Progibb 400
Geral | ||
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Nome Técnico:
Ácido giberélico
Registro MAPA:
11912
Empresa Registrante:
Sumitomo Chemical do Brasil Rep. Ltda |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Ácido giberélico | 400 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea/Tratamento de sementes
Classe Agronômica:
Regulador de crescimento
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Regulador de crescimento
Agricultura Orgânica:
Não |
Indicações de Uso
Abacaxi | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ananas comosus (Abacaxi) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Oryza sativa (Arroz) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Avena sativa (Aveia) | veja aqui | veja aqui |
Azevém | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Lolium multiflorum (Azevém) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Musa spp. (Banana) | veja aqui | veja aqui |
Batata | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Solanum tuberosum (Batata) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Saccharum officinarum (Cana de açúcar) | veja aqui | veja aqui |
Caqui | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Diospyrus kaki (Caqui) | veja aqui | veja aqui |
Centeio | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Secale cereale (Centeio) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Hordeum vulgare (Cevada) | veja aqui | veja aqui |
Citros | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Citrus spp (Citros) | veja aqui | veja aqui | |
Citrus x Latifolia (Limão taiti) | veja aqui | veja aqui |
Gergelim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Sesamum indicum (Gergelim) | veja aqui | veja aqui |
Manga | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Mangifera indica (Manga) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Zea mays (Milho) | veja aqui | veja aqui |
Morango | Calda Terrestre | Dosagem | |
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FragariaX ananassa (Morango) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Glycine max (Soja) | veja aqui | veja aqui |
Trigo | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Triticum aestivum (Trigo) | veja aqui | veja aqui |
Triticale | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Triticum secale (Triticale) | veja aqui | veja aqui |
Uva Crimson Seedless | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Vittis spp (Uva) | veja aqui | veja aqui |
Uva Festival Seedless | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Vitis spp (Uva) | veja aqui | veja aqui |
Uva ltália | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Vitis spp (Uva) | veja aqui | veja aqui |
Uva Thompson Seedless | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Vittis spp (Uva) | veja aqui | veja aqui |
Embalagens
Lavabilidade | Tipo de Embalagem | Material | Características | Acondicionamento | Capacidade |
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INSTRUÇÕES DE USO
PROGIBB 400 é um regulador de crescimento vegetal de ocorrência natural que ativa vários processos de desenvolvimento na planta. PROGIBB 400 é recomendado para:
• Abacaxi: sua utilização no abacaxi aumenta o tamanho e peso dos frutos, resultando em maiores produtividades da cultura. Além disso, também atrasa a colheita, permitindo ao produtor escalonar a colheita de acordo com a disponibilidade de mão-de-obra.
• Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale*: tratamento das sementes para acelerar e aumentar a emergência e desenvolvimento das plantas.
• Azevém como Pastagem: sua utilização é recomendada para estimular o desenvolvimento e produtividade de massa verde e massa seca das plantas.
• Banana: para prolongar a vida em pós-colheita, aumentando o período de armazenamento e comercialização.
• Batata: tratamento das sementes para acelerar e aumentar a brotação, melhorar o desenvolvimento das plantas e obter maior produção.
• Cana-de-açúcar: para aumentar o desenvolvimento vegetativo da cultura e a produtividade.
• Caqui: sua utilização no caqui atrasa a maturação dos frutos, permitindo que a maior parte dos frutos sejam colhidos no momento ideal com coloração amarela. Além disso, possibilita um escalonamento da colheita de acordo com a disponibilidade de mão de obra.
• Citros:
? Para aumentar a fixação de flores e frutos, incrementando a produtividade;
? Para retardar a maturação dos frutos com consequente redução do ataque de Moscas-das-frutas (Anastrepha fraterculus e Ceratitis capitata).
? Retardar a maturação dos frutos da Lima ácida (Limão Tahiti) em pós-colheita, prolongando o período de armazenamento, transporte e comercialização.
• Gergelim: para promover um alongamento dos entrenós, o desenvolvimento e a fixação das flores, o enchimento de grãos e, consequentemente, aumentar a produtividade.
• Manga: pode ser utilizado em dois momentos distintos:
• Após a poda, com o objetivo de estimular a brotação, e
• Entre a fase de ovinho até a segunda queda fisiológica, para crescimento dos frutos.
