhas de plantio.
Cana-soca: Utilizar pulverizador em boas condições de uso, que garantam uniformidade adequada das gotas, dotado com bicos tipo de jato cônico cheio para aplicação na superfície do solo.
Velocidade de aplicação: 6-8 km/h.
Pressão de trabalho: entre 15 e 25 psi.
Os bicos de pulverização deverão estar sempre aproximadamente 30 cm acima do alvo. Nos equipamentos com mais de uma linha de aplicação, os bicos devem ter o mesmo espaçamento das linhas de plantio.
MILHO - APLICAÇÃO NO SOLO:
Realizar a pulverização no sulco utilizando-se pulverizadores que garantam uniformidade adequada do produto, dotado com bicos tipo jato plano (leque) fixados nas linhas de plantio da semeadora.
Pressão de trabalho: entre 15 e 30 psi.
Tamanho de gotas: DMV acima de 480 µm.
CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS:
Temperatura: máxima 27°C.
Umidade relativa do ar: mínima 55%.
Velocidade de ventos: máxima 10 Km/hora (3 m/seg).
Considerar sempre que a umidade relativa do ar é o elemento mais importante na maior ou menor velocidade de evaporação das gotas. Lembrar que as gotas muito finas não atingem adequadamente o alvo e tem deriva maior, ocorrendo poluição ambiental, enquanto que gotas grossas dão uma deposição inadequada e escorrem para o solo.
INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA CALDA DE PULVERIZAÇÃO:
Encher metade do tanque do pulverizador com água limpa e adicionar o produto, na dose recomendada, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água limpa. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de doenças (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponível e apropriado.
Qualquer agente de controle de inseto pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas - IRAC-BR recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência a inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos mesmos:
- Qualquer produto para controle de inseto da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o MRI;
- Incluir outros métodos de controle de insetos (ex: Controle Cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas.