Green Muscardine CI

Geral
Nome Técnico:
Metarhizium anisopliae isolado IBCB 425
Registro MAPA:
5220
Empresa Registrante:
Innova
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Metarhizium anisopliae cepa IBCB 425 40 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Inseticida microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Inseticida microbiológico

Tipo: Saco
Material: Polietileno aluminizado
Capacidade: 1 - 5 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

GREEN MUSCARDINE é um agente microbiológico de controle que pode ser usado em todas as culturas com ocorrência do alvo biológico de cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata), cigarrinha-das-pastagens (Zulia entreriana), cigarrinha-das-pastagens/cigarrinha-dos-capinzais (Deois flavopicta).

MODO DE AÇÃO

A infecção de Metarhizium anisopliae ocorre normalmente via tegumento do inseto, onde o fungo germina em 12 a 18 horas, dependendo da presença de nutrientes, representados por glucose, quitina, nitrogênio, etc. A infecção oral pode ocorrer para alguns insetos, sendo também possível a penetração via sistema respiratório pelo espiráculo. A penetração tegumentar ocorre devido a uma ação mecânica e química (enzimática), o que leva cerca de 12 horas. Decorridas 72 horas da inoculação o inseto apresenta-se totalmente colonizado, sendo o tecido gorduroso bastante atacado, seguido pelo tecido intestinal, tubos de Malpighi, etc., advindo a morte em função da falta de nutrientes e do acúmulo de substâncias tóxicas. Os insetos atacados tornam-se duros e cobertos por uma camada de micélio branco que posteriormente se transforma em conidióforos, que dão origem a massas pulverulentas de conídios esverdeados. No final da conidiogênese, o cadáver pode mostrar tons de verde que variam de claro a escuro, acinzentados ou ainda esbranquiçados com pontos verdes.

MODO DE APLICAÇÃO

Preparar a calda pouco antes da aplicação. Recomenda-se a adição do produto em água sob agitação intensa até formar calda homogênea, deve ser aplicado de forma líquida.
Aplicar usando pulverizador costal ou barra, usando bicos apropriados e pressão adequada, conforme recomendação do fabricante. Manter a agitação constante da calda.
O volume a ser preparado é de 200 L/há, sendo que realizar uma pré-calda do produto, dissolvendo cada embalagem do produto (100g) em 20 litros de água.
No tanque de pulverizador limpo, encher 2/3 do reservatório com água, com agitador ligado, acrescentar a calda preparada no reservatório e iniciar a operação de pulverização.
O Engenheiro Agrônomo pode recomendar os equipamentos utilizados para aplicação, desde que sejam tomados os cuidados para evitar a deriva e perdas do produto por evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entrar na área em que o produto foi aplicado antes de 4 horas ou até a secagem completa da calda. Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

É recomendado a aplicação nas horas mais frescas do dia, preferencialmente, fim da tarde ou em dias nublado. Aplicação em temperaturas entre 25 a 35 ° C, umidade relativa do ar acima de 65% e ventos fortes deve ser evitada.
Algumas práticas são recomendadas para proteger o produto e garantir a sua eficiência:
- Aplicar a calda no mesmo dia de seu preparo;
- Evitar radiação solar ultravioleta;
- Evitar usar calda pronta;
- Não aplicar imediatamente após irrigação e não irrigar logo após aplicação;
- Conservar o produto ao abrigo do sol;
- Garantir a limpeza completa do pulverizador antes de usá-lo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre o Manejo Integrado de Pragas - MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Inseticidas – IRAC – BR, recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência de inseticidas (MRI), visando prolongar a vida útil dos produtos:
- Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
- Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
- Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.

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