Matrine/Biophora/Oxymatrine CI

Geral
Nome Técnico:
Sophora flavescens (Oxamatrine)
Registro MAPA:
8613
Empresa Registrante:
Dinagro
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Sophora flavescens (Oximatrine) 190,5 g/L
Equivalente em Oximatrine 2 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Acaricida, Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Contato, Sistêmico
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Castanha-do-Pará Calda Terrestre Dosagem
Bemisia tabaci raça B (Mosca branca) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L

INSTRUÇÕES DE USO

MATRINE é um acaricida e inseticida de contato e sistêmico, indicado para aplicação em abacate, abacaxi, abóbora, abobrinha, açaí, acelga, acerola, agrião, alface, algodão, almeirão, amora, ameixa, amendoim, anonáceas, azeitona, batata, berinjela, cacau, caqui, castanha-dopará, café, canola, carambola, chicória, chuchu, citros, coco, cupuaçu, dendê, ervilha, espinafre, eucalipto, feijões, framboesa, fumo, gergelim, girassol, guaraná, goiaba, guaraná,
jiló, lentilha, lichia, macadâmia, macaúba, maçã, mamão, manga, maracujá, marmelo, melancia, melão, mirtilo, morango, nectarina, nêspera, noz-pecã, pêra, pêssego, pimenta, pimentão, pinhão, pitanga, pitaya, pupunha, quiabo, romã, rúcula, seriguela, soja, tomate e uva para o controle de ácaros, lagartas e mosca-branca.


Observações

Usar doses mais altas em caso de alta infestação ou condições ambientais favoráveis ao desenvolvimento da praga.
Algodão: O ataque de Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus), é facilmente observado pela visualização da face inferior das folhas mais novas, que sob ataque do apresentarão uma leve coloração cinza brilhante. Os ataques mais severos são de janeiro a março, favorecido por temperatura elevadas e tempo chuvoso.
Citros: Os sintomas do ataque do Ácaro-da-leprose (Brevipalpus phoenicis) são caracterizados por manchas marrons deprimidas circundadas por um halo amarelo. A amostragem deve ser feita em 20 plantas ao acaso, analisando-se 3 frutos por planta (dê preferência aos frutos no interior das copas, com pelo menos 20 cm de comprimento. Para o controle do Ácaro-da-falsa-ferrugem (Phyllocoptruta oleivora), a amostragem deve ser feita em 20 plantas ao acaso, analisando-se 3 frutos por planta (dê preferência aos frutos no interior das copas, visando apenas 1 cm2 dos frutos verdes). O número de aplicações varia de acordo com a infestação da praga, com intervalo de 30 dias entre as aplicações, e não devem ser efetuadas mais do que 4 aplicações por safra da cultura.


PREPARO DE CALDA

Para o preparo da calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de coloides em suspensão (terra, argila ou matéria orgânica) para não prejudicar a eficiência do produto. O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do MATRINE deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Preencher o tanque do pulverizador com água até a metade de sua capacidade, inserir a dose recomendada do MATRINE e completar a capacidade do
reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o processo de preparo e pulverização para manter homogênea a calda de pulverização. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após sua preparação. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.


EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrando de forma a proporcionar perfeita cobertura com tamanho de gota média a grossa e direcionando para o alvo desejado. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Equipamento estacionário manual (pistola): Utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento, do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes
com a pistola de evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.

Pulverizadores de Barra: Utilizar pulverizadores tratorizados de barra ou autopropelidos, com pontas de pulverização hidráulicas, adotando o espaçamento entre pontas e altura da barra com relação ao alvo recomendados pelo fabricante das pontas. Certificar-se que a altura da barra é a mesma com relação ao alvo em toda sua extensão, devendo esta altura ser adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura de forma a permitir uma perfeita cobertura
das plantas. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.

Hidropneumáticos (Turbo-atomizadores): Utilizar pulverizador tratorizado montado, semi montado ou de arrasto, dotado de ponta do tipo cone vazio com espaçamento entre pontas determinado pelo fabricante. As pontas devem ser direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura, as pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura, além do emprego de pontas com perfil de
gotas variando entre grossa e muito grossa nas posições superiores, a fim de evitar a perda dessas gotas por deriva. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta. O equipamento deve ser regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas.


Aplicação Aérea: para as culturas de algodão, amendoim, eucalipto, feijão, fumo e soja.
Utilizar aeronaves agrícolas equipada com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos, devendo ser considerado o tamanho do orifício das pontas, o ângulo de inclinação (em graus), a pressão (PSI) e a velocidade de voo (Km/h), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 40 gotas/cm² e uma cobertura de pulverização uniforme, adotando classe de gotas
que variam de média a grossa. Recomenda-se o volume de 30-40 L/ha de calda, altura média de voo de 3 metros da cultura alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15-18 metros (de acordo com a aeronave utilizada). - Utilize pontas e pressão adequadas para produzir uma cobertura de pulverização uniforme com tamanhos de gotas de média a grossa; - Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. - Não
aplicar este produto utilizando sistema eletrostático - Para a aplicação aérea, a distância entre as pontas na barra não deve exceder 75% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura), preferencialmente utilizar 65% do comprimento do diâmetro do rotor (ou envergadura) no limite da bordadura.


INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Após a secagem completa da calda (no mínimo 24 horas).


LIMITAÇÕES DE USO

- Recomendações especiais: agite a embalagem com o produto antes do preparo da calda.
Use água limpa e com pH 6 - 7 para o preparo da calda. Use a calda no mesmo dia do seu preparo. Não aplique a calda logo após a irrigação e não irrigue a cultura no prazo mínimo de dois dias após a aplicação do produto.
- Recomendações para evitar a deriva:
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e o clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.
A calda deve permanecer em agitação para homogeneidade do ingrediente ativo. A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a deriva e perdas do produto por evaporação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O uso repetido do Matrine ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do Matrine como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Aplicações sucessivas de Matrine podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da pragaalvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do Matrine ou outros produtos quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (WWW.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (WWW.agricultura.gov.br).

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