CI

Mimic 240 SC

Geral
Nome Técnico:
Tebufenozida
Registro MAPA:
7796
Empresa Registrante:
Iharabras
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebufenozida 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Acelerador de ecdise

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Calda Terrestre Dosagem
Diatraea saccharalis (Broca do colmo) veja aqui veja aqui

Frascos plásticos de 1; 1,9; 2; 2,5; 3,8; 5; 7,6 e 10 L.
Baldes plásticos de 7,6; 10; 15,2; 20 e 25 L.

INSTRUÇÕES DE USO

MIMIC 240 SC (TEBUFENOZIDA) é um inseticida que mimetiza o hormônio (ecdisona) responsável pela mudança de pele dos insetos e que age especificamente sobre larvas de lepidópteros (lagartas). MIMIC 240 SC atua ligando-se fortemente à proteína receptora de ecdisona, ativando-a e iniciando o processo de mudança de pele (ecdise). Imediatamente após a ligação do MIMIC 240 SC com o receptor de ecdisona, as lagartas param de se alimentar e produzem uma nova, mas mal formada, cutícula por baixo da antiga. Incapazes, as lagartas morrem por inanição e desidratação. Por atuar especificamente sobre as larvas de lepidópteros, por seu alto grau de seletividade e segurança para inimigos naturais, predadores e parasitoides, MIMIC 240 SC é especialmente recomendado para os programas de manejo integrado de pragas.

MODO DE APLICAÇÃO

Este produto pode ser aplicado por via terrestre, através de equipamentos pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizados e por via aérea, conforme recomendação para cada cultura. Utilize sempre tecnologias de aplicação que ofereçam boa cobertura das plantas. As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação, a especificação do fabricante do equipamento e tecnologia de aplicação empregada. Em todas as aplicações, excetuando-se na cultura de cana-de-açúcar, adicionar óleo vegetal ou mineral emulsionável ou um adjuvante de boa qualidade na dosagem de 0,125% - 0,250% (125 mL250 mL/100L).

ABOBRINHA
Pulverizadores costais Velocidade: 1 m/s
Volume de aplicação: 500 litros/ha
Pressão de trabalho: 40-60 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

Pulverizadores tratorizados de barra
Velocidade do trator: 6-8 km/h
Volume de aplicação: 500 litros/ha
Pressão do manômetro: 80-100 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

ALGODÃO
Pulverizadores costais
Velocidade: 1 m/s
Volume de aplicação: 200 litros/ha
Pressão de trabalho: 40-60 psi
Tipos de bico: jato cônico ou D2 a D4 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

Pulverizadores tratorizados de barra
Velocidade do trator: 6-8 km/h
Volume de aplicação: 500 litros/ha
Pressão do manômetro: 80-100 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor c(core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.
Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição.

Aérea Uso de barra com 40-42 bicos de jato cônico vazio.
Volume de aplicação: 10-12 litros/ha
Pressão de trabalho: 15-30 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm².
Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição.

CANA-DE-AÇÚCAR

Pulverizadores tratorizados de barra
Velocidade do trator: 6-8 km/h
Volume de aplicação: 50-200 litros/ha
Pressão do manômetro: 80-100 psi
Tipos de bico: leque 110.01 - 110.02
Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição.

Aérea Uso de barra com 40-42 bicos
Volume de aplicação: 20-40 litros/ha Pressão de trabalho: 30-50 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm².
Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição.

CITROS

Atomizadores

Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator: 2-3 km/hora Rpm na tomada de força: 540 rpm
Pressão: 300 a 350 libras/pol²
Vazão: 145 litros/minuto
Tipo de bico: Disco ou chapinha número 6, os dois lados do atomizador devem estar abertos, ou seja, 7 bicos de cada lado, num total de 14 bicos; considerando-se que todos estejam abertos, recomenda-se alternar bicos com difusor de 2 furos (menor vazão) com bicos de difusão de 3 furos (maior vazão).
Volume de calda: Usar 5-15 litros de calda por planta, dependendo do porte da árvore.

Pistolas

Devem-se observar os seguintes parâmetros:
Velocidade do trator: 1,8 km/hora
Rpm do trator: 1.400 rpm
Marcha do trator: 1ª reduzida
Pressão: 200-350 libras/pol²
Vazão: 130 litros/minuto
Tipo de bico: Disco ou chapinha nos 6 a 8
Volume de aplicação: Usar 5-15 litros de calda por planta, dependendo do porte da árvore. 4.3

Pulverizadores costais
Como os pulverizadores costais manuais não possuem regulador de pressão, o volume a ser aplicado depende muito do operário que executa a operação. A calibração deve ser feita individualmente, sendo considerada uma velocidade usual aquela ao redor de 1 m/segundo. A pressão de trabalho varia conforme o ritmo de movimento que o operador imprime à alavanca de acionamento da bomba, combinado com a vazão do bico. Bicos de alta vazão geralmente são trabalhados a baixa pressão, uma vez que no ritmo normal de bombeamento não se consegue atingir altas pressões. Em oposição, bicos de baixa vazão são operados em pressões maiores, pois o operador consegue manter o circuito pressurizado acionando poucas vezes a alavanca da bomba. Recomenda-se utilizar bicos de média a baixa vazão para melhor cobertura da área foliar.

