Shaw 240 SC CI

Geral
Nome Técnico:
Espiromesifeno
Registro MAPA:
36025
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Espiromesifeno 240 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre, Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida, Acaricida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão
Agricultura Orgânica:
Não

Indicações de Uso

Almeirão Calda Terrestre Dosagem
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Begônia Calda Terrestre Dosagem
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Brócolis Dosagem Calda Terrestre
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Chicória Calda Terrestre Dosagem
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Couve-chinesa Calda Terrestre Dosagem
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Couve-de-bruxelas Dosagem Calda Terrestre
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Couve-flor Dosagem Calda Terrestre
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Espinafre Dosagem Calda Terrestre
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui
Estévia Dosagem Calda Terrestre
Bemisia tabaci (Mosca branca) veja aqui veja aqui

Embalagens

Lavabilidade Tipo de Embalagem Material Características Acondicionamento Capacidade
Lavável Frasco Plástico Rígida Líquido 1 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 5 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 10 L
Lavável Bombona Plástico Rígida Líquido 20 L

MODO DE APLICAÇÃO

O volume de calda a ser utilizado deve seguir as recomendações da bula, variando de acordo com o estágio de desenvolvimento da cultura.

Preparo da calda
Para preparar a calda, deve-se utilizar água de boa qualidade, livre de colóides em suspensão, como terra, argila ou matéria orgânica, pois a presença desses materiais pode reduzir a eficácia do produto. O equipamento de pulverização deve estar limpo de resíduos de outros agrotóxicos. O tanque do pulverizador deve ser preenchido até metade da sua capacidade, adicionando-se a dose recomendada de SHAW 240 SC, e em seguida completando-se o volume com água, mantendo sempre o sistema em agitação e retorno ligado durante todo o preparo e a pulverização, garantindo a homogeneidade da calda. Deve-se preparar apenas a quantidade necessária para cada aplicação e pulverizar imediatamente após o preparo. Caso a agitação da calda seja interrompida, é necessário agitá-la vigorosamente antes de retomar a aplicação.

Equipamento de aplicação:
Aplicação terrestre: Para aplicação terrestre, podem ser utilizados pulverizadores costais, manuais ou motorizados, pulverizadores tratorizados e/ou estacionários, munidos de mangueiras ou turboatomizadores.
Pulverizadores costais: Recomenda-se o uso de ponta de pulverização do tipo leque (jato plano), calibrada de forma a proporcionar cobertura uniforme com gotas médias a grossas, dirigindo-se o jato para o alvo desejado e evitando sobreposições, escorrimentos ou deriva.
Pulverizadores estacionários: Equipados com barra ou pistola com gatilho de abertura e fechamento, devem ser calibrados para que a cada acionamento do gatilho a vazão seja constante, mantendo a velocidade de deslocamento uniforme de modo a não prejudicar a formação das gotas e mantendo o volume de calda em toda a área tratada, realizando movimentos uniformes para evitar concentrações de calda em um único ponto.
Pulverizadores de barra tratorizados ou autopropelidos: Devem ter pontas hidráulicas com espaçamento e altura ajustados conforme as recomendações do fabricante das pontas, garantindo que a altura da barra seja uniforme em toda sua extensão e adequada ao estágio de desenvolvimento da cultura, produzindo gotas médias a grossas para perfeita cobertura das plantas.
Hidropneumáticos ou turbo-atomizadores tratorizados: Devem utilizar pontas do tipo cone vazio, direcionadas para o alvo de acordo com a cultura, podendo desligar pontas superiores ou inferiores para evitar pulverização no solo ou acima do topo da cultura, empregando pontas com perfil de gotas variando de grossa a muito grossa nas posições superiores. O ventilador deve ser regulado para fornecer energia suficiente para impulsionar as gotas para o interior do dossel da planta, garantindo a melhor cobertura possível.