• Milho: para promover o aumento da estatura, da área foliar e da taxa fotossintética das plantas, que por consequência aumenta a produtividade potencial, a formação das espigas e o estabelecimento do número máximo de grãos.
• Morango: a aplicação foliar melhora o desenvolvimento da planta, resultando em um maior potencial produtivo da cultura.
• Soja: sua utilização é recomendada para estimular alongamento dos entrenós e desenvolvimento de flores e frutos, que são as variáveis relacionadas à produtividade.
• Trigo*: tratamento das sementes para acelerar e aumentar a emergência das plantas bem como características estruturais da planta.
• Uvas: para melhorar as características morfológicas dos cachos e bagas, incrementar tamanho, peso dos cachos e bagas, reduzir a densidade das bagas nos cachos (raleio).
*ProGibb 400 nas doses recomendadas acelera e uniformiza a germinação das sementes de Arroz, Aveia, Centeio, Cevada, Trigo e Triticale. Tais benefícios conferem grande vantagem competitiva às culturas em relação às plantas daninhas, facilitando seu manejo.
UVAS:
• VARIEDADES SEM SEMENTES (Thompson seedless, Festival seedless, Crimson seedless)
Thompson seedless: adicionar 0,2% v/v de espalhante adesivo não iônico à calda de pulverização.
Para alongamento dos cachos:
Fazer 2 aplicações utilizando 2,5 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água (por aplicação), nas épocas abaixo:
1ª - Logo após a poda, brotos com 15 - 20 cm de comprimento.
2ª - Cachos com 5 a 10 cm de comprimento.
Para raleio (redução da densidade de bagas no cacho):
Fazer 4 aplicações conforme épocas e doses abaixo:
1ª - Primeiro cacho com caliptra aberta. Dose: 3,75 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
2ª - Dois dias após a aplicação anterior. Dose: 3,75 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
3ª - Dois dias após a aplicação anterior. Dose: 3,75 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
4ª - Dois dias após a aplicação anterior. Dose: 3,75 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
Para aumentar o tamanho das bagas:
Fazer 4 aplicações conforme épocas e doses abaixo:
1ª - Primeiro cacho com bagas de 4 - 5 mm de diâmetro. Dose: 7,50 gramas de ProGibb 400/100 L d’água.
2ª - Três dias após a aplicação anterior. Dose: 7,50 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
3ª - Três dias após a aplicação anterior. Dose: 10,0 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
4ª - Três dias após a aplicação anterior. Dose: 10,0 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
Festival seedless: adicionar 0,2% v/v de espalhante adesivo não iônico à calda de pulverização.
Para aumentar o tamanho das bagas:
Fazer 2 aplicações conforme épocas e doses abaixo:
1ª - Bagas com 6 - 8 mm de diâmetro. Dose: 2,5 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
2ª - Bagas com 10 - 12 mm de diâmetro. Dose: 3,75 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
Crimson seedless: adicionar 0,2% v/v de espalhante adesivo não iônico à calda de pulverização.
Para aumentar o tamanho das bagas:
Fazer 2 aplicações conforme épocas e doses abaixo:
1ª - Bagas com 6 - 8 mm de diâmetro. Dose: 1,25 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
2ª - Bagas com 10 - 12 mm de diâmetro Dose: 1,25 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
• VARIEDADES COM SEMENTES
Itália: adicionar 0,2% v/v de espalhante adesivo não iônico à calda de pulverização.
Para aumentar o tamanho das bagas:
Fazer 2 aplicações conforme épocas e doses abaixo:
1ª - Bagas com 8 mm de diâmetro. Dose: 6,25 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
2ª - Bagas com 24 - 26 mm de diâmetro. Dose: 6,25 gramas de ProGibb 400/100 Litros de água.
MODO DE APLICAÇÃO
PROGIBB 400 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas. Pode ser aplicado por via terrestre, através de pulverizadores manuais ou motorizados, costais ou tratorizados por meio de turbo atomizador de arrasto ou montado e por via aérea tripulada, conforme recomendações para cada cultura.
Realizar a aplicação com volume de calda suficiente para distribuição uniforme em toda a área.
