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Kick-Off 480 SL
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
15717
Empresa Registrante:
Comexport |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Glifosato | 480 g/L | |
Equivalente ácido de Glifosato | 360 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Não seletivo, Sistêmico |
Indicações de Uso
Tipo: Balde
Material: Metálico
Capacidade: 20 L;
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 1,0; 5,0; 10; 20 L;
Tipo: Tambor
Material: PEAD (polietileno de alta densidade)/ Metálico
Capacidade: 50; 100; 200 L;
Tipo: Tanque
Material: PEAD (polietileno de alta densidade)
Capacidade: 5.000; 10.000 L.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO
O produto é um herbicida apresentado na forma de solução concentrada, recomendado para o controle não seletivo de plantas infestantes nas seguintes situações: - Eliminação de plantas infestantes em áreas cultivadas (pós-emergência das culturas e das plantas infestantes), nas culturas de: ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, uva, pastagens, pinus e eucalipto. - Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto para as culturas de: arroz, soja, milho, trigo e na eliminação do arroz-vermelho. - Eliminação da soqueira de cana-de-açúcar e como maturador da cana-de-açúcar.
Culturas
Ameixa, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, maçã, nectarina, pera, pêssego, pastagem, pinus e eucalipto, uva, arroz, soja, milho e trigo.
NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo e/ou durante a floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até a formação dos botões florais.
Importante
Aplicar quando o mato estiver em boas condições de desenvolvimento sem efeito de stress hídrico (condições de seca ou excesso de água). Não tem ação sobre as sementes existentes no solo. Aplicado no período adequado, conforme recomendação, controlará as plantas infestantes, com uma única aplicação. Exceção feita para a tiririca que, em função de sua fisiologia, exigirá 3 a 4 aplicações com intervalos de 20 a 40 dias.
Maturador da cana-de-açúcar
O produto pode ser utilizado como maturador em cana-de-açúcar, em qualquer época de safra com os seguintes direcionamentos:
- Início da safra: visando antecipar a maturação, devido a condições pouco favoráveis de maturação natural, onde nem mesmo as variedades mais precoces estão no seu potencial máximo de acúmulo de sacarose.
- Meio da safra: com o objetivo de maximizar a qualidade da matéria-prima e antecipar a liberação de área de reforma para o preparo do solo e plantio de cana de ano ou cereais.
- Final da safra: com o objetivo mínimo de manter um bom nível de maturação, evitando a queda natural que ocorre com o início das chuvas, podendo ainda elevar o potencial natural de maturação daquelas variedades plantadas como cana de ano ou cortadas no final da safra anterior.
- Áreas com excesso de vinhaça: com o objetivo de elevar o nível de maturação, normalmente baixo nestas áreas, devido ao alto vigor vegetativo apresentado pela cultura.
Período entre aplicação e colheita/dose
O período entre aplicação e colheita pode ser manejado em função de doses, massa verde e época de aplicação que possibilita uma adequada flexibilidade de safra. No geral está entre 42 a 56 dias (6 a 8 semanas) para a dose recomendada de 0,6 L/ha do produto.
Idade da cultura
A área a ser aplicada deve estar com um rendimento agrícola estabilizado, devendo-se lembrar sempre que o único objetivo da aplicação é melhorar a qualidade de matéria-prima, ou seja, elevar o teor de sacarose.
Variedades floríferas
A aplicação como maturador é viável mesmo após a diferenciação floral até o estágio de pavio de vela. Em cana pronta para florescer, essa aplicação é recomendada estrategicamente, para manter e melhorar a qualidade dessa matéria-prima. Não se deve realizar aplicação quando o processo de florescimento estiver em fase adiantada (cartucho). Aplicação A aplicação deve ser realizada por avião, utilizando-se barra com bicos convencionais, e um consumo de calda na faixa de 30-40 L/ha. (Ver item: Aplicação Aérea) Observação Geral: As dosagens indicadas (ver tabela), aplicadas de acordo com as instruções desta bula, controlam as plantas infestantes desde a fase jovem até a adulta. Doses menores são usadas nos casos de baixa infestação.
