Surpass CI

Geral
Nome Técnico:
Acetocloro
Registro MