Judoka
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Lambda-cialotrina
Registro MAPA:
1911
Empresa Registrante:
Tecnomyl |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Lambda-Cialotrina | 50 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Alabama argillacea (Curuquerê) | veja aqui | veja aqui | |
Anthonomus grandis (Bicudo) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Liriomyza huidobrensis (Larva minadora) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Leucoptera coffeella (Bicho mineiro) | veja aqui | veja aqui |
Feijão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Diabrotica speciosa (Vaquinha verde amarela) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Anticarsia gemmatalis (Lagarta da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Nezara viridula (Percevejo verde) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Pseudaletia sequax (Lagarta do trigo) | veja aqui | veja aqui |
Balde Plástico (Coex ou PEAD): 5; 10; 20; 50 Litros.
Bombona Plástica (Coex ou PEAD): 5; 10; 20; 50 Litros.
Bombona Metálica (Aço): 5; 10; 20; 50 Litros.
Container de Aço Inox: 500; 1000; 1500 Litros.
Frasco Plástico (Coex ou PEAD) ou de PET: 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 4,0; 5,0 Litros.
Galão Plástico (Coex ou PEAD): 5,0 Litros.
Saco Plástico (Polietileno) inserido em contentores de polietileno/aço/inox: 500; 750; 1000 Litros.
Tambor Metálico (Ferro ou Aço): 100; 200 Litros.
Tambor Plástico (PEAD): 100; 200 Litros.
INSTRUÇÕES DE USO
ALGODÃO:
Bicudo (Anthonomus grandis): iniciar as aplicações quando o nível de botões florais danificados atingirem no máximo 10%, e repetir as aplicações a cada 5 dias ou toda vez que o ataque atingir o nível de 10% dos botões danificados. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo.
Curuquerê (Alabama argillacea): aplicar o produto quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo.
BATATA:
Larva-minadora (Lyriomyza huidobrensis): as pulverizações devem ser realizadas visando a redução da população de insetos adultos. Realizar entre uma a cinco aplicações por ciclo a intervalos de 7 dias entre as aplicações. A maior dose deverá ser recomendada em situações de alta pressão da praga. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo.
CAFÉ:
Bicho-mineiro (Leucoptera coffeella): por tratar-se de inseticida protetor e de longa persistência, deve ser aplicado no inicio da infestação. Reaplicar após 45 dias. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
FEIJÃO:
Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa): aplicar o produto no aparecimento da praga, em alternância com outros produtos. Repetir se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo. A maior dose deverá ser recomendada em situações de alta pressão da praga.
MILHO:
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda): aplicar o produto no início da infestação da praga, na fase de folha raspada. Repetir se necessário em alternância com outros produtos. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
SOJA:
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis): aplicar quando houver 40 lagartas por batida de pano ou 30% de desfolha antes do florescimento ou 15% após o florescimento. Realizar até 2 aplicações do produto por ciclo.
Percevejo-da-soja (Nezara viridula): aplicar quando houver 4 percevejos maiores que 0,5 cm por batida de pano. Em caso de produção de sementes, o limite é de 2percevejos/amostragem. Realizar até 2 aplicações do produto por ciclo.
TRIGO:
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax): aplicar o produto no início da infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações do ciclo.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O número de aplicações varia de acordo com a infestação. A pulverização deve ser feita depois de constatada a infestação, observando-se níveis de dano econômico recomendado para cada praga.
MODO DE APLICAÇÃO
VIA TERRESTRE:
Costal manual: Utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol² (p.s.i.), aplicando 100 a 250 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura da cultura tratada. No caso especifico da batata, utilizar a dose recomendada por volume de água, observando que ocorra uma boa cobertura em todas as partes da planta, até ponto de escorrimento.
Costal Motorizado: Utilizar bicos cônicos das series D; ou equivalentes, com pressão de 40 a 60 lbs/pol² (p.s.i.), aplicando 100 a 250 litros de calda por hectare.
Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D; ou equivalentes, com pressão de 80 a 150 lbs/pol² (p.s.i.), aplicando 100 a 250 litros de calda por hectare. Observar para que ocorra uma boa cobertura. No caso especifico da batata, utilizar um volume de 100 a 400 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura.
VIA AÉREA:
Pulverização aérea: Para aviões com barra, utilizar 30 a 40 litros por hectare, voando a uma altura de 3,5 a 4,5 metros com uma faixa de deposição de 15 metros. Tamanho de gotas de 200 a 300 µ, com densidade de gotas acima de 30 gotas/cm². Utilizar bicos cônicos da série D8 a D12, com pressão de 25 a 35 lbs/pol² (p.s.i.). O número de bicos para equipar a barra deve ser de 44 a 48.
No caso de se utilizar o MICRONAIR, trabalhar com faixa de aplicação de 18 metros, pressão de 30 lbs/pol², com 4 micronair, regulado o V.R.V. para a posição 13 ou 14, voando de 8 a 10 metros de altura.
INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão: 10 dias;
Batata: 3 dias;
Café: 1 dia;
Feijão, Milho e Trigo: 15 dias;
Soja: 20 dias.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas nas doses e condições recomendadas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas, quando disponível e apropriado.
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida JUDOKA pertence ao grupo 3A (moduladores de canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do JUDOKA como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismos de ação distintos do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
• Usar JUDOKA ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
• Aplicações sucessivas de JUDOKA podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do JUDOKA o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos inibidores de acetilcolinesterase não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do JUDOKA ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).