MODO DE APLICAÇÃO (EQUIPAMENTOS)
O produto deve ser diluído em água limpa e pode ser aplicado através de equipamentos terrestres e aéreos, observando-se as recomendações que se seguem:
Equipamentos
Tratorizado convencional
Tipos de bico
80.03/80.04/110.03/110.04;
Vazão
De 200-400 L/ha;
Pressão
De 30 a 40 Lb/pol²;
Tamanho de gotas
De 300 a 600 µm;
Densidade
De 30 a 40 gotas/cm²;
Bentley BT-3 (Marca registrada de Equipamentos Bentley)
Tipos de bico
X-2;
Vazão
80-120 L/ha;
Pressão
40 a 60 Lb/pol²;
Tamanho de gotas
De 200 a 300 µm;
Densidade
De 50 a 100 gotas/cm²
Costal manual
Tipos de bico
110.01/TK-05;
Vazão
De 150 a 200 L/ha
Pressão
De 20 a 30 Lb/pol²
Tamanho de gotas
De 200 a 400 µm
Densidade
De 20-30 gotas/cm²
Costal manual
Tipos de bico
80.02/110.02
Vazão
De 300 a 400 L/ha
Pressão
De 20 a 30 Lb/pol²
Tamanho de gotas
De 200a 600 µm
Densidade
De 20-30 gotas/cm².
Aplicação Aérea
Barra com bicos para aeronaves de asa fixa - Ipanema (qualquer modelo).
Volume de aplicação
De 40 a 50 L/ha.
Altura de voo
De 4 a 5 m do topo da cultura.
Largura da faixa de deposição
De 15 m.
Tamanho de gotas
De 110 a 120 µm.
Densidade de gotas
mínimo 20 gotas/cm² (DMV: 420-450 µ).
Bicos de pulverização
Utilizar bicos de jato cônico vazão da série D ou similar, com difusores em cone adequado a uma cobertura uniforme sem escoamento do produto de forma a obter uma deposição mínima sobre o alvo de 20 gotas/cm² com DMV 420-450 µ à pressão de 15 a 30 psi.
Com aviões do tipo Ipanema (qualquer modelo) poderão ser utilizados barra de pulverização, com um total de 40 a 42 bicos. Os bicos da extremidade da asa em número de 4-5 em cada uma delas deverão ser fechados a fim de evitar a influência e arraste das gotas de pulverização pelos vórtices da ponta da asa. Os bicos da barriga em número de 8, deverão permanecer abertos e no mesmo ângulo dos bicos utilizados nas asas.
Condições climáticas
Temperatura máxima: 28ºC;
Umidade relativa mínima: 55%;
Velocidade do vento máxima: 10 km/h (3 m/s).
Para as culturas indicadas, aplica-se em jato dirigido ou protegido, tomando-se o necessário cuidado para não atingir as partes verdes das plantas úteis (folhas, ramos ou caule jovem). Em plantio direto, aplicar antes do plantio da cultura. Aplica-se em faixa, área total ou coroamento, carreadores, curva de nível, ou então, somente onde houver manchas de mato. No caso de eliminação de soqueira, aplicar sobre as folhas em área total.
“Roughing”
A eliminação da cana-de-açúcar doente ou indesejável pode ser feita aplicando-se diretamente no cartucho da planta através de pulverizador tipo “trombone” na base de 6% de concentração.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entrar nas áreas tratadas sem o equipamento de proteção individual por um período mínimo de aproximadamente 24 horas ou até que a calda pulverizada nas plantas esteja seca. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes desse período, usar os EPIs recomendados.
LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade
Durante a aplicação, deve-se evitar que a solução herbicida atinja as partes das plantas úteis. Não danifica as plantas com caules suberizados, caso os atinja. Outras restrições: Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum. Sob ameaça de chuva, suspenda a aplicação. Caso ocorra chuva nas primeiras 4 horas após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. Este intervalo de tempo é necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta. A eficiência do produto é visualizada entre o 4º e o 10º dia após o tratamento. Para garantia final de eficiência é essencial que se utilize água limpa (sem argilas em suspensão).
Não aplicar com as folhas das plantas infestantes cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção). Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação. Evitar o pastoreio ou ingestão de plantas daninhas por animais logo após a aplicação.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um engenheiro agrônomo.