Preparo de calda: ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item “Dados Relativos à Proteção à Saúde Humana”. Antes de preparar a calda, verifique se o equipamento de aplicação está limpo, bem conservado, regulado e em condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio ambiente. Utilizar espalhante adesivo não iônico na proporção 0,05% v/v para o abacaxi, o caqui e a manga; 0,1% v/v para os citros (para retardar a maturação dos frutos), o milho e a soja; 0,2% v/v para a uva; e, 0,25% v/v para a cana-deaçúcar. Aplicar a calda imediatamente após o preparo.
Para o melhor preparo da calda diluir a quantidade necessária do PROGIBB 400 em um tanque auxiliar contendo água limpa. Em seguida, abastecer o pulverizador com água limpa em até 3/4 de sua capacidade.
Ligar o agitador e adicionar a pré-mistura de acordo com a dose recomendada para a cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente na cultura.
O volume de calda pode variar em função da área efetivamente tratada, devendo ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado considerando as especificações técnicas do equipamento e recomendação técnica do Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo e siga as boas práticas para aplicação e as recomendações do fabricante do equipamento.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO
Antes de aplicar PROGIBB 400, verifique se todo o equipamento de aplicação está limpo e bem cuidado.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar PROGIBB 400, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do último produto utilizado.
APLICAÇÃO TERRESTRE
AZEVÉM, CANA-DE-AÇÚCAR, CAQUI, GERGELIM, MANGA, MILHO, MORANGO, SOJA e UVA:
• Aplicação costal (manuais ou motorizados): utilizar pulverizador costal dotado de ponta de pulverização do tipo jato cônico (vazio ou cheio) ou duplo leque, calibrando de forma que proporcione uma cobertura adequada do alvo. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva por movimentos não planejados pelo operador.
Volume de calda: 100 - 1000 L/ha, ou conforme recomendação agronômica.
• Pulverizadores de barra tratorizado ou autopropelidos: para essa modalidade de aplicação deve-se utilizar pulverizador de barra tratorizado, com deslocamento montado, de arrasto ou autopropelido.
Ponta de pulverização e classe de gotas: utilizar pontas de pulverização de jato cônico vazio, leque ou duplo leque que proporcionem classe de gotas de muito finas a médias. Cabe ao Engenheiro Agrônomo responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura, equipamentos e condições meteorológicas.
Ajuste da barra: a altura da barra e o espaçamento entre pontas de pulverização deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme na planta alvo, conforme recomendação do fabricante, não ultrapassando 50 cm, tanto de espaçamento entre as pontas de pulverização, quanto para altura da barra de pulverização em relação ao alvo. Todas as pontas de pulverização da barra deverão ser mantidas à mesma altura em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição. Regule a altura da barra a fim de obter uma cobertura uniforme e reduzir a exposição Faixa de deposição: utilize distância entre pontas de pulverização na barra de aplicação de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou sobreposição.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura para as culturas sensíveis. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 100 - 1000 L/ha, ou conforme recomendação agronômica.
CITROS:
• Turboatomizadores (turbopulverizador): utilizar pulverizador tratorizado montado, semimontado ou de arrasto, dotado de ponta de pulverização do tipo jato cone vazio direcionadas para o alvo de acordo com cada cultura. As pontas superiores e inferiores podem ser desligados para que não seja feita a pulverização no solo ou acima do topo da cultura. A regulagem do ventilador deve oferecer energia suficiente para que as gotas sejam impulsionadas para o interior do dossel da cultura, conferindo a melhor cobertura no interior da estrutura da planta, evitando deriva.
Volume de calda: 5 - 20 L/planta, ou conforme recomendação agronômica.
• Equipamento estacionário manual (pistola): utilizar pulverizador com pistola com gatilho de abertura e fechamento dotado de ponta de pulverização hidráulica, calibrar o equipamento para que a cada acionamento do gatilho, a vazão seja constante. Manter velocidade de deslocamento constante modo que não se prejudique a condição da formação das gotas e mantenha o mesmo volume de calda em toda a área tratada. Realizar movimentos uniformes com a pistola de
evitando a concentração de calda em um único ponto gerando, assim, escorrimento e desperdício da calda.
LIMA ÁCIDA (LIMÃO TAHITI):
• Imersão: dilua a quantidade recomendada de PROGIBB 400 em uma caixa plástica ou de água.
Mergulhe os frutos por 30 segundos e depois deixe-os secar à sombra. Mantenha a solução no tanque sempre com a concentração de 10 g/100 litros de água.
