Raker Top/Jupi/Ashitaka
Geral | ||
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Nome Técnico:
Tolpiralate; Nicossulfurom
Registro MAPA:
29423
Empresa Registrante:
ISK |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Tolpiralate | 120 g/L | |
Nicossulfurom | 120 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Dispersão de óleo (OD)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico, Pós-emergência |
Indicações de Uso
Tipo: Frasco
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 2 L;
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 L;
Tipo: Tambor
Material: Plástico / Metálico
Capacidade: 220 L;
Tipo: Contentor Intermediário a granel
Material: Plástico ou metálico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 L.
INSTRUÇÕES DE USO:
Trata-se de um herbicida composto por Nicossulfuron e Tolpiralate, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da ALS e inibidores da síntese de caroteno, pertencentes aos Grupos B e F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente. O modo de ação é seletivo sistêmico para aplicação em pós-emergência.
Deve ser utilizado em pulverização na cultura de milho.
Observações:
1) RAKER TOP, JUPI, ASHITAKA deve ser aplicado sempre adicionado de óleo mineral, na concentração de 0,5% v/v.
I- ADJUVANTE: Óleo Mineral
II- FUNÇÃO: A adição de Óleo Mineral à calda de aplicação do RAKER TOP, JUPI, ASHITAKA diminui os efeitos das condições adversas, como lavagem pela chuva, evaporação e deriva.
O Óleo Mineral promove uma melhor distribuição da calda sobre as superfícies tratadas, diminui a tensão superficial e facilita a penetração do agrotóxico.
2) Na ocasião da aplicação, o milho deverá estar com 2 a 4 folhas (10 a 20 cm de altura).
MODO DE APLICAÇÃO:
Com pulverizador tratorizado: usar uma barra com bicos tipo leque (jato plano), aplicando-se em área total com volume de calda de 100 a 300 litros por hectare.
Classe de gotas: Calibrar o equipamento utilizado visando o Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV) de gotas da classe Fina a Média (padrão ASABE). O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva e, portanto, aplique com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência do produto.
A aplicação na modalidade terrestre deve manter a distância mínima de 30 metros da divisa das áreas de vegetação natural.
LIMITAÇÕES DE USO:
? Fitotoxicidade: Em alguns casos poderão ser observados sintomas iniciais de fitotoxicidade, que desaparecem naturalmente sem interferir na produtividade.
? O produto não deve ser aplicado nas condições de solo seco ou em períodos de estiagem prolongada, com as plantas infestantes no estado de estresse por deficiência hídrica.
? Evitar aplicações quando as plantas daninhas estiverem molhadas ou com presença de orvalho, o que pode causar escorrimento da calda de aplicação.
? A ocorrência de chuvas ou orvalho intenso até quatro horas após a aplicação do produto poderá diminuir sua eficiência.
? Respeitar o prazo de 60 dias para a semeadura das culturas de algodão e feijão, em áreas que receberam aplicações de RAKER TOP, JUPI, ASHITAKA.
Para os riscos às plantas não alvo terrestres associados ao escoamento superficial e à deriva, são apresentadas as seguintes LIMITAÇÕES DE USO:
? Não aplicar em áreas com declividade superior a 45%.
? Para cultivos adjacentes a área de preservação em recuperação ou reflorestamento, recomenda-se respeitar as mesmas distâncias previstas em bula para aplicação do herbicida.
? Em áreas irrigadas adotar boas práticas no manejo de irrigação evitando causar escorrimento superficial.
? Recomenda-se aplicar o produto em áreas que adotem técnicas conservacionistas do solo, como plantio direto na palha e manutenção da cobertura vegetal na entressafra, as quais propiciam um solo mais estruturado, com melhor infiltração e drenagem da água, assim reduzindo o escorrimento superficial (run-off).
? Não aplicar o produto quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
? Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento superficial (enxurrada) do produto.
? Não permitir que a pulverização do produto atinja qualquer planta útil que não seja a planta infestante indicada nesta bula.
? Não permitir que a deriva da aplicação do produto atinja plantações vizinhas.
? Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento superficial (enxurrada).
? Recomenda-se consultar um Engenheiro Agrônomo para maiores informações.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
• Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo B e F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
• Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO B NICOSSULFURON
GRUPO F2 TOLPIRALATE
? O herbicida RAKER TOP, JUPI, ASHITAKA é composto por Nicossulfuron e Tolpiralate, que apresentam mecanismos de ação dos inibidores da ALS e inibidores da síntese de caroteno, pertencentes aos Grupos B e F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.