Silverado CI

Geral
Nome Técnico:
Picloran
Registro MAPA:
8111
Empresa Registrante:
Adama
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Equivalente Ácido de Picloram 240 g/L
Picloram 388 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
3 - Produto Moderadamente Tóxico
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Solúvel (SL)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Conteúdo: 0,25; 0,5; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2; 1,5; 1,6; 1,8; 2,0; 2,2; 2,4; 2,5; 3,0; 4,0; 5,0; 10; 15; 20; 25; 30; 40; 50; 100; 150; 200; 250; 400; 500; 1.000; 1.500; 2.000; 2.500; 3.000; 4.000; 5.000; 10.000; 15.000 e 20.000 litros.

INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO

O produto é um herbicida seletivo de ação sistêmica, com corante na formulação, utilizado para o controle de planta infestante dicotiledôneas de porte arbóreo, arbustivo e sub-arbustivo em áreas de pastagens, específico para aplicações no toco (imediatamente após o corte da planta).

MODO DE APLICAÇÃO

A aplicação do herbicida deverá ser efetuada através de pulverização terrestre (pulverizador costal).

APLICAÇÃO TERRESTRE

O herbicida na cultura da pastagem deve ser aplicado com pulverizador costal, tratorizado com barra ou autopropelido, de modo a proporcionar uma boa cobertura nas plantas infestantes. Fica proibido o emprego de aplicação tratorizada com turbina de fluxo de ar. Para o uso do produto na cultura, sempre utilizar equipamentos com pontas de pulverização que forneçam gotas grossas a extremamente grossas. Para isso, recomenda-se utilizar tecnologia de aplicação com pulverizador equipado com pontas de pulverização que proporcionem redução de deriva, tal como, pontas tipo leque com indução de ar.
Pressão de trabalho: 30-70 lbf/pol²;
Diâmetro de gotas: acima de 350 µ (micra);
Altura da barra de pulverização e espaçamento entre bicos: deve permitir uma boa sobreposição dos jatos e cobertura uniforme no alvo. Não ultrapassando 50 cm, tanto para o espaçamento quanto para a altura da barra;
Volume de calda: 200 a 300 L/ha.
Somente aplique o produto com equipamentos de aplicação tecnicamente adequados ao relevo do local, corretamente regulados e calibrados, conforme a recomendação do fabricante do pulverizador e do responsável pela aplicação.

Roçada das plantas infestantes

Roçar com foice a planta infestante o mais rente possível ao solo. Em plantas com roçadas anteriores, refaça o corte abaixo da nova brotação ou do engrossamento da raiz (nó) da última roçada.
Em caules mais grossos, rache em cruz o toco cortado, para uma maior absorção do produto. Aplicação do produto: Após roçar a planta infestante, aplique o produto imediatamente após o corte, com o bico de pulverização encostado o mais próximo possível do toco, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento.
O trabalho deve ser feito em dupla ou trio, com um ou dois cortando a planta e o outro aplicando o herbicida. Siga sempre as orientações do Engenheiro Agrônomo responsável, que poderá conciliar o tipo de bico (ex. bicos com pontas tipo leque com indução de ar bico), o tamanho da gota adequada a tecnologia de aplicação e a redução de deriva, a altura da barra e outras características do equipamento de aplicação, a topografia do terreno, bem como, as doses e recomendações de uso prescritas na bula do produto para os respectivos alvos e culturas.
O profissional que prescrever o uso do deverá recomendar a especificação do equipamento mais adequado para correta aplicação do produto, de modo a evitar deriva. Observe atentamente as instruções de uso de todos os equipamentos envolvidos. Em caso de equipamentos diferentes e regulagens específicas, consulte sempre um Engenheiro Agrônomo ou profissional responsável.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Para evitar os prejuízos causados pela deriva, é importante seguir rigorosamente as recomendações quanto as condições climáticas e equipamento de aplicação. O produto somente deve ser aplicado sob as seguintes condições meteorológicas:
- Temperatura ambiente inferior a 30ºC;
- Umidade relativa do ar superior a 55%;
- Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h. Se a velocidade do vento estiver menor que 3 km/h não aplique o produto, pois pode haver risco de inversão térmica, principalmente durante as primeiras horas do dia. Se a velocidade do vento estiver acima que 10 km/h não aplique o produto, devido ao potencial de deriva pelo movimento do ar. Não aplique o produto, se o vento estiver no sentido das culturas sensíveis.

Observação

O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de aplicação e as condições climáticas.
O tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva, assim como o clima (temperatura, umidade relativa do ar e velocidade do vento).
O responsável pela aplicação deve considerar todos estes fatores para tomar a decisão de quando aplicar o produto. Toda a pulverização com o produto feita fora das condições operacionais e meteorológicas adequadas, pode gerar deriva de gotas e atingir cultivos vizinhos e/ou culturas sensíveis.

MODO DE PREPARO DA CALDA

Encher o tanque do pulverizador com cerca de 2/3 da sua capacidade com água limpa. Em seguida, adicionar nas doses recomendadas e completar com o restante da água sempre sob agitação e aplicar em seguida. É importante que o sistema de agitação do produto no tanque se mantenha em funcionamento durante toda a aplicação. Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.

OUTRAS ORIENTAÇÕES

- Plantas que apresentam um engrossamento do caule abaixo do nível do solo: corte a planta com enxadão abaixo do nível do solo e aplique o produto nas pontas dos caules e raízes decepadas ou onde o solo foi removido, até o encharcamento.
- Plantas com tocos muito finos (menos de 3 cm de diâmetro): corte a planta, pulverize sobre os tocos cortados até o ponto de escorrimento, encoste o bico do pulverizador rente ao colo da planta, molhe esta região e o solo ao redor do toco para que o produto entre em contato com as raízes.
- Em áreas onde ocorreu fogo e as plantas estão secas, aguarde a nova rebrota de folhas, roce e após aplique. Nas áreas já tratadas com o produto evite fogo por no mínimo 30 dias.
- Em áreas encharcadas em certos períodos do ano, aguarde abaixar a água para efetuar o tratamento (período mais seco do ano).
- Manejo da área antes da aplicação: Faça um levantamento das espécies de plantas infestantes para definir a dosagem. Se a gramínea forrageira estiver muito alta na época de aplicação, solte os animais na área para rebaixar o capim, facilitando a visualização das plantas a serem tratadas.
- Manejo da área após a aplicação: Se a gramínea forrageira estiver muito pastejada (baixa) ou degradada, faça vedação dos pastos por 60 a 90 dias para facilitar sua recuperação.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivo para culturas agrícolas;
- Evitar que o produto atinja, diretamente ou por deriva, as espécies úteis suscetíveis ao herbicida, tais como dicotiledôneas (algodão, batata, café, feijão, soja, tomate, eucalipto, hortaliças, flores, além de outras espécies úteis sensíveis a herbicidas hormonais). Aplicar o produto somente quando não houver perigo de atingir as espécies anteriormente mencionadas;
- Não utilizar o equipamento que foi usado para aplicação de produto para aplicar outros produtos nas culturas sensíveis.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população das plantas infestantes alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas. Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO O HERBICIDA

O produto herbicida é composto pelo ingrediente ativo PICLORAM, que apresenta mecanismo de ação como mimetizadores da auxina, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas), respectivamente.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.