Proeza Duo CI

Geral
Nome Técnico:
Triclopir butotílico
Registro MAPA:
26625
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Triclopir-butotílico 333,8 g/L
Equivalente ácido de Triclopir 240 g/L
Fluroxipir-meptílico 115,3 g/L
Equivalente ácido de Fluroxipir 80 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Não informado.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:

PROEZA DUO é um herbicida seletivo e sistêmico, recomendado para o controle de plantas infestantes de folhas largas, semi-arbustivas e arbustivas em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras. Recomendado também para o controle de plantas daninhas de folhas largas e rebrotes de eucalipto em áreas de floresta de eucalipto.

ÉPOCA DE APLICAÇÃO:

PASTAGEM: Realizar a aplicação durante o período de maior pluviosidade, com temperatura média superior a 20 °C, preferencialmente quando as plantas daninhas estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo. Em casos de recomendação com faixa de doses, adotar a dose mais elevada para plantas mais desenvolvidas ou que tenham passado por sucessivas roçadas, caracterizando-se como perenizadas
EUCALIPTO: Deve-se realizar uma aplicação por ano, preferencialmente quando as plantas daninhas ou os rebrotes de eucalipto estiverem em pleno desenvolvimento vegetativo.
PREPARO DA CALDA:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”.
Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente.
Adicione a mistura do produto com o óleo mineral ao tanque do pulverizador quando este estiver com pelo menos ½ de sua capacidade preenchido com água limpa e o sistema de agitação ligado. Complete o volume do tanque do pulverizador com água até atingir o volume de calda recomendado.

MODO DE APLICAÇÃO:
Equipamento tratorizado:
Os parâmetros de aplicação com equipamento tratorizado — como ângulo da barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade do pulverizador, entre outros — devem seguir as especificações do fabricante do pulverizador e as orientações do Engenheiro Agrônomo, de acordo com as boas práticas agrícolas.
As condições climáticas no momento da aplicação devem ser adequadas para garantir a melhor interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas daninhas, minimizando a evaporação durante o trajeto entre o bico pulverizador e o alvo, reduzindo o risco de deriva horizontal e evitando situações de inversão térmica (movimento vertical das gotas). Para atingir esse objetivo, recomenda-se realizar a aplicação em condições ideais: temperatura inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60%, velocidade do vento entre 3 e 10 km/h, ausência de orvalho, presença de luz solar e sem previsão de chuva nas quatro horas seguintes à pulverização.
O risco de deriva depende da interação entre diversos fatores relacionados ao equipamento de pulverização (com destaque para o tamanho das gotas, que é um dos aspectos mais importantes) e às condições climáticas, como vento, umidade e temperatura. O aplicador deve levar todos esses fatores em consideração antes de realizar a aplicação. Para minimizar a deriva, recomenda-se utilizar o maior tamanho de gota possível, desde que não comprometa a cobertura eficaz do alvo e, consequentemente, a eficiência do produto.
Equipamento costal:
Os parâmetros de aplicação com pulverizador costal, como tipo de pontas, pressão de trabalho, entre outros, devem seguir as especificações do fabricante do equipamento e as orientações do Engenheiro Agrônomo, sempre respeitando as boas práticas agrícolas.
A pulverização deve ser feita diretamente sobre a folhagem das plantas daninhas ou rebrotes de eucalipto, utilizando jato dirigido até o ponto de escorrimento nas folhas, garantindo boa cobertura do alvo. O volume de calda não deve ultrapassar 100 L/ha. É fundamental evitar que a calda atinja as plantas do reflorestamento (eucalipto), exceto quando o alvo for os próprios rebrotes de eucalipto, já que o PROEZA DUO não é seletivo para plantas de folhas largas ao ser aplicado sobre troncos ou folhagens. Nesses casos, a aplicação deve ser feita com proteção adequada da cultura.
A aplicação deve ocorrer sob condições climáticas favoráveis, que garantam boa cobertura do alvo biológico e minimizem o risco de deriva para áreas vizinhas. Recomenda-se realizar a pulverização com temperatura ambiente inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60% e velocidade do vento menor que 10 km/h. Essas condições são geralmente encontradas entre 6h e 10h da manhã e após as 16h. Evite aplicar durante as horas mais quentes do dia, pois as correntes térmicas ascendentes aumentam a perda de gotas por evaporação

Aplicação aérea:
Os parâmetros de aplicação por meio de pulverização aérea, como ângulo de barra, tipo e número de pontas, pressão de trabalho, largura da faixa de aplicação, velocidade e altura de voo, entre outros, devem seguir as especificações do modelo da aeronave indicadas pelo fabricante, bem como as orientações do Engenheiro Agrônomo, sempre em conformidade com as boas práticas agrícolas. A taxa de aplicação recomendada é de 50 litros de calda por hectare. As condições climáticas no momento da aplicação devem ser adequadas para garantir uma boa cobertura do alvo biológico e minimizar o risco de deriva para áreas vizinhas. De modo geral, recomenda-se que a pulverização seja realizada com temperatura ambiente inferior a 30 °C, umidade relativa do ar acima de 60% e velocidade do vento inferior a 10 km/h (2,8 m/s).
O sistema de agitação, do produto no tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Obs: Seguir estas condições de aplicação, caso contrário, consultar um Engenheiro Agrônomo.

