Nicosulfuron Nortox 750 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Nicossulfurom
Registro MAPA:
28519
Empresa Registrante:
Nortox
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Nicossulfurom 750 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Tipo: Barrica
Material: Papelão
Capacidade: 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 20; 50; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000 kg;

Tipo: Bulk
Material: Metálico/Fibra/Plástico
Capacidade: 20; 50; 80; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000 kg;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0 kg;

Tipo: Galão
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Mini-bulk
Material: Metálico/Fibra/Plástico
Capacidade: 20; 50; 80; 100; 200; 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000 kg;

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,3; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0 kg;

Tipo: Saco
Material: Aluminizado/Polietileno/Metálico/Plástico/Papel/Papel multifolhado/Poly-nylon
Capacidade: 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg;

Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 1,0; 2,0; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 50 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo e sistêmico do grupo das sulfonilureias, utilizado em pós-emergência no controle de plantas daninhas de folhas estreitas e folhas largas que infestam a cultura do milho. Devido a sua ação sistêmica é rapidamente absorvido através das folhas e raízes translocando por toda a planta daninha, inibindo a enzina acetolactato sintase (ALS), que é responsável pela síntese dos aminoácidos vanila, leucina e isoleucina. A inibição desta enzima interrompe a produção de proteínas e interfere a divisão celular levando a morte da planta daninha.

MODO DE APLICAÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO

Pode ser aplicado através de pulverização, utilizando-se equipamentos terrestres tratorizados, costais e em aplicações aéreas.

PREPARO DA CALDA

Abasteça o pulverizador até ¾ de sua capacidade mantendo agitador ou retorno acionado. Coloque a dose indicada do herbicida em um recipiente com água a parte para se obter uma pré-diluição do produto e adicione ao tanque do pulverizador, após isso complete o volume restante do pulverizador com água e só depois desta operação que é adicionado o adjuvante. Se houver necessidade de interromper a pulverização por algum tempo é aconselhável manter o agitador funcionando. Se esta interrupção for mais longa, é necessário reagitar a calda antes de reutilizá-la.

INFORMAÇÕES SOBRE O USO DE ADJUVANTE

Indicado o uso de adjuvante a base de óleo mineral.

Função

Proporciona uma melhor e mais adequada distribuição das formulações sobre as superfícies foliares, aumenta a absorção e translocação dos compostos aplicados; aumenta a penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera presentes nas folhas.

Concentração do adjuvante na calda

De 0,1% v/v ou seja 0,100 L de adjuvante para cada 100 L de calda.

APLICAÇÃO TERRESTRE

O equipamento de pulverização costal e/ou tratorizado deverão ser adequados para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual; estacionário ou tratorizado com barra ou auto-propelido. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). A pressão de trabalho e o tipo de pontas de pulverização deverão ser selecionados em função do volume de calda e da classe de gotas, utilizando sempre a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea do alvo.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

Volume de calda para pulverizador manual costal

De 400 a 600 L/ha.

Volume de calda para pulverizador tratorizado

De 200 a 400 L/ha.

APLICAÇÃO AÉREA

Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico).
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com a classe de gotas recomendada acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um Engenheiro Agrônomo.
A faixa de disposição deve ser de 15 a 18 m.

Volume de calda

De 20 a 40 L/ha.

Nota

Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA

As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:

- Umidade relativa do ar: mínimo 55%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo - 3 km/hora; máximo – 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal.

Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões, porém deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres

LIMPEZA DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Antes da aplicação, verifique e inicie somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento para reduzir o risco de formação de depósitos sólidos que possam se tornar difíceis de serem removidos. O adiamento, mesmo por poucas horas, somente torna a limpeza mais difícil.

1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores, removendo fisicamente, se necessário, os depósitos visíveis de produto. O material resultante desta operação deverá ser pulverizado na área tratada com o respectivo produto.

2. Complete o pulverizador com água limpa. Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque na área tratada com o respectivo produto.

3. Complete o pulverizador com água limpa e adicione amônia caseira (3% de amônia) na proporção de 1% (1 litro por 100 litros). Circule esta solução pelas mangueiras, barras, filtros e bicos. Desligue a barra e encha o tanque com água limpa. Circule pelo sistema de pulverização por 15 minutos. Circule então pelas mangueiras, barras, filtros, bicos e difusores. Esvazie o tanque evitando que este líquido atinja corpos d'água, nascentes ou plantas úteis.

4. Remova e limpe os bicos, filtros e difusores em um balde com a solução de limpeza.

5. Repita o passo 3.

6. Enxágue completamente o pulverizador, mangueiras, barra, bicos e difusores com água limpa no mínimo 2 vezes. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área tratada em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas.
- Não aplicar o produto através de sistemas de irrigação.
- O produto não deverá ser aplicado quando a planta estiver passando por estado de estresse hídrico.
- Não aplicar o produto em plantas daninhas ou culturas sob estresse causado por frio, período de seca, excesso de chuvas, sequência de dias nublados, etc.
- Não aplicar o produto quando a temperatura estiver abaixo de 10ºC.
- Não aplicar o produto quando as folhas estiverem molhadas pela chuva ou quando houver orvalho nas folhas.
- A ocorrência de chuvas até uma hora após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
- Não aplicar o produto nas culturas de sorgo, milheto e milho pipoca, nem em locais onde possa haver deriva para estes cultivos.
- Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
- Para os híbridos/variedades que são recomendados, em alguns casos poderão ser observados sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade.
- Para rotação de cultura, observar o prazo de 90 a 120 dias após a aplicação.
- Não aplicar mais que 80 g por hectare por ciclo da cultura.
- Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos à cultura indicada.

Compatibilidade

A fim de evitar elevada fitotoxicidade na cultura do milho, respeitar o intervalo de sete dias entre a aplicação e a aplicação de produtos organofosforados bem como entre as adubações nitrogenadas e vice-versa. Caso não seja respeitado este limite, poderá ocorrer elevada fitotoxicidade na cultura do milho.

- Fitotoxicidade

O produto é seletivo para a maioria das cultivares de milho, mas existem alguns híbridos/variedades que não devem ser tratados com o produto. Por isso, não aplicar nas seguintes cultivares de milho: AG2003, Agromen-210, C-211, CO-11, F1-9043, P-3230 e ICI-8551. Antes de aplicar, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de outros cultivares sensíveis ao nicossulfurom.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos procure um Engenheiro Agrônomo.

O produto é um herbicida composto por nicossulfurom, pertencente ao grupo das sulfoniluréia (Grupo B), que apresenta modo de ação a inibição da enzima acetolactato sintase (ALS), segundo a classificação internacional do HRAC (Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas). Após absorção é rapidamente translocado para áreas e crescimento ativo (meristemas, ápices), ocasionando a morte das plantas devido a incapacidade de produzir os aminoácidos essenciais. O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distinto do Grupo B para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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