Aplicação aérea: A aplicação aérea é indicada para as culturas de algodão, feijão, milho e soja, utilizando aeronaves agrícolas equipadas com pontas rotativas ou barras com pontas hidráulicas, considerando vazão, diâmetro do orifício, ângulo de inclinação, pressão e velocidade de voo para garantir densidade mínima de 40 gotas por cm² e cobertura uniforme. Deve-se utilizar pontas e pressão adequadas para produzir gotas de tamanho médio a grosso, evitando o uso de sistemas eletrostáticos. A distância entre pontas na barra não deve exceder 75% do diâmetro do rotor, sendo preferencialmente 65% no limite da bordadura. A aplicação aérea deve ser realizada por empresas certificadas pela Certificação Aeroagrícola Sustentável (CAS).
Recomendações para evitar deriva:
É fundamental que a deriva proveniente da aplicação não atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, cursos d’água, criações ou áreas de preservação ambiental, respeitando a legislação vigente. O potencial de deriva é determinado pela interação de diversos fatores relacionados ao equipamento de pulverização, sendo o tamanho das gotas um dos mais importantes, e pelas condições meteorológicas, como velocidade do vento, umidade e temperatura. Sempre que possível, recomenda-se o uso de pontas antideriva. O aplicador deve considerar todos esses fatores antes de decidir pela aplicação. Aplicar gotas de diâmetro maior, de média a grossa, ajuda a reduzir a deriva, mas não elimina o risco caso a aplicação seja feita de forma imprópria ou em condições desfavoráveis. O controle do diâmetro das gotas envolve o uso de pontas de maior vazão para aplicar volumes adequados de calda, pressões menores para manter gotas maiores e escolha do tipo de ponta apropriado ao tipo de aplicação. Em clima quente e seco, ajustes devem ser feitos para produzir gotas maiores, evitando evaporação. Inversões térmicas aumentam o potencial de deriva, pois dificultam o movimento vertical do ar, formando nuvens de pequenas gotas suspensas próximas ao solo com movimento lateral. Elas geralmente ocorrem em noites com poucas nuvens e pouco vento, iniciando ao pôr do sol e podendo persistir até a manhã seguinte. A presença de neblina no nível do solo ou a observação do movimento da fumaça podem indicar inversão térmica; fumaça que sobe rapidamente indica boa movimentação vertical do ar, sinal de condições mais seguras para pulverização.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:

O uso deste produto é restrito às indicações presentes em seu rótulo e bula. Quando aplicado nas doses recomendadas, não causa danos às culturas indicadas. Os limites máximos e tolerâncias de resíduos para as culturas tratadas com este produto podem não estar estabelecidos internacionalmente ou podem diferir dos valores adotados no Brasil. Para culturas destinadas à exportação, é fundamental verificar essas informações antes do uso. A responsabilidade por essa verificação é exclusivamente do usuário, que assume integralmente a decisão sobre a exportação das culturas tratadas. Em caso de dúvida, consulte o exportador, o importador ou a CropChem antes da aplicação. Recomenda-se ainda manter registros detalhados de todas as atividades de campo (caderno de campo), especialmente no caso de culturas destinadas à exportação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado.

A resistência de pragas a agrotóxicos ou a outros agentes de controle pode se tornar um problema econômico, resultando em falhas no controle das infestações. O inseticida SHAW 240 SC pertence ao Grupo 23 (Inibidores da acetil CoA carboxilase – Derivados de ácido tetrônico e tetrâmico – Cetoenol), sendo seu ingrediente ativo o Espiromesifeno. O uso repetido deste produto, ou de outros inseticidas do mesmo grupo, pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em determinadas culturas. Para preservar a eficácia e prolongar a vida útil do SHAW 240 SC como ferramenta de manejo de pragas agrícolas, recomenda-se adotar as seguintes estratégias para prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência: seguir as boas práticas de manejo de inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 23. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
- Usar SHAW 240 SC ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” de cerca de 30 dias.
- Aplicações sucessivas de SHAW 240 SC podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração dapraga-alvo.
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico do SHAW 240 SC, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico dos Cetoenóis não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do SHAW 240 SC ou outros produtos do Grupo 23 (Espiromesifeno) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Utilizar as recomendações de uso e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC- BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

GRUPO 23 INSETICIDA

O inseticida SHAW 240 SC é composto por Espiromesifeno, que apresenta mecanismo de ação como Inibidor da acetil CoA carboxilase – Derivado de ácido tetrônico e tetrâmico (Cetoenol), pertencente ao Grupo 23, segundo classificação internacional do IRAC (Comitê de Ação à Resistência de Inseticidas).

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