Primestra Gold CI

Geral
Nome Técnico:
Atrazina; S-Metolacloro
Registro MAPA:
8399
Empresa Registrante:
Syngenta
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Atrazina 370 g/L
S-Metolacloro 290 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Seletivo, Não sistêmico

Indicações de Uso

Bombonas: 5 e 20 L. Bulk: 5000, 7000, 10000, 12500, 15000, 20000 e 25000 L. Farm-pak: 200, 420, 500, 530, 1000, 2000, 3000, 5000, 10000, 15000, 20000 e 25000 L.

INSTRUÇÕES DE USO:

Primestra Gold é um herbicida seletivo, indicado para o controle pré-emergente e pósemergente precoce de plantas infestantes.
Contendo dois ingredientes ativos em sua formulação, o S-METOLACLORO e a ATRAZINA, caracteriza-se pelo seu amplo espectro de controle das plantas infestantes, as espécies anuais, gramíneas e folhas largas, e com forte ação sobre a Trapoeraba.

NÚMERO, ÍNICIO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:

Cultura do milho: o produto Primestra Gold deve ser aplicado em área total, em pré ou pós-emergência da cultura e das plantas daninhas. É indicado nos cultivos de híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto, na cultura de verão e no cultivo da entressafra conhecido como cultura de safrinha.
• Pré-emergência da cultura: a aplicação deve ser em área total, em pré-emergência da cultura e das plantas daninhas. Na prática quando da impossibilidade de aplicar o herbicida logo após a semeadura, devido fatores climáticos ou outros imprevistos, sua aplicação poderá ser feita, também, com o milho germinado no estádio de charuto, estando as plantas infestantes ainda na pré-emergência ou em início de germinação, sem problemas para a cultura.
• Pós-emergência inicial da cultura: a aplicação deve ser em área total, em pós-emergência inicial da cultura e das plantas daninhas. Recomenda-se a aplicação após aproximadamente 3 semanas do plantio do milho com a cultura germinada e plantas infestantes na pós-emergência, estando o capim-marmelada com 2 a 3 folhas e folhas largas até 4 folhas. Deve-se observar, porém, o estádio de milho para o início da aplicação, com 3 a 4 folhas ou mais, para assegurar maior tolerância ao produto nesta modalidade de tratamento. Este tratamento é indicado, sobretudo, nas áreas com alta infestação de Capim-marmelada, pois controlando o primeiro fluxo germinado, a ação residual do herbicida vai agir sobre a germinação dos fluxos subsequentes até o fechamento, sem necessidades de tratamento complementar.
Devido à atividade do produto sobre as folhas largas e Capim-marmelada após a germinação, Primestra Gold é indicado também no controle pós-emergente destas espécies, devendo-se observar, rigorosamente, o estádio recomendado.
Cultura do sorgo: o produto Primestra Gold deve ser aplicado em área total, em pré- emergência da cultura e das plantas daninhas. Para a cultura, Primestra Gold deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A Syngenta recomenda o uso do protetor de sementes/adjuvante Benefic (fluxofenim).
A escolha da dose depende do estádio das plantas daninhas e do tipo de solo, recomenda-se usar a menor dose para plantas daninhas no estádio menos avançado de desenvolvimento e em solos arenosos e a maior dose para plantas daninhas no estádio mais avançado de desenvolvimento e em solos de textura média ou argilosos.
O ingrediente ativo S-METOLACLORO é absorvido através do coleóptilo das gramíneas e hipocótilo das folhas largas e atua na gema terminal no processo de divisão celular, inibindo o crescimento das plantas.
O ATRAZINA, outro componente do Primestra Gold, é absorvido pelas plantas através das raízes após a germinação, e se desloca até o cloroplasto das folhas, onde atua sobre as plantas infestantes sensíveis, inibindo a fotossíntese. Quando aplicado na pós-emergência das plantas infestantes, é absorvido pelas folhas e atua no próprio local de absorção.
Primestra Gold é recomendado para aplicação, no controle das plantas infestantes nas seguintes situações:
- Nas infestações mistas de plantas infestantes: gramíneas (Capim-marmelada, Capim-colchão, etc) e/ou Trapoeraba mais folhas largas.
- No cerrado (região centro-oeste), nas infestações de Capim-braquiária, Capim-carrapicho, Capim-colchão, Trapoeraba associados com folhas largas, onde a atividade do produto é favorecida pelas condições climáticas de altas temperaturas e chuvas frequentes e tipos de solos de textura média, com baixo a médio teor de matéria orgânica.

