Fusiflex CI

Geral
Nome Técnico:
Fomesafem; Fluazifope-P-Butilico
Registro MAPA:
748903
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Fomesafem 125 g/L
Fluazifope-p-butílico 125 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Não sistêmico

Frascos (plásticos): 1; 5; 10 L;

Baldes (metal): 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES E DOSES DE APLICAÇÃO

O produto é um herbicida pós-emergente da cultura e das plantas infestantes, seletivo para as culturas.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Através de pulverização, em pós-emergência da cultura e das plantas invasoras.

MODO DE APLICAÇÃO

Pode ser aplicado por equipamento terrestre ou por via aérea.

SOBRE A CALDA DE PULVERIZAÇÃO

Se ocorrer sobra no final de um dia de trabalho, a mesma poderá ser reaproveitada no dia seguinte.

LIMPEZA DOS PULVERIZADORES

A lavagem diária dos pulverizadores deve ser feita ainda no local de pulverização e a água resultante da limpeza do tanque deverá ser aspergida através dos bicos na área tratada.

EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Pulverizador Costal

Utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 15 a 20 lb/pol², aplicando 200 a 300 Litros de água por hectare. Observar se está ocorrendo uma boa cobertura.


Pulverizador de barra tratorizado

Utilizar bicos leque da série 80 ou 110, com pressão de 60 a 80 lb/pol², aplicando 200 a 300 Litros de água por hectare. Observar que está ocorrendo uma boa cobertura.


SISTEMA CDA (“CONTROLED DROP-LET APPLICATION”)

Utilizar 80 Litros de água por hectare, observando-se as regulagens próprias do sistema C.D.A.


Pulverização aérea

Utilizar de 30 a 40 Litros de água por hectare. Aplicação poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

Barra

Pressão de 25 lb/pol², com bicos cônicos, pontas D6 a D12 providos de caracóis e placas com orifício (ângulo de 90º). A altura do voo é de 2 a 3 m com faixa de deposição de 12 a 15 m.

RECOMENDAÇÃO GERAL

As gotas devem ter um tamanho de 250 a 300 micra, com 30 a 40 gotas/cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação para adequar a densidade.
Observações locais devem ser feitas, visando reduzir, ao mínimo, as perdas por deriva e evaporação.

Atenção

Em todas as formas de aplicação deve-se usar um espalhante adesivo NÃO IÔNICO/ANIÔNICO, na concentração de 0,2% volume/volume (200 mL para cada 100 Litros de calda).

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os EPI recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto

Fitotoxicidade

Não é fitotóxico à soja, quando aplicado conforme o indicado.
Outras restrições a serem observadas:
Deve ser aplicado com boas condições de umidade do solo e umidade relativa do ar superior a 70%, condições estas ideais para um bom desenvolvimento da cultura.
A aplicação do produto, em solo excessivamente seco e com baixa umidade relativa do ar, diminui a eficiência no controle de plantas daninhas.
Em condições de umidade excessiva do solo podem ocorrer pequenas descolorações das folhas da soja. Esse efeito desaparece em poucos dias.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo E e Grupo A para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO E HERBICIDA
GRUPO A HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Fomesafem e Fluazifope-P-Butilico, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PPO) e dos inibidores da acetil CoA carboxilase, pertencentes aos Grupos E e A, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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