Oranis CI

Geral
Nome Técnico:
Picoxistrobina
Registro MAPA:
2006
Empresa Registrante:
FMC
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Picoxistrobina 250 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Frasco plástico de 250 ml, 1; 1,5; 2,5; 3; 5; 6 e 20 L.
Bombona plástica de 10 e 20 L.
Tambor de ferro, aço e plástico de 160, 180 e 200 L.
Farm pack plástico de 420 e 1000 L.
Bulck de ferro, aço e plástico de 1.000, 5.000, 10.000 e 20.000 L.
Tanque de ferro, aço e plástico de 1.000 L e 1.000 Kg.

INSTRUÇÕES DE USO

Oranis é um fungicida sistêmico que contém picoxistrobina (do grupo das estrobilurinas, inibidores do fluxo de elétrons da respiração mitocondrial), recomendado para o controle de doenças da parte aérea das culturas de algodão, feijão e soja.

MODO DE APLICAÇÃO

Oranis deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água e para a parte aérea das culturas do algodão, feijão e soja. Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, na embalagem, e manter agitação constante da calda de aplicação depois da diluição, no tanque de pulverização.

Aplicação terrestre
Diluir o produto em 100 a 200 litros de água/ha para as culturas do algodão e em 200 litros de água/ha para as culturas de soja e feijão.
Utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos apropriados para a aplicação de fungicidas, produzindo um diâmetro de gotas de 50 a 200 µm, uma densidade de 50 a 70 gotas por cm², e uma pressão de 40 a 60 libras.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 27ºC, com umidade relativa acima de 60% e ventos de no máximo 15 km/hora.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.

Aplicação aérea
Utilizar barra com um volume de 30 a 40 litros de calda por ha. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, cônicos D6 e D12 e disco “core” inferior a 45.
Largura efetiva de 15-18 m, com diâmetro de gotas de 80 µm, e um mínimo de 60 gotas por cm².
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 27ºC e umidade relativa superior a 60% visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.

Preparo da calda
O abastecimento do pulverizador deve ser feito enchendo o tanque até a metade da sua capacidade com água, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento, e então, adicionar o produto e completar o volume com água. A agitação deverá ser constante durante a preparação e aplicação da calda. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo após a sua preparação. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.
O equipamento usado na aplicação do fungicida Oranis deve estar limpo de quaisquer depósitos prévios de outros defensivos. Encher o reservatório com ¼ a ½ da capacidade com água. Adicionar Oranis diretamente ao reservatório. Agitar a calda até toda a solução estar totalmente dispersa no reservatório e manter a agitação constante da calda. Usar sempre agitadores mecânicos ou hidráulicos. Não usar agitadores a ar.

Lavagem do equipamento de aplicação
Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a limpeza completa do equipamento.
1. Com o equipamento de aplicação vazio, enxágue completamente o pulverizador e faça circular água limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Limpe tudo que for associado ao pulverizador, inclusive o material usado para o enchimento do tanque. Tome todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza. Não limpe o equipamento perto de nascentes, fontes de água ou de plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Estadual ou Municipal.

Recomendação para qualidade da aplicação
A boa deposição da calda de aplicação (folhas, hastes, fores e frutos) é fundamental para o funcionamento adequado do produto Independente da forma de aplicação (terrestre, costal ou aéreo). Utilizar equipamentos de pulverização de bom desempenho e devidamente calibrados, de acordo com as recomendações dos fabricantes. A qualidade da aplicação e controle de deriva, são de inteira responsabilidade do aplicador.

Recomendação para evitar deriva
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores, recomendados pelo fabricante dos equipamentos, quando da decisão de aplicar.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão: 30 dias
Feijão: 07 dias
Soja: 21 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Fitotoxicidade: quando utilizado de acordo com as recomendações da bula Oranis não causa fitotoxicidade às culturas para as quais é indicado. Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O fungicida Oranis® é composto por Picoxistrobina, grupo químico das estrobirulinas, age como inibidor da quinona externa no complexo III e pertence ao Grupo C3.
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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