MODO DE APLICAÇÃO

Primestra Gold deve ser aplicado com auxílio de equipamentos convencionais terrestres - pulverizadores costais, manual ou pressurizado, e pulverizadores tratorizados adaptados de barras e, nas áreas extensivas, poderá ser aplicado também via aérea, com a utilização de aviões agrícolas ou helicópteros.
Início da Aplicação:
Recomenda-se iniciar a aplicação do Primestra Gold após a normalização do regime de chuvas, quando a umidade do solo estiver regularizada.
Não efetuar aplicações do Primestra Gold nos plantios precoces, quando o solo estiver ainda na fase de reposição hídrica, pois o seu funcionamento poderá vir a ser comprometido.

APLICAÇÃO TERRESTRE: utilizar volume de calda indicado na tabela de instruções de uso e pontas de pulverização que proporcionem distribuição uniforme da calda de aplicação sobre as folhas das plantas daninhas. O equipamento de pulverização deverá ser adequado para a cultura, de acordo com a forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costais (manuais ou motorizados) ou tratorizados. Os modelos de pontas podem ser de jato plano (leque), que proporcionem um tamanho de gota média ou maiores. A velocidade do pulverizador deverá ser de acordo com a topografia do terreno. A pressão de trabalho deve estar de acordo com as recomendações do fabricante da ponta utilizada para formação de gotas médias ou maiores.
O equipamento de aplicação deverá gerar cobertura uniforme na parte tratada.
Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 10 km/hora.
Orientações específicas para redução de deriva:
• O aplicador é responsável por evitar eventuais derivas da pulverização fora do local alvo, devendo estar ciente de locais não visados próximos e das condições ambientais;
• NÃO aplique em condições climáticas ou com equipamentos de pulverização, que podem fazer com que a pulverização caia sobre plantas / colheitas suscetíveis próximas, áreas de cultivo ou pastagens;
• NÃO aplique com gotas finas;
• NÃO permita que a pulverização caia em pousios adjacentes;
• NÃO aplique em ou perto de arbustos, árvores ou culturas diferentes das recomendadas em bula;
• NÃO drene ou lave o equipamento sobre ou próximo a árvores não alvos ou outras plantas, onde suas raízes possam se estender, ou em situações em que por condições do solo ou por infiltração, a absorção do herbicida possa ocorrer.

APLICAÇÃO AÉREA: A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Utilizar volume de calda conforme tabela. Usar bicos apropriados para esse tipo de aplicação, como por exemplo, hidráulicos ou atomizadores que gerem gotas médias.
É recomendado que os demais parâmetros operacionais, isto é, velocidade de voo, largura de faixa e altura de voo, também sejam escolhidos visando à geração de gotas médias.
O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha, para proporcionar a cobertura adequada e a densidade de gotas desejada.
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação. Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomendamos a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.

APLICAÇÃO VIA AERONAVES REMOTAMENTE PILOTADAS (ARP) / DRONE: O produto pode ser aplicado através de ARP em todas as culturas recomendadas, devendo estes serem adequados para cada tipo de cultura e alvo, provido de pontas, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem volume de aplicação adequado para se obter uma boa cobertura das plantas. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos, seguindo todas as orientações e normativas do MAPA e ANAC.
A altura de vôo deverá ser de acordo com o tipo de drone utilizado, procurando manter média de 2 metros acima do topo da planta ou menor, quando possível. A largura da faixa de deposição efetiva varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Esta deve ser determinada mediante testes de deposição com equipamentos que serão empregados na aplicação, sendo recomendado o uso de gotas com diâmetro médio. Utilizar volume ou taxa de aplicação mínima de 20 L/ha.
Quando utilizar aplicações via drones agrícolas obedecer às normas técnicas de operação previstas na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) pelo regulamento brasileiro de aviação civil especial (RBAC) nº 94 e pelas diretrizes e orientações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como:
• Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização de 2 metros, adequadas ao equipamento em uso);
• Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
• Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
• Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Somente realizar a aplicação via drone na presença de profissionais habilitados.
Preparo de calda:
Agitar vigorosamente o produto antes da diluição, ainda na embalagem. O produto, nas quantidades pré-determinadas devem ser colocados no tanque do pulverizador, parcialmente cheio (1/4 do volume cheio) e com o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida completar o volume d’água. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Preparar apenas a quantidade necessária de calda para uma aplicação, pulverizando logo após a sua preparação.
Observação:
Sobra da calda de pulverização: Se ocorrer no final do dia, a mesma poderá ser reaproveitada no dia seguinte. Se ocorrer sobra de calda após o tratamento de toda a área, diluir a mesma com mais água e reaplicar na área tratada, imprimindo maior velocidade na pulverização até o seu esgotamento, evitando-se, desta forma, concentração excessiva do produto na área tratada, devendo ser no máximo 10% da dose aplicada.

