Gauss CI

Geral
Nome Técnico:
Epoxiconazol
Registro MAPA:
11015
Empresa Registrante:
Sinon
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Epoxiconazol 125 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Bombona de Polietileno - 3,0; 5,0; 10 L
Frasco de Polietileno - 1,0 L

INSTRUÇÕES DE USO

GAUSS é um fungicida sistêmico, atuando como inibidor da biossíntese do ergosterol, o qual é um constituinte da membrana celular dos fungos, bloqueando o funcionamento da enzima dimetilase a nível de carbono C14 interrompendo totalmente a síntese de ergosterol. Esse efeito se traduz em uma rápida eficácia e apresentando forte efeito curativo e erradicativo. Apresenta rápida absorção pelas folhas sendo somente transportado sistemicamente da base para o ápice.

MODO DE APLICAÇÃO

GAUSS deve ser diluído em água limpa e aplicado por pulverização sobre as plantas a proteger, de forma a se obter uma boa cobertura de toda a parte aérea da planta.

Aplicação terrestre
Para cultura de café quando plantado no espaçamento convencional a aplicação poderá ser feita com turbo atomizador, pulverizador costal motorizado ou costal manual, utilizando bicos de jato cônico, que permitam a vazão de volume de calda a qual varia em relação a altura e grau de enfolhamento da planta. A pressão do equipamento deverá ser suficiente para proporcionar uma boa cobertura nas folhas internas e externas da planta.
Para a cultura de algodão com pulverizador tratorizado, equipado com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, proporcionando uma vazão apropriada à cultura.
Para a cultura de banana com pulverizador costal motorizado ou atomizador canhão modelo AF 427 bananeiro, observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas.
Para as culturas de cevada, feijão, soja e trigo com pulverizador montado ou tracionado por trator, com barra de bicos de jato cônico. Os bicos devem ser distanciados de 25 cm e a barra deve ser mantida numa altura que permita uma cobertura total da parte aérea das plantas.

Aplicação aérea
Para cultura do café, utilizar sempre bicos hidráulicos de jato cone vazio, da série D e difusor (core) adequados às condições climáticas, principalmente a umidade relativa do ar, observadas nas áreas de aplicação e ao diâmetro e deposição de gotas recomendadas para o controle adequado do alvo biológico problema. A pressão recomendada será de 15 a 30 libras.
Ajustar o ângulo dos bicos e barra entre 90° a 180° em relação à linha de voo, de acordo com a variação da umidade de ar local, para que a deriva das gotas seja controlada corretamente e haja a deposição desejada.
Para Aeronaves tipo Ipanema a altura de voo recomendada será de 4 a 5 metros do topo das plantas e utilizar a faixa de deposição de 12 metros de largura para que se obtenha uma boa cobertura das plantas.
Devido aos volumes de calda recomendada, não utilizar bicos rotativos, quaisquer que sejam os modelos, tipos ou quantidade de unidades por aeronave.
Outros tipos ou modelos de aeronaves agrícolas, consultar o Departamento Técnico da Sinon.

Com uso de barras e bicos:
Para as culturas de trigo, cevada, feijão e soja usar bicos de jato cone vazio, do tipo D6 a D12, com disco (core) nunca maior que 45 graus. Pressão na barra de 30 a 50 libras.

Para a cultura de banana usar bicos de jato cone vazio do tipo D5 com disco (core) de 45 graus, espaçados a cada 20 cm. Pressão na barra ao redor de 30 libras.
Largura da faixa de pulverização, devendo ser estabelecida por teste. Altura de voo de 2 a 3 metros sobre a cultura; em local onde essa altura não for possível, fazer arremates com passadas transversais, paralelas aos obstáculos. Vento máximo de 15 km por hora, sem ventos de rajada.
Com uso de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000):
Na cultura de banana usar 4 atomizadores por barra. Ângulo das pás de 25 a 35°, ajustando segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação. Largura de faixa devendo ser estabelecida por teste. Altura de voo de 3 a 4 metros sobre a cultura. Pressão conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante.
Para a cultura de algodão pode também ser pulverizado através de aplicação aérea utilizando aeronaves apropriadas para pulverização agrícola providas de bicos ou micronair; atomizador costal motorizado e atomizador tratorizado.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão, Feijão e Soja: 14 dias;
Banana: 3 dias;
Café: 45 dias
Cevada e Trigo: 30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: ausente para as culturas, nas doses e condições recomendadas

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Manejo integrado é a associação de medidas de controle que visa atender os aspectos econômicos, ecológicos e sociológicos. Dentre os princípios de manejo integrado, podemos destacar as seguintes práticas:
- Utilizar sementes/material de propagação sadios;
- Trabalhar com materiais resistentes/tolerantes sempre que possível;
- Realizar adubação adequada;
- Praticar sempre rotação de culturas;
- Utilizar tratamento fitossanitário, quando recomendado, através de diagnose correta do problema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G1 FUNGICIDA

O produto fungicida Gauss é composto por epoxiconazol, que apresenta mecanismo de inibição do C14-desmetilase na biossíntese de esterol, pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).

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