Nicossulfurom Ascenza CI

Geral
Nome Técnico:
Nicossulfurom
Registro MAPA:
15316
Empresa Registrante:
TradeCorp
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Nicossulfurom 40 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Dispersão de óleo (OD)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência

Tipo : Balde
Material: Polietileno de alta densidade
Capacidade: 20;25 e 50 litros

Tipo : Bombona
Material:Polietileno de alta densidade
Capacidade: 10 e 20 litros

Tipo : Frasco
Material:Polietileno de alta densidade
Capacidade: 1 e 5 litros

Tipo :Tambor
Material: Plástico de alta densidade /metálico
Capacidade: 100 e 200 litros

INSTRUÇÃO DE USO

O produto é um herbicida seletivo para o controle de plantas daninhas de folhas largas e estreitas (gramíneas), em pós-emergência na cultura do milho, pertencente ao grupo químico das sulfoniluréias.
Possui ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido através de folhas e raízes, com translocação por toda a planta, onde atua como inibidor da enzima acetolactato sintase (ALS), impedindo a síntese dos aminoácidos valina, leucina e isoleucina e interferindo na divisão celular da planta.
É indicado para a cultura de milho em sistema de plantio convencional ou plantio direto.
É indicado em pós-emergência das plantas daninhas e respectivos estádios listados na bula.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado uma única vez, em pós-emergência da cultura e da planta daninha, quando a cultura do milho estiver com 3 a 4 folhas expandidas.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Aplicação em área total através de pulverização da calda na parte aérea das plantas daninhas, visando cobrir uniformemente, podendo ser aplicado por meio de pulverizadores terrestres manuais, pressurizados, motorizados, tratorizados e aeronaves.

EQUIPAMENTOS

Para se obter uma distribuição uniforme sobre o alvo, recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado com barra, equipado com bicos de jato em leque visando uma densidade mínima de 20 gotas/cm² e tamanho de 200 a 400 micra.
O volume para a aplicação terrestre é de 200 litros de calda por hectare.
Em aplicações aéreas, utilizar volumes e calda entre 30 e 50 L/ha, respeitando as condições climáticas, condições de velocidade do vento inferior a 10 km/hora, temperatura menor que 25ºC e umidade relativa maior que 70%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação. Para maiores esclarecimentos consulte um engenheiro agrônomo.
Deve ser aplicado quando as plantas daninhas apresentarem um bom desenvolvimento vegetativo, evitando período de estiagem prolongada, excesso de chuva ou com o milho em precárias condições vegetativas, fitossanitárias ou coberto de orvalho.
Preparo da calda: para preparação da calda, recomenda-se fazer uma pré-diluição, colocando a dose indicada na bula em um recipiente com água a parte e adicionando a mesma, após homogeneização, no tanque do pulverizador já previamente abastecido com ¾ de sua capacidade. Feito isso, completar o volume restante do pulverizador, mantendo a agitação para uniformização da calda. Aplicar de imediato sobre o alvo biológico.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade

É seletivo para a maioria dos cultivares comerciais de milho. Recomendase consultar um engenheiro agrônomo para maiores informações sobre híbridos/variedades que não devem ser tratados com o produto. O uso de Nicosulfuron em alguns híbridos/variedades de milho pode causar sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade. Não aplicar o produto nas culturas de milheto e milho pipoca.

Compatibilidade

Respeitar um intervalo de 7 dias antes ou depois da aplicação para realizar a aplicação de produtos organofosforados, sob risco de ocorrência de elevada fitotoxicidade na cultura do milho.

Outras limitações

- Não aplicar em plantas infestantes ou cultura com "stress" causado, por exemplo, por frio, período de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados etc.;
- Não aplicar quando a temperatura estiver abaixo de 10ºC;
- Deverá ser respeitado intervalo de 07 dias entre as adubações nitrogenadas e a aplicação;
- Não permitir que a deriva da aplicação de NICOPEC atinja plantações vizinhas de outras culturas. Evite aplicar o produto em áreas onde possa haver deriva para a cultura do sorgo;
- Não aplicar quando houver orvalho nas folhas, ou quando elas estiverem molhadas pela chuva;
- Para rotação de cultura observar o prazo de 90 dias após a aplicação;
- O produto necessita de uma hora sem chuva após a aplicação para não ter seu efeito reduzido por lavagem do produto;
- Não adicionar adjuvante à calda de aplicação;
- Não aplicar nas seguintes cultivares de milho: AG-2003, Agromen-210, C-211, C0-11, FT-9043, P-3230 e ICI-8551;
- A água da calda de pulverização deve ser de boa qualidade (não deve ser “dura” e/ou alcalina) e com pH 5, ideal para a aplicação do produto.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de plantas daninhas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle preventivo (uso de sementes isentas de propágulos, limpeza rigorosa de máquinas e implementos, limpeza de margem de estradas, de cercas e de canais de irrigação, isolamento de área e quarentena de animais trazidos de outras áreas), controle cultural (cultivares de ciclo mais curto, adubações equilibradas, manejo da água de irrigação, arranjo espacial do plantio), controle mecânico (realizado por meio de ferramentas e implementos), controle físico (fogo, solarização, alelopatia), controle biológico e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distintos.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do GRUPO B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO B HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Nicosulfuron que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da ALS (Acetolactato sintase), pertencente ao Grupo B, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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