Fatores relacionados à aplicação na pré-emergência:
Para assegurar o pleno funcionamento e eficiente controle das plantas infestantes com o Primestra Gold, é importante a observância de alguns aspectos durante a sua aplicação, conforme ressaltamos a seguir:
A) Preparo do solo:
A.1) Sistema de plantio convencional: O solo deve estar bem preparado com as operações usuais de aração, gradeação, nivelamento superficial, de modo a obter a camada superficial do solo livre de torrões, cujas condições são as mais apropriadas para a semeadura e aplicação do herbicida.
Nas áreas com altas infestações de espécies que germinam nas camadas mais profundas como o Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Capim-braquiária e Trapoeraba, visando o pleno controle pré-emergente com o produto, a última gradeação deverá ser feita no máximo 3 dias antes da semeadura e da aplicação do herbicida.
A.2) Sistema de Plantio Direto: A operação de preparo de solo consiste no manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno. O ideal é observar a condição de pré-emergência das plantas infestantes da área de cultivo, no momento da semeadura e da aplicação do herbicida.
A.3) Sistema de Cultivo Mínimo: Sistema de cultivo recomendado nas altas infestações de gramíneas: Consiste em preparar o solo com a operação normal de gradeação e aguardar a germinação plena do primeiro fluxo de plantas infestantes, até que atinja o estádio de pós-emergência inicial (4-fls a início de perfilhamento). Em seguida, efetuar o plantio e aplicar o Primestra Gold associado a um dessecante. A outra alternativa consiste em dessecar as plantas infestantes germinadas antes, aguardar 3 a 4 dias para plantar e aplicar o herbicida.
B) Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação do Primestra Gold, que não deve ser aplicado com o solo seco. A ação da umidade é fundamental para ativar o herbicida, através da sua incorporação e distribuição no perfil do solo, nas diferentes camadas, de modo a assegurar pleno funcionamento.
C) Hábito de germinação das plantas infestantes em diferentes profundidades: Algumas espécies têm o hábito de germinar nas diferentes profundidades no solo, tanto superficialmente, como a uma profundidade variável de 8 -12 cm. Neste caso, o pleno controle com herbicida pré-emergente como o Primestra Gold, depende da boa condição de umidade do solo que é assegurada através de chuvas ou irrigação que promove a boa redistribuição do produto, no perfil do solo.
D) Densidade de infestação das plantas infestantes: Nas altas infestações de plantas infestantes, como Capim-marmelada, o pleno controle com herbicida pré-emergente está afeto a fatores como a dose, condições climáticas após aplicação, fechamento da cultura, etc. Por vezes, poderá necessitar de tratamento complementar.
E) Ocorrência de chuvas: Chuvas normais, após a aplicação ou a irrigação da área tratada com o Primestra Gold, não interferem na atividade do produto e são benéficas por promover a incorporação do produto na camada superficial, favorecendo sua pronta ação. São positivas, sobretudo, no sistema de plantio direto, no qual a semeadura e a aplicação do herbicida são efetuadas na presença de palhas do cultivo anterior ou restos de plantas infestantes ou ainda sobre culturas de inverno dessecadas. As palhas retêm parte do herbicida aplicado e a ocorrência de chuva ou a irrigação vem a promover o carreamento do produto para o solo, favorecendo no controle das plantas infestantes.
A ocorrência de chuvas excessivas e contínuas após a aplicação, entretanto, pode causar rápida percolação do herbicida no perfil do solo, para a camada mais profunda, com redução no período de controle e, como consequência, reinfestação precoce da área tratada.
F) Ocorrência de veranico: A ocorrência de veranico poderá influenciar na atividade do herbicida no solo, induzindo-o a situações negativas, cujas consequências são:
F.1) Mau resultado no controle e reinfestação de espécies que germinam nas camadas mais profundas: Por exemplo: Capim-marmelada, Trapoeraba, Capim-carrapicho, desde que tenham umidade suficiente para germinação naquela profundidade.
F.2) Degradação acelerada do produto (fotodegradação) - Quando da exposição às condições de seca por mais de 2 a 3 semanas, ocorre a rápida degradação do produto e consequente redução da atividade biológica, com prejuízos no período de controle.
G) Ventos: Evitar aplicações com ventos fortes, superiores a 10 km/h, devido aos problemas de forte deriva.
H) Tratamento de sementes com protetor: Para a cultura do sorgo, Primestra Gold deve ser utilizado somente quando as sementes de sorgo forem previamente tratadas com o protetor de sementes/adjuvante. A Syngenta recomenda o uso do protetor de sementes/adjuvante Benefic (fluxofenim) na dose de 40 mL de produto por 100 kg de sementes.

