Gesagard 500 SC/Quoran CI

Geral
Nome Técnico:
Prometrina
Registro MAPA:
7405
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Prometrina 500 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Conteúdo
Embalagens: 1, 2, 3, 5, 10, 20, 200, 420, 5.000, 7.500, 10.000, 12.500, 15.000, 20.000 e 25.000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, indicado para o controle pré-emergente de plantas daninhas na cultura de algodão. Pode também ser usado em pósemergência inicial das plantas daninhas, mas em aplicação em jato dirigido nas entrelinhas do algodoeiro sem atingir as folhas da cultura.

MODO DE AÇÃO, ÁREAS DE UTILIZAÇÃO, OBJETIVOS DOS TRATAMENTOS

Caracteriza-se pela ação graminicida acentuada, notadamente sobre as espécies anuais, e algumas espécies de folhas largas. O ingrediente ativo Prometrina é absorvido pelas radículas das gramíneas e folhas largas e se transloca pelo xilema para o ponto de crescimento matando as plantas, através da inibição do processo de fotossíntese. Em aplicação na pós-emergência, o produto tem ação de contato sobre as plantas daninhas, assim como, se transloca pelo xilema inibindo o processo de fotossíntese causando a morte das plantas sensíveis.

ÁREAS DE UTILIZAÇÃO/OBJETIVOS DO TRATAMENTO

Poderá ser recomendado para aplicação no controle pré-emergente das invasoras, nas seguintes situações:
- Nas infestações exclusivas de gramíneas sensíveis;
- Nas infestações predominantes de folhas largas sensíveis ao produto.


MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado na pré-emergência das plantas daninhas e cultura, na forma de pulverização, através de tratamento em área total, com a utilização de pulverizadores terrestres convencionais ou aéreos, neste caso, devendo ser observado os parâmetros normais para este tipo de aplicação. No caso de aplicação em jato dirigido, nas entrelinhas de algodão, usar pulverizador com barra munido de pingente e bicos dirigidos ao colo das plantas, sem atingir as folhas da cultura.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado, logo após o plantio na pré-emergência da cultura e das invasoras. No caso da aplicação em jato dirigido, aplicar na pós-emergência inicial das plantas daninhas, quando a cultura apresentar 40 a 60 cm de altura, antes do fechamento das ruas do algodoeiro.

INÍCIO DA APLICAÇÃO

Deve-se iniciar a aplicação, após o restabelecimento da deficiência hídrica (“déficit hídrico”). Não aplicar nos plantios precoces, quando o solo estiver ainda na fase de deficiência hídrica (“déficit hídrico”), pois o seu funcionamento poderá ser comprometido.

NÚMERO DE APLICAÇÕES

Desde que aplicado nas condições adequadas, com a observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura.

FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PRÉ- EMERGÊNCIA

Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das invasoras, é importante que sejam observados alguns pontos que ressaltamos a seguir:

Preparo do solo

O solo deve estar bem preparado, com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada de solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e para a aplicação de herbicidas específicos ao sistema de plantio adotado. Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas, como o capim-marmelada, capim-carrapicho, capim-braquiária e trapoeraba, a última gradeação, que antecede o plantio, deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação dos herbicidas. Nas altas infestações de gramíneas, onde o sistema de cultivo mínimo é recomendado, após as operações normais de preparo do solo ou dessecação, aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de invasoras até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4 folhas ou, no máximo, início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e, 24 horas após, aplicar o produto, associado a um dessecante. A outra alternativa consiste em dessecar as invasoras germinadas antes e aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.

Umidade do solo

- Solo deve estar úmido, durante a aplicação dos herbicidas.
- Não aplicar com o solo seco. A ação da umidade é fundamental para a ativação do herbicida, através da incorporação e distribuição do produto no perfil do solo, de modo a assegurar o pleno funcionamento, proporcionando uma melhor atividade sobre espécies com hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo (0 a 12 cm).

Densidade de infestação das invasoras

Nas altas densidades de infestação de plantas daninhas, o pleno controle está sujeito a fatores como: dose, condições climáticas, fechamento da cultura, dentre outros. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.

