Rayo CI

Geral
Nome Técnico:
Glifosato
Registro MAPA:
20017
Empresa Registrante:
Monsanto
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Glifosato 588 g/L
Equivalente ácido de Glifosato 480 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo condicional, Sistêmico

Indicações de Uso

Embalagem: Frasco; Material: Plástico; Capacidade: 1; 5 ; 10; 20 e 50 L.
Embalagem: Bombona retornável; Material: Polietileno de alta densidade envolvido por proteção metálica; Capacidade: 100 e 200 L.
Embalagem: Tanques fixos; Material: Polietileno de salta qualidade; Capacidade: 5.000; 10.000 e 20.000 L.
Embalagem: Bag in Box; Material: Bolsa plástica de poly-nylon dotada de conjunto tampa e válvula plástica produzida em polietileno e gargalo roscado em polipropileno colocada dentro de uma caixa de papelão. Capacidade: 1; 5; 10; 15 e 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

Recomendado para o controle em pós-emergência de plantas infestantes nas seguintes situações:
- Aplicação em área total em pré-plantio (pré-plantio da cultura e pós-emergência das plantas infestantes) - sistema de plantio direto ou convencional nas culturas de algodão, arroz, milho, soja e em área de pousio.
- Aplicação em área total, em pós-emergência da soja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato, em áreas de plantio direto ou convencional.

CULTURAS: algodão, arroz, milho e soja.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO

O herbicida RAYO deve ser aplicado sobre as plantas infestantes a serem controladas, já germinadas, quando estas estiverem em boas condições de desenvolvimento e sem efeito de “stress” hídrico (falta ou excesso de água).
O melhor período para controlar as espécies perenes é próximo ao início da floração. Para plantas infestantes anuais, o melhor período situa-se entre a fase jovem até o início da formação dos botões florais.
No caso de áreas com infestação diversificada, a dose a ser aplicada deverá ser definida em função da planta infestante de amis difícil controle presente na área e que apresente infestação significativa.
A eficiência do produto começa a ser visualizada entre o 4º e o 10º dia após a aplicação.
O herbicida não tem ação residual sobre sementes existentes no solo.

Algodão, Arroz, Milho e Soja
Recomenda-se uma (1) aplicação em pré-plantio das culturas, sendo que o produto também pode ser utilizado em aplicação sequencial em plantio direto para o controle das plantas infestantes, sem ultrapassar a dose máxima recomendada para aplicação única, observar que a dose maior deve ser utilizada na (1ª) primeira aplicação, em torno de 30 dias antes do plantio da cultura e a (2ª) segunda próxima ao plantio.

Aplicação em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao Glifosato
Recomenda-se uma (1) aplicação em pós-emergência da cultura, sendo a melhor época para controle das plantas infestantes em pós-emergência é de 25 a 35 dias após a emergência da cultura, quando as invasoras se encontram em estágio inicial de desenvolvimento.
Áreas de pousio:
Recomenda-se apenas quando as culturas subsequentes forem as recomendadas acima.

MODO E EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Diluir a dose de RAYO indicada para cada situação em água e pulverizar sobre as espécies de plantas infestantes a serem controladas, bem como em área total sobre as culturas indicadas em aplicação em pré-plantio e em pós-emergência da soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato. A aplicação poderá ser feita utilizando-se equipamentos aéreos ou terrestres.

Equipamentos Terrestres
A aplicação deve ser feita com pulverizadores de barra, com bicos adequados à aplicação de herbicidas, utilizando-se um volume de calda entre 100 a 200 litros/ha, sendo que a pressão de trabalho e a velocidade do pulverizador deverão ser selecionadas em função do volume de calda e do tamanho de gotas. Utilizar pontas que proporcionem uma boa cobertura da área foliar das plantas daninhas.
Equipamentos Aéreos