Fatores relacionados à aplicação na pós-emergência:
Para assegurar o pleno controle das plantas infestantes com o Primestra Gold na pós emergência, é importante observar os seguintes cuidados:
A) Estádio das plantas infestantes/espécies indicadas: Aplicar o Primestra Gold sempre nos estádios e espécies recomendados, estando as folhas largas de 2 a 4 folhas e Capim-marmelada com 2 a 3 folhas.
B) Estádio da cultura: Aplicar o Primestra Gold na pós-emergência do milho com 3 a 4 folhas ou mais, respeitando o estádio recomendado para as plantas infestantes. Não aplicar com o milho jovem (2 a 3 folhas), devido à riscos de fitotoxicidade.
C) Umidade do solo: Como em todos tratamentos com herbicidas pós-emergentes, a condição de umidade do solo é importante para aplicação do Primestra Gold. Não aplicar o produto se antecedeu período de seca e, principalmente, se a planta apresentar sinal de “stress”, devido deficiência hídrica no solo
D) Condições atmosféricas: As condições atmosféricas de umidade do ar com mais de 50%, temperaturas em torno de 20 - 30°C e aplicações matinais até 10:00 horas e à tarde após 15:00/16:00 horas, são as mais propícias para aplicação do produto, devido a melhor condição para absorção pelas plantas.
E) Adição de adjuvantes: Poderá ser usado o espalhante adesivo não iônico, como o Extravon, neste tratamento. Não se recomenda a adição de adjuvantes como óleo mineral, pois acentuará o efeito de fitotoxicidade à planta de milho.

Tolerância das Culturas / Seletividade:
Primestra Gold mostra-se bastante seletivo à planta do milho, nas doses e estádios da cultura recomendados, nos sistemas e plantio convencional e direto, através de tratamentos na pré- emergência e na pós-emergência.
A seletividade da formulação na pré-emergência ocorre através de posicionamento do Smetolacloro, em relação à planta do milho e através de mecanismo fisiológico para o outro componente, a atrazina.
Deve-se atentar, entretanto, para os aspectos relacionados com a profundidade de plantio da cultura, sendo ideal entre 4 a 5 cm e também para as variedades ou híbridos indicados, o tipo de solo, de forma a assegurar a seletividade do S-metolacloro por posicionamento.
A planta de milho após germinada, é tolerante ao Primestra Gold, na fase de charuto, ou no estádio mais avançado, com mais de 3 a 4 folhas.
Primestra Gold mostra-se bastante seletivo à cultura do sorgo quando aplicado em pré- emergência da cultura, nas doses e estádios recomendados. Ressalta-se que, a ausência do protetor/adjuvante no tratamento de sementes, poderá acarretar fitointoxicação em níveis inaceitáveis.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes deste período, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