ABACAXI:
• Jato dirigido aos frutos: dilua o produto PROGIBB 400 na dose de 12,5 g/100 litros de água.
Adicione espalhante adesivo não-iônico na proporção de 0,05% v/v. Pulverize com jato dirigido aos frutos, usando um equipamento costal pressurizado com CO2 ou manual, ou outro equipamento adequado. Utilize bicos e parâmetros operacionais que permitam a produção de gotas de tamanho ideal para uma boa cobertura de todos os lados dos frutos.
Volume de calda: 300 - 500 L/ha, ou conforme recomendação agronômica.
BANANA:
• Pincelamento: diluir o PROGIBB 400 na dose de 3,75 g/L de água e aplicar com pincel, na região do corte, na coroa da penca.
• Imersão: As pencas devem ser mergulhadas - por 3 minutos - em tanque contendo solução de PROGIBB 400 na dose de 375 g/100 litros de água e depois colocadas para secar à sombra.
BATATA:
• Microaspersão: Para o tratamento dos tubérculos com PROGIBB 400, utilize um equipamento costal pressurizado com CO2 ou manual, ou outro equipamento adequado. Use bicos e parâmetros operacionais que permitam a produção de gotas de tamanho ideal para obter uma boa cobertura dos tubérculos, utilizando 2,0 litros/100 kg de batata semente. Ajuste a pressão de trabalho conforme o volume de calda. Após a aplicação, seque os tubérculos em local coberto, ventilado e à temperatura ambiente.
Condições climáticas/meteorológicas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
APLICAÇÃO AÉREA
CANA-DE-AÇÚCAR, CAQUI, GERGELIM, MANGA e SOJA:
• Aplicação aérea (tripulada): realize a aplicação aérea com técnicas de redução de deriva (TRD) e utilização do conceito de boas práticas agrícolas, evitando sempre excessos de pressão e altura na aplicação. Siga as disposições constantes na legislação municipal, estadual e federal concernentes às atividades aeroagrícolas e sempre consulte o Engenheiro Agrônomo responsável.
Utilizar somente aeronaves devidamente regulamentadas para tal finalidade e providas de elementos geradores de gotas apropriadas e que tenha capacidade técnica de fornecer dados do mapa de voo realizado.
Regular o equipamento visando assegurar distribuição uniforme da calda e, boa cobertura do alvo desejado.
Evitar a falha ou sobreposições entre as faixas de aplicação.
Ponta de pulverização e classe de gotas: utilizar preferencialmente pontas hidráulicas ou atomizadores rotativos. O operador deve ajustar os fatores operacionais para obter uma gota de classe entre muito fina a média e entender que a velocidade de voo e a pressão de trabalho são fatores primários no controle do tamanho de gota.
Ajuste de barra: ajuste a barra de forma a obter distribuição uniforme do produto, de acordo com o desempenho dos elementos geradores de gotas. Use o menor número de pontas com a maior vazão possível, e que proporcionem uma cobertura uniforme. O comprimento da barra não deve exceder ¾ da asa ou do comprimento do rotor - Barras maiores aumentam o potencial de deriva.
Altura do voo: de 3 a 4 metros em relação ao topo das plantas ou do alvo de deposição, garantindo sempre a devida segurança ao voo e a eficiência da aplicação.
Faixa de deposição: a faixa de deposição efetiva é uma característica específica para cada tipo ou modelo do avião e representa um fator de grande influência nos resultados da aplicação.
Configure uma largura de faixa de deposição efetiva de acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma boa cobertura.
Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura e de acordo com a legislação vigente.
Volume de calda: 20 - 40 L/ha, ou conforme recomendação do tipo de aeronave utilizada.
A definição dos equipamentos de pulverização aérea e dos parâmetros mais adequados à tecnologia de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais, sob a orientação de um Engenheiro Agrônomo.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Condições climáticas/meteorológicas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.Para aplicação aérea, considerar as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos.