Equipamento: Aplicar através de aeronaves agrícolas equipadas com barra e dotadas de pontas cônicas ou rotativas.
Altura de voo: Utilizar altura de voo de 3 a 5 metros sobre o alvo.
Volume de calda: Utilizar volume de calda entre 30 a 40 litros/ha.
Faixa de deposição: Para aviões tipo IPANEMA ou similares, utilizar a faixa de deposição máxima de 15 metros.
Diâmetro das gotas: Trabalhar com diâmetro de gotas de 200 a 400 micra e densidade mínima de 30 gotas/cm².
Em aviões tipo Ipanema, utilizar de 40 a 42 bicos. Recomenda-se o fechamento de bicos nas pontas das asas para evitar perda na pulverização por influência dos vórtices.Dependendo da altura de voo, da aeronave, do tipo de asa e posição de barra esta configuração pode se alterar. A angulação destes bicos na barra aplicadora (90° a 180° graus em relação a linha de voo) vai ser determinante na configuração final do DMV da gota formada. Voos muito próximos ao alvo ocasionam distorções na deposição das gotas de pulverização.

Recomendação Geral
Condições climáticas recomendadas durante a aplicação:
Temperatura: (15 a 30 °C);
Umidade relativa mínima: 55%;
Velocidade do vento: entre 3 a 10 km/hora.
A critério de um engenheiro agrônomo ou do técnico responsável as condições de aplicação poderão ser alteradas.
Não aplicar em caso de inversão térmica.
Nas operações com aeronaves atender a legislação vigente especifica.

INTERVALO DE SEGURANÇA

Algodão, arroz e milho: Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
Soja: O intervalo de segurança para a cultura da soja é não determinado quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e pré-emergência da cultura. O intervalo de segurança para a cultura da soja geneticamente modificada, que expressa resistência ao glifosato, é de 56 dias, quando o agrotóxico for aplicado em pós-emergência das plantas infestantes e da cultura.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da completa secagem da calda. Caso necessite entrar utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados para uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Observar atentamente ao realizar as aplicações, para que não ocorra qualquer deriva para culturas vizinhas.

OUTRAS RESTRIÇÕES

Armazenar e manusear apenas em recipientes plásticos, fibra de vidro, alumínio ou aço inoxidável. Não armazenar a solução herbicida em recipientes de ferro galvanizado, ferro ou aço comum.
Caso ocorra chuva na primeira hora após a aplicação, a eficiência do produto pode diminuir. O intervalo de uma hora é o tempo mínimo necessário para a absorção do produto pelas folhas e sua translocação pela planta alvo em condições adequadas de desenvolvimento. Sob o risco de chuva, suspenda a aplicação.
Para aplicação do produto somente utilize água limpa (sem argila, limo e matéria orgânica em suspensão).
Não aplicar RAYO quando as folhas das plantas infestantes estiverem cobertas de poeira, porque nestas condições pode diminuir a ação do produto (adsorção às partículas de poeira).
Não capinar ou roçar o mato antes ou logo após aplicação de RAYO.
LIMITAÇÕES DE USO EXCLUSIVAMENTE RELATIVAS A SOJA GENETICAMENTE MODIFICADA TOLERANTE AO GLIFOSATO
Para a soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, as aplicações de RAYO devem ser evitadas no período reprodutivo.
O herbicida RAYO é seletivo somente quando aplicado sobre as variedades de soja geneticamente modificada tolerante ao glifosato, conforme as instruções de uso indicadas nesta bula.
O herbicida RAYO não deve ser utilizado em pós-emergência de variedades de soja convencional (que não seja geneticamente modificada, tolerante ao glifosato) ou sobre outras espécies úteis sensíveis.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

O manejo de plantas daninhas é um procedimento sistemático adotado para minimizar a interferência das plantas infestantes e otimizar o uso do solo, por meio da combinação de métodos preventivos de controle. A integração de métodos de controle:
(1) cultural (rotação de culturas, variação de espaçamento e uso de cobertura verde);
(2) mecânico ou físico (monda, capina manual, roçada, inundação, cobertura não viva e cultivo mecânico);
(3) controle biológico;
(4) controle químico tem como objetivo mitigar o impacto dessa interferência com o mínimo de dano ao meio ambiente.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO G HERBICIDA

O herbicida RAYO é composto por Glifosato que apresenta mecanismo de ação dos inibidores de EPSPs (Enoil Piruvil Shiquimato Fosfato Sintase), pertencente ao Grupo G, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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