CI

Invernada

Geral
Nome Técnico:
2,4-D; Picloram
Registro MAPA:
4411
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
2,4-D 240 g/L
Picloram 64 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Conteúdo: 1; 5; 10; 20; 50; 100 e 200 litros.

INSTRUÇÕES DE USO

LABRADOR® é um herbicida seletivo, sistêmico, de pós-emergência, recomendado para o controle de plantas infestantes dicotiledôneas em pastagens de gramíneas forrageiras e cana-de-açúcar.

MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

LABRADOR® deve ser diluído em água limpa e aplicado em volume suficiente para uma distribuição uniforme por pulverização foliar em área total ou dirigida sobre as reboleiras.
Para melhor molhabilidade e cobertura das plantas daninhas, adicione um espalhante adesivo não iônico ou óleo emulsionável, nas doses registradas.

Aplicação Terrestre:
• Equipamento tratorizado
Os parâmetros de aplicação através de equipamento tratorizado, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do pulverizador definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
O volume de aplicação deverá ser de 150 a 400 L de calda/ha, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura sobre as plantas daninhas. Os parâmetros climáticos a serem seguidos no momento da aplicação deverão favorecer a adequada cobertura do alvo biológico pela calda de pulverização e deverão minimizar o risco de deriva para áreas adjacentes. Vide item Condições climáticas durante as aplicações. Visando este objetivo, recomenda-se pulverizações sob temperatura a 30°C, umidade relativa do ar acima de 50%, velocidade média do vento entre 3 e 10 km/h, na ausência de orvalho, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.

Aplicação Aérea (cultura da pastagem):
Os parâmetros de aplicação através de equipamento aéreo, como ângulo de barra, tipos e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, deverão seguir as recomendações do modelo do avião definido pelo fabricante e as recomendações do Engenheiro Agrônomo, seguindo as boas práticas agrícolas.
Utilizar volume de calda de 30 a 50 litros de calda/ha.
Condições climáticas durante as aplicações: para uma maior eficiência do produto, recomenda-se adotar os seguintes parâmetros para a aplicação (medidos através de um termo higrômetro): Temperatura máxima de 32ºC, umidade relativa do ar maior que 60% e velocidade do vento entre 2 e 10 km/h (0,5 a 2,8 m/s), normalmente encontradas no período de 6:00 às 10:00 horas da manhã após as 4:00 horas da tarde, na presença de luz solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação. Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido a ação das correntes térmicas ascendentes.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Para se evitar a deriva objetiva-se aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um engenheiro agrônomo.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Cana-de-açúcar: Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-emergência até 3 (três) meses após o plantio ou corte.
Pastagem: Uso não alimentar.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NA CULTURA

Recomenda-se não entrar na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

2 horas de atividade:
- Pastagens: 5 dias
- Cana-de-açúcar: 13 dias

8 horas de atividade:
- Pastagens: 5 dias
- Cana-de-açúcar: 31 dias
* Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.
A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa) e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas. Os intervalos de reentrada podem ser diferentes nas bulas dos produtos formulados caso a empresa registrante tenha apresentado dados para a realização da avaliação de risco da exposição ocupacional de seu produto formulado.

MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D

É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco de exposição de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
É exigida a utilização de tecnologia de redução de deriva na cultura de cana-de-açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.

LIMITAÇÕES DE USO

- Fitotoxicidade: LABRADOR® é indicado para a cultura da cana-de-açúcar e pastagens, onde, sendo utilizado dentro das recomendações indicadas pelo fabricante não induz efeitos fitotóxicos.
O produto deve ser utilizado única e exclusivamente conforme as recomendações de uso. Por não ser seletivo a todas as culturas, ao atingir plantas-não-alvo pode provocar danos, devendo-se evitar que haja deriva nas aplicações. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador. Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Não aplicar o produto durante a ocorrência de ventos acima de 10 km/h, pois pode ocorrer desvio do produto em relação ao alvo (deriva).
Respeitar uma área de bordadura (área não aplicada) mínima de 10 metros entre o local de aplicação e áreas vizinhas com culturas sensíveis ao 2,4-D.
Para aplicação tratorizada: o mesmo indivíduo não pode realizar as atividades de mistura, abastecimento e aplicação.
OUTRAS RESTRIÇÕES A SEREM OBSERVADAS:
- Na cultura da cana-de-açúcar não adicionar espalhante-adesivo na calda.
- LABRADOR® deverá ser aplicado somente quando não houver risco de atingir espécies úteis a ele sensíveis, tais como dicotiledôneas em geral.
- Caso LABRADOR® seja utilizado para o controle de plantas daninhas em área total, o plantio de espécies susceptíveis ao produto só deverá ser feito de 2 a 3 anos após a última aplicação do produto.
- No caso de pastagens tratadas em área total, deve-se permitir que o capim se recupere antes do pasto ser aberto ao gado, vedando-se o acesso do animal pelo tempo necessário à recuperação do pasto, a partir do início da aplicação do produto. Essa medida evita que os animais fiquem expostos a plantas tóxicas que eventualmente estejam nas pastagens e que se tornam mais atrativas após a aplicação do produto.
- Não utilizar para aplicação de outros produtos em culturas susceptíveis, o equipamento que foi utilizado com LABRADOR®.
- Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado imediatamente após o tratamento em área total, para adubar plantas ou culturas úteis sensíveis ao produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Adote práticas de manejo cultural de plantas daninhas, tais como: utilize manejo animal adequado (mantenha o gado fora da pastagem, por 48 horas, quando ele for procedente de uma área altamente infestada de invasoras sementeando e descanse a pastagem após o pastejo); evite a degradação da pastagem, mantendo a fertilidade do solo por meio da adubação; na formação de pastagens, utilize a quantidade recomendada de sementes de forrageiras de boa qualidade, sem a presença de sementes de invasoras.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida Labrador® é composto por 2,4 D e picloram, que apresentam e mesmo mecanismo de ação dos Herbicidas Auxínicos ou Mimetizadores de Auxina, do Grupo O segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

PT- 2,4-D M Técnico Helm Nº Registro 4315.

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