Cuidados durante a aplicação:
Independentemente do tipo de equipamento utilizado na pulverização, o sistema de agitação da calda deverá ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação. Fechar a saída da calda (seções de barra) do pulverizador durante as paradas e manobras do equipamento aplicador, de forma a evitar a sobreposição da aplicação.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento, umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
Importância do diâmetro de gota:
O diâmetro de gotas deve ser tal que possibilite uma cobertura suficiente para que o produto desempenhe sua máxima eficácia e que o potencial de deriva seja mínimo. Gotas de menor diâmetro geram maior cobertura, porém também elevam o potencial de deriva. A deriva pode ocasionar efeitos adversos em organismos não-alvos. O uso de classe de gotas maiores deve estar atrelado ao seguimento das condições meteorológicas ideais para aplicação a fim de reduzir a deriva nas aplicações. Leia as instruções sobre condições de Vento, Temperatura e Umidade e Inversão Térmica.
Controlando o diâmetro de gotas – Técnicas gerais:
Volume de calda de pulverização: use pontas de pulverização de vazão maior para aplicar o volume de calda mais alto possível, considerando suas necessidades práticas. Pontas de pulverização com vazão maior produzem gotas maiores em relação ao mesmo modelo de menor vazão.
Pressão: prefira o uso de pressões intermediárias dentro dos limites indicados para cada ponta de pulverização. Quando maiores volumes de calda forem necessários, opte pela substituição por pontas de pulverização de maior vazão, ao invés de aumentar a pressão. O uso de pressões excessivas na pulverização eleva o risco de deriva e ocasiona o desgaste prematuro das pontas de pulverização.
Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante inversões térmicas, que ocorrem quando a temperatura aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma inversão térmica. Se a fumaça dispersa rapidamente e sobe, há indicação de bom movimento vertical do ar.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação do Engenheiro Agrônomo.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável, respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e tecnologia de aplicação empregada.
Lavagem do equipamento de aplicação:
Imediatamente após a aplicação do produto, proceda a limpeza de todo equipamento utilizado. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou plantas úteis. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
TRATAMENTO DE SEMENTES:
ARROZ, AVEIA, CENTEIO, CEVADA, TRIGO e TRITICALE:
PROGIBB 400 deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, antes do plantio em uma única aplicação via tratamento de sementes para as culturas registradas.
Antes de iniciar o tratamento com o PROGIBB 400, diluir a dose indicada em recipiente adequado para o volume de calda recomendado para cada cultura na tabela acima. O tratamento deverá ser feito em local arejado e específico para este fim. Utilizar sementes limpas (livres de poeiras e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Misturar a quantidade recomendada de produto às sementes, utilizando equipamento apropriado, até que as sementes estejam completamente cobertas.
Fazer a limpeza das sementes retirando todas as impurezas (poeiras, restos da colheita, etc) antes de iniciar o tratamento. Utilizar substâncias redutoras de poeira como polímeros, film coatings e/ou outros produtos que auxiliem na fixação do produto na semente, como pós de secagem, processos de peletização e/ou similares.
O tratamento de sementes deverá ser feito em equipamentos que propiciem uma distribuição uniforme do produto sobre as sementes. Utilize os EPIs recomendados no item “PRECAUÇÕES DURANTE
MANUSEIO/TRATAMENTO DE SEMENTES” durante toda a operação de tratamentos de sementes.
Preparo de calda:
Para melhor preparação da calda, diluir a dose recomendada de PROGIBB 400 em água levando em consideração o volume de calda indicado para cada cultura de acordo com os itens abaixo.
• ARROZ: em 1,0 litro de água adicionar 5,0 gramas de PROGIBB 400.
• AVEIA, CENTEIO, CEVADA, TRIGO e TRITICALE: em 1,0 litro de água adicionar 7,5 gramas de PROGIBB 400.
Esta quantidade de solução é suficiente para tratar 100 kg de sementes.
Passo 1 - colocar a quantidade de produto recomendada em um recipiente próprio para o preparo da calda;
Passo 2 - colocar parte do volume de água gradativamente, misturando e formando uma suspensão homogênea;
Passo 3 - completar com a quantidade de água restante até atingir o volume de calda recomendado.
Importante: manter a calda em agitação permanente para evitar decantação.
A dose recomendada de PROGIBB 400 deve ser distribuída uniformemente na quantidade de sementes necessária para semear 1 hectare, respeitando-se o volume máximo de calda recomendado pelo fornecedor das sementes.
Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local seguro e trancado, longe do alcance de crianças e animais.
