Sparviero 100
Geral | ||
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Nome Técnico:
Lambda-Cialotrina
Registro MAPA:
6822
Empresa Registrante:
Oxon |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Lambda-Cialotrina | 100 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão de Encapsulado (CS)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Algodão | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Anthonomus grandis (Bicudo) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Spodoptera frugiperda (Lagarta do cartucho) | veja aqui | veja aqui |
Soja | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Nezara viridula (Percevejo verde) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 5; 10; 20; 50 L.
Tipo: Bulk
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 500; 1.000 L.
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 0,25; 0,5; 1,0 L.
Tipo: Tambor
Material: Metálico
Capacidade: 100; 200 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um inseticida de ação por contato e ingestão, apresentado na forma de suspensão de cápsulas recomendado para aplicação nas culturas de algodão, milho e soja.
MODO DE APLICAÇÃO/EQUIPAMENTOS
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com equipamento terrestre costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
APLICAÇÃO TERRESTRE
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno, podendo ser costal manual ou motorizado; tratorizado com barra ou autopropelido, providos de pontas que produzam gotas médias, com espaçamento, vazão, pressão de trabalho corretamente calibrados e que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Ajustar a velocidade do equipamento para a vazão/volume de calda desejada e a topografia do terreno. Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
- Pulverizadores costais providos de bicos de jato leque ou equivalentes, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados;
- Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes;
- Pressão de trabalho: 40 a 60 lbs/pol2 (costais) e 80 a 150 lbs/pol² (equipamentos tratorizados);
- Diâmetro de gotas: 200 a 400 µ (micra) DMV (diâmetro mediano volumétrico);
- Densidade de gotas: 20 a 40 gotas/cm.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura de pulverização de no mínimo de 50 cm, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança.
APLICAÇÃO COM AERONAVES AGRÍCOLAS
O produto pode ser aplicado através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos.
Seguir os seguintes parâmetros de aplicação:
Equipamento de pulverização
- Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45” com ângulo do jato à 45º para trás;
- Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU - 5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º;
- Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 µm);
- Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm²;
- Volume de aplicação: ao redor de 10 a 30 L/ha;
Número de bicos na barra de pulverização
Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião. Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.
Nota
O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices da ponta das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
Altura de voo
Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura. Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido. A altura de vôo recomendada deverá ser mantida, durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendado.
Volume de aplicação
Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 30 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Caso seja recomendado volume de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a serem utilizados somente os bicos hidráulicos acima indicados.
Largura da faixa de aplicação
- Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee:15 m;
- Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m;
- Aeronaves do tipo Dromader: 25 m.
Utilizar técnicas de redução de deriva, tais como
- Adotar condições operacionais que possibilitem redução de deriva (menor velocidade e altura da pulverização, adequadas ao equipamento em uso);
- Planejar a calda de aplicação para que esta não ofereça maior risco de deriva;
- Adequar a distância entre a aplicação e as áreas que precisam ser protegidas, de acordo com a técnica utilizada e as condições climáticas vigentes;
- Respeitar as faixas de segurança, de acordo com a legislação vigente.
Condições meteorológicas
- Temperatura do ar: abaixo de 30ºC;
- Umidade relativa do ar: acima de 55%;
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 18 km/h.
Observação
Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro. As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto. Consulte sempre um profissional habilitado.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
- Uso exclusivamente agrícola.
- As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
- Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 Km/h ou superiores a 18 Km/h.
- Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
- Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex. Controle Cultural, Biológico, etc..) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
GRUPO 3A INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. O inseticida pertence ao Grupo 3A (modulares de canais de sódio) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade do produto como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência. Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 3A. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das 3A não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do (nome do produto – marca comercial) ou outros produtos do Grupo 3A quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).