SELEÇÃO DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO:
A seleção correta da ponta é um dos parâmetros mais importantes para boa cobertura do alvo e redução da deriva. Pontas que produzem gotas finas apresentam maior risco de deriva e de perdas por evaporação. Dentro deste critério, usar pontas que possibilitem cobertura adequada e produzam gotas de tamanho adequado. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas. Em caso de dúvida quanto à seleção das pontas, pressão de trabalho e tamanho de gotas gerado, consultar a recomendação do fabricante da ponta (bico). Quando for necessário elevar o volume de aplicação, optar por pontas que permitam maior vazão (maior orifício) ao invés do aumento da pressão de trabalho.
O aplicador do produto deve considerar todos estes fatores para uma adequada utilização, evitando atingir áreas não alvo. Todos os equipamentos de aplicação devem ser corretamente calibrados e o responsável pela aplicação deve estar familiarizado com todos os fatores que interferem na ocorrência da deriva, minimizando assim o risco de contaminação de áreas adjacentes.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO:
- As condições climáticas mais favoráveis para a realização de uma pulverização, utilizando-se os equipamentos adequados de pulverização, são:
- Umidade relativa do ar: acima de 60%
- Velocidade do vento: abaixo de 10 km/h;
- Temperatura: abaixo de 30ºC;
- Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas;
- Evite aplicar sobre plantas excessivamente molhadas por chuva ou orvalho muito intenso;
- Evitar as condições de inversão térmica.
Recomendações de boas práticas de aplicação:
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores, porém independentemente do equipamento utilizado para a pulverização, o tamanho de gostas é um dos fatores mais importantes para se evitar a deriva. O tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Fatores como tamanho de gotas, pressão de trabalho, velocidade do vento, umidade e temperatura devem ser avaliados pelo aplicador, quando da decisão de aplicar.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aero agrícolas.
Limpeza de tanque:
Logo após o uso, limpar completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações abaixo: Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque. Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema e deixando esgotar pela barra através das pontas utilizadas. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos/aspersores internos do tanque.
Para pulverizadores terrestres, a água de enxague deve ser descartada na própria área aplicada.
Para aeronaves, efetuar a limpeza e descarte em local adequado. Encher novamente o tanque com água limpa e agregar uma solução para limpeza de tanque na quantidade indicada pelo fabricante.
Manter o sistema de agitação acionado por no mínimo 15 minutos. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros, capas e filtros de linha quando existentes e colocá-los em recipiente com água limpa e solução para limpeza de tanque. Realizar a terceira lavagem com água limpa e deixando esgotar pela barra.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

- Uso exclusivamente agrícola.
- A eficácia do PROEZA DUO pode ser comprometida caso ocorra chuva nas 2 a 3 horas seguintes à aplicação. Em situações com previsão de precipitação dentro desse intervalo, a aplicação deve ser suspensa.
- O produto deve ser aplicado apenas quando não houver risco de atingir espécies úteis sensíveis, como as dicotiledôneas em geral. Em florestas cultivadas, o uso deve ser direcionado exclusivamente às plantas daninhas de folhas largas, assegurando-se que não haja contato com a folhagem ou o caule das árvores da cultura.
- Culturas como algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, eucalipto, hortaliças, flores e outras espécies sensíveis a herbicidas mimetizadores de auxina apresentam elevada suscetibilidade ao produto.
- É fundamental evitar que o produto alcance, por contato direto ou por deriva, qualquer cultura útil sensível. Aplicações com pulverizadores costais devem ser realizadas somente quando houver total segurança de que essas espécies não serão atingidas.
- Em pastagens tratadas em área total, é necessário vedar o acesso do gado até que o capim se recupere adequadamente, evitando a ingestão de plantas tóxicas que possam se tornar mais atrativas após a aplicação.
- Os equipamentos utilizados para aplicação de PROEZA DUO não devem ser reutilizados em outras culturas suscetíveis.
- A calda de pulverização não deve ser armazenada em nenhum tipo de recipiente, nem mesmo para uso no dia seguinte.
- O esterco de animais que tenham pastado em áreas tratadas com o produto não deve ser utilizado como adubo em culturas sensíveis, pelo período mínimo de 60 dias após o tratamento em área total.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre utilizar as técnicas de manejo integrado das plantas infestantes. Como exemplo, a adoção da rotação de culturas, a qual permite a utilização de diferentes métodos de controle além do uso de herbicidas. Outros métodos também devem ser utilizados dentro de um manejo integrado, como o controle mecânico, manual ou através de roçadas e a limpeza de máquinas.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo, resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as Boas Práticas Agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e/ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Comitê de Ação a Resistência aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br)

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