Equipamento de aplicação:
Para o tratamento de sementes devem-se utilizar equipamentos específicos para este fim, podendo ser estes equipamentos de tratamento de sementes por fluxo contínuo ou batelada. O tratamento deverá ser efetuado em local limpo, arejado e específico para esse fim. Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor). Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, para aferir o fluxo de sementes e volume de calda. Se necessário efetuar a correção da regulagem para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme e receba as doses conforme recomendação. A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas na aplicação. Não é recomendado o tratamento das sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
Equipamentos de batelada (máquinas de tratamento de batelada, tambores rotativos, betoneiras ou similares): colocar um peso de sementes conhecido, adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes, proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um período de 1 a 2 minutos por batelada. Os mecanismos de dosagem e aplicação destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente, bem como a calda preparada. A manutenção e limpeza dos equipamentos tem por finalidade evitar a deposição de resíduos da calda nos mecanismos de dosagem, os quais podem interferir na dose desejada a ser distribuída sobre as sementes.
Seguir sempre as recomendações do fabricante do equipamento utilizado para o tratamento das sementes.
Sempre utilizar sementes de boa qualidade, com as especificações recomendadas pela legislação dos produtores de sementes. O tratamento de sementes que estejam danificadas mecanicamente ou sementes com baixo vigor ou de má qualidade, pode resultar em germinação reduzida e/ou redução de stand e vigor de plântulas. Trate uma pequena porção de sementes e realize testes de germinação como forma de aferição antes de tratar todo lote de sementes. As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo com condições adequadas que garantam germinação e emergência uniforme logo após o tratamento e semeadura.
Obedecer às recomendações oficiais de profundidade de semeadura para cada cultivo. A regulagem de equipamentos de semeadura deve ser feita com as sementes tratadas.
Equipamento de fluxo contínuo: Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo e regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período. Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação, realizar a correção sempre que necessário.
Os mecanismos de dosagem dos equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. A manutenção e limpeza dos equipamentos tem por finalidade evitar a deposição de resíduos da calda nos mecanismos de dosagem, os quais podem interferir na dose desejada a ser distribuída sobre as sementes. Seguir sempre as recomendações do fabricante do equipamento utilizado para o tratamento das sementes.
Manutenção:
Os mecanismos dosadores e pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem reduzir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
IMPORTANTE: o equipamento deve possuir dispositivo de secagem e regulagem de rotação para uma distribuição mais homogênea da calda mantendo a umidade original das sementes e dispositivos de segurança para evitar o contato com o produto ou acidentes como derramamento.
- Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, fluxos de sementes e volume de calda/produto para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme.
- Não tratar sementes sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes dos equipamentos de plantio (semeadoras).
- Para obter a eficácia desejada, recomenda-se o uso de equipamentos que promovam uma completa cobertura das sementes. Importante: manter a calda/produto em agitação constante para evitar decantação.
- Os mecanismos dosadores e/ou pulverizadores destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. Resíduos de calda podem diminuir a capacidade das canecas ou copos dosadores ou afetar a regulagem de bicos e ou mecanismos de aplicação da calda sobre as sementes.
- É obrigatória a utilização de EPI durante a operação de tratamentos de sementes, conforme descrito no item “PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO/TRATAMENTO DE SEMENTES”
- A aplicação do produto com equipamentos desregulados ou inadequados podem resultar em cobertura desuniforme das sementes com consequente redução na eficácia do produto.
- As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo úmido que garanta germinação e emergência uniforme.
- É obrigação do produtor seguir todas as exigências legais dispostas sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas conforme legislação vigente.
Para outros parâmetros referentes à tecnologia de tratamento, consulte um Engenheiro Agrônomo.
LAVAGEM DO EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO
Imediatamente após o uso do equipamento, proceda com a sua limpeza. Adote todas as medidas de segurança necessárias durante a limpeza e utilize os equipamentos de proteção individual recomendados para este fim no item “Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”. Não limpe equipamentos próximo à nascente, fontes de água ou organismos não alvos. Descarte os resíduos da limpeza de acordo com a legislação Municipal, Estadual e Federal vigente na região da aplicação.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Para aplicação foliar: não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
Para tratamento de semente: não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
LIMITAÇÕES DE USO
Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.
Compatibilidade: não se recomenda a mistura de PROGIBB 400 com outros produtos.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Não se aplica por se tratar de um regulador de crescimento vegetal.
Não se aplica por se tratar de um regulador de crescimento vegetal.