COUVE, BRÓCOLIS, COUVE-FLOR, COUVE-CHINESA, REPOLHO

Pulverizadores costais
Velocidade: 1 m/s
Volume de aplicação: 400 litros/ha
Pressão de trabalho: 40-60 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

Pulverizadores tratorizados de barra
Velocidade do trator: 6-8 km/h
Volume de aplicação: 400 litros/ha
Pressão do manômetro: 80-100 psi Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

MAÇÃ

Pulverizadores tratorizados turbinados
Velocidade de aplicação: 4-6 km/ha
Volume de aplicação: Lagarta-enroladeira-da-folha (Bonagota cranaodes): 600 a 1200 litros/ha
Volume de aplicação: Mariposa-oriental (Grapholita molesta): 1000 litros/ha
Pressão de trabalho: 120-150 psi
Tipos de bicos: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

MILHO, MILHETO, SORGO

Pulverizadores tratorizados de barra
Velocidade de aplicação: 4 a 6 km/h
Volume de aplicação: 200 a 400 litros/ha.
Pressão de trabalho: 40-60 psi
Tipos de bicos: Leque - 8002 a 8003 - direcionado para a linha de milho.
Altura da barra: 50 cm acima do alvo a ser depositado.

SOJA

Pulverizadores costais
Velocidade: 1 m/s
Volume de aplicação: 200 litros/ha
Pressão de trabalho: 40-60 psi
Tipos de bico: jato cônico ou D2 a D4 com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.

Pulverizadores tratorizados de barra
Velocidade do trator: 6-8 km/h
Volume de aplicação: 200-400 litros/ha
Pressão do manômetro: 80-160 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.
Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição.

Aérea
Uso de barra com 40-42 bicos de jato cônico vazio.
Volume de aplicação: 10-20 litros/ha
Pressão de trabalho: 40-60 psi Uso de MICRONAIR com deposição mínima de 40 gotas/cm².
Altura de voo: 4-5 metros em relação ao alvo de deposição.

TOMATE

Pulverizadores costais (tomate envarado)
Velocidade: 1 m/s
Volume de aplicação: 500-1000 litros/ha
Pressão de trabalho: 40-60 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio ou D4 a D6 compatível com a vazão de 500-1000 litros/ha.

Pulverizadores tratorizados de barra (tomate rasteiro)
Velocidade do trator: 6-8 km/h
Volume de aplicação: 500-1000 litros/ha
Pressão do manômetro: 80-100 psi
Tipos de bico: jato cônico vazio com combinação adequada de ponta e difusor (core) de maneira a obter-se uma deposição mínima de 40 gotas/cm² com VMD de 110-120 µ.
Altura da barra: 50 cm em relação ao alvo de deposição.

EUCALIPTO

Atomizador costal (motorizado):
Volume de aplicação: 500 a 1000 L/ha
Pulverizador tratorizado tipo canhão:
Volume de aplicação: 250 a 500 L/ha
Rotação do trator: 540 rpm
Rotação da turbina centrífuga: 3400 rpm
Faixa de aplicação: 1 a 3 linhas, dependendo da altura da árvore.

Aérea: Uso do MICRONAIR AU 5000 ou bicos hidráulicos
Volume de aplicação: 10 a 20 litros/ha
Altura do voo: 3 a 4 metros do topo da árvore Ângulo das pás (MICRONAIR): 35 a 45º Inclinação dos bicos hidráulicos: 45 a 90º

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO DE MIMIC 240 SC

Temperatura máxima: 30ºC
Umidade relativa do ar: 55% (mínima)
Velocidade do vento: máximo de 10 km/h

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão, Maçã e Soja: 14 dias
Abobrinha, Brócolis, Couve, Couve-flor, Couve-chinesa, Repolho e Tomate: 3 dias
Cana-de-açúcar: 28 dias
Citros: 7 dias
Eucalipto: Uso não alimentar
Milho, Milheto e Sorgo: 60 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação”.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: MIMIC 240 SC não é fitotóxico às culturas indicadas quando utilizado de acordo com os usos e doses recomendados.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre MIP, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida MIMIC 240 SC pertence ao grupo 18 (agonistas de receptores de ecdisteróides) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do MIMIC 240 SC como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 18. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar MIMIC 240 SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de MIMIC 240 SC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou outros produtos do Grupo 18 quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto; Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org) ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( www.agricultura.gov.br).

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