Utilize este produto de acordo com as recomendações em rótulo e bula. Esta é uma ação importante para obter resíduos dentro dos limites permitidos no Brasil (referência: monografia da ANVISA). No caso de o produto ser utilizado em uma cultura de exportação, verifique, antes de usar, os níveis máximos de resíduos aceitos no país de destino para as culturas tratadas com este produto, uma vez que eles podem ser diferentes dos valores permitidos no Brasil ou não terem sido estabelecidos. Em caso de dúvida, consulte o seu exportador e/ou importador.
Respeite as leis federais, estaduais e o Código Florestal, em especial a delimitação de Área de Preservação Permanente, observando as distâncias mínimas por eles definidas. Nunca aplique este produto em distâncias inferiores a 30 metros de corpos d’água em caso de aplicação terrestre, e 250 metros em caso de aplicação aérea. E utilize-se sempre das Boas Práticas Agrícolas para a conservação do solo, entre elas a adoção de curva de nível em locais de declive e o plantio direto.
Observar as Normas e Legislações complementares sobre segurança no trabalho.
Outras restrições a serem observadas:
• Não aplicar o Primestra Gold em solos mal preparados, com torrões ou em solos secos.
• Não aplicar o Primestra Gold nas áreas mal dessecadas ou nas áreas com reinfestações de plantas infestantes, no Sistema de Plantio Direto. Deve-se efetuar nova operação de manejo e dessecação antes da sua aplicação.
• Nos campos de multiplicação de sementes ou no cultivo das sementes básicas, efetuar testes de sensibilidade, antes da recomendação do Primestra Gold.
• Nas altas densidades de infestação de algumas gramíneas que germinam em diferentes fluxos (Capim-marmelada, Capim-carrapicho, Braquiária, etc), o tratamento pré-emergente com Primestra Gold poderá vir a requerer um complemento com pós-emergente, dependendo das condições climáticas após a aplicação.
• Ocorrência de chuvas intensas e contínuas após a aplicação do Primestra Gold, poderá causar a rápida lixiviação do herbicida para a camada mais profunda e tende a reduzir o período de controle.
• Primestra Gold é fortemente adsorvido pelos coloides de Argila e Matéria orgânica, portanto, nos solos argilosos com alto teor de matéria orgânica, deve-se aplicar doses maiores. Nos solos turfosos, não usar o produto, em pré-emergência.
• Não é recomendado a aplicação para controle de gramíneas, com exceção das descritas nesta bula, nas respectivas modalidades e instruções de uso. Não utilizar óleo mineral no tratamento pós-emergente com o Primestra Gold, por acentuar o efeito fitotóxico à cultura do milho.
• Não aplicar Primestra Gold com o solo apresentando baixo teor de umidade e plantas infestantes no estado de estresse hídrico.
• Na cultura do sorgo não aplicar Primestra Gold se as sementes não forem tratadas com o protetor/adjuvante.
• Devido ao grande número de espécies/variedades/cultivares das culturas indicada nesta bula, recomenda-se uma aplicação preliminar do produto em uma pequena área para verificar a ocorrência de eventual ação fitotóxica do produto.
Considerando-se que o produto ou os resultados de seu uso poderão ser afetados por fatores alheios ao controle do fabricante, por exemplo: Condições climáticas e de solo, tipos de plantas, resistência, técnicas de aplicação ou outros meios de emprego, não pode o fabricante se responsabilizar por danos ou prejuízos, ficando expressamente excluída qualquer garantia nestas hipóteses.
Fitotoxicidade para as culturas indicadas:
Dentro das condições normais indicadas para aplicação, Primestra Gold se mostra bastante seguro às culturas às quais tem registro, sem apresentar efeito fitotóxico. Cultura do milho: Eventualmente em determinadas situações, particularmente nas regiões de clima quente, solo leve com baixo teor de matéria orgânica, associado à dose, profundidade de plantio e frequência de chuvas após a aplicação, poderá vir a apresentar algum efeito fitotóxico ao milho. Quando o herbicida for aplicado na pós-emergência, nas condições adversas àquelas recomendadas, é passível de apresentar também algum efeito à planta de milho.
Sintomas do efeito do Primestra Gold:
a) Quando o efeito for proveniente da aplicação do Primestra Gold na pré-emergência, estes sintomas se manifestam nas culturas do milho e sorgo pelo enrolamento das plântulas, por vezes, forte enrugamento e retenção temporária do crescimento.
b) Quando o efeito for proveniente da aplicação na pós-emergência, o sintoma se manifesta através da clorose, necrose nos bordos, diminuição da área foliar e morte da planta, somente no caso extremo. Estes sintomas são normalmente temporários e as plantas se recuperam, sem prejuízos na produtividade final.
O sintoma do efeito herbicida deste produto sobre as plantas sensíveis caracteriza-se pelo entumecimento dos tecidos e o enrolamento do caulículo nas monocotiledôneas e, nas folhas largas, observa-se a clorose, necrose e a morte. A maioria das plantas, porém, morre antes de emergir a superfície do solo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes sejam implementados.

O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos dos Grupos C1 e K3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO C1 HERBICIDA
GRUPO K3 HERBICIDA

O produto herbicida PRIMESTRA GOLD é composto por atrazina e s-metolacloro, que apresentam mecanismo de ação de inibição da fotossíntese e inibição da divisão celular, pertencente ao Grupo C1 e K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

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