Ocorrência de chuvas

Chuvas normais, após a aplicação ou a irrigação da área tratada, são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. Sobretudo, no sistema de plantio direto, a água proporciona o rápido deslocamento do produto da palha para o solo, favorecendo sua distribuição no perfil do solo. A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas, após a aplicação, entretanto, poderá causar rápida lixiviação abaixo do banco de sementes, acarretando na redução do período de controle e possível reinfestação da área tratada.

Ocorrência de veranico

A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade dos herbicidas no solo, acarretando em:
1. Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas.

2. Degradação acelerada do produto (foto degradação), quando da exposição às condições de seca, por mais de 2 a 3 semanas, e consequente redução da atividade biológica.

Ventos

Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/h, devido aos problemas de forte deriva.

PREPARO DA CALDA

O produto, nas quantidades pré-determinadas, poderá ser despejado diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio (¹/4 do volume cheio), com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida, completar o volume com água.

TOLERÂNCIA DAS CULTURAS / SELETIVIDADE

Mostra-se bastante seletivo à cultura indicada, nas respectivas doses e sistemas de cultivo recomendados. Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio da cultura. Eventualmente, poderá ocorrer falha na seletividade, como consequência de plantios rasos (superficiais).

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado com auxílio de equipamentos convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de barras e, nas áreas extensivas, poderão ser aplicados, também, via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros. Pulverizadores terrestres - parâmetros de aplicação:

Bicos recomendados

Utilizar bicos leque do tipo Teejet - 80.02, 80.03, 80.04, 110.02, 110.03, 110.04 ou similares.

Pressão da bomba

De 30 a 60 libras por polegada quadrada.

Vazão

De 150 a 300 litros de calda por hectare.

Observações

Nos pulverizadores costais, os bicos mais recomendados são os de leque 80.02, 80.03 ou 110.02, 110.03. Nas regiões sujeitas a ventos acentuados, as aplicações, na pré-emergência, poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva, do tipo FULLJET, como o FL 5, FL 6,5 ou FL 8, à pressão de 20 a 25 libras por polegada quadrada.

Aplicação aérea - parâmetros para o avião Ipanema

Bicos

80.10, 80.15 ou 80.20.

Volume da calda

De 40 a 50 L/ha.

Altura do voo

De 3 a 4 metros.

Temperatura ambiente

Até 27ºC.

Umidade relativa do ar

Mínima de 55%.

Velocidade do vento

Máxima de 10 km/h.

Faixa de aplicação - 15 metros.

Diâmetro das gotas

Maiores que 400 micrômetros.

Nota

Nas operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23 de março de 1.983, da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Em casos de dúvidas ou na necessidade de esclarecimentos adicionais ou específicos quanto à utilização do produto, contatar o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Syngenta Proteção de Cultivos Ltda. Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

SOBRA DA CALDA DE PULVERIZAÇÃO

Preparar uma quantidade de calda para aplicar no mesmo dia. Não deixar resto de calda no pulverizador para aplicar no dia seguinte.

LIMPEZA DOS PULVERIZADORES

A lavagem diária dos pulverizadores deve ser feita no local da pulverização e a água resultante da limpeza deve ser aspergida na área tratada.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Manter afastadas das áreas de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas por um período de 24 horas após a aplicação. Observar os Intervalos de Segurança antes da colheita.

LIMITAÇÕES DE USO

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador. Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.

Fitotoxicidade para as culturas indicadas

Não aplicar em solos mal preparados, com torrões, ou em solos secos.
- No sistema de plantio direto, não aplicar nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com reinfestações de ervas. Deve-se efetuar aplicação com operação de manejo.
- Nas altas densidades de infestação de algumas gramíneas que germinam em diferentes fluxos, os tratamentos pré-emergentes poderão requerer um complemento com herbicida pós-emergente, dependendo das condições climáticas, após aplicação.
- O produto é fortemente adsorvido pelos colóides de matéria orgânica, portanto nos solos com alto teor de matéria orgânica deve-se aplicar doses maiores. Não usar o produto em solos turfosos. Os efeitos de fitotoxicidade são pouco frequentes e acontecem em situações que favoreçam sua ocorrência, tais como: chuvas fortes, plantios rasos, dentre outros. Ressalta-se, porém, que os efeitos de redução de crescimento das plantas são temporários e as plantas retomam o seu crescimento normal, sem causar prejuízos na produtividade final.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de pragas dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por prometrina, que apresenta mecanismo de ação de inibição do fotossistema II, pertencente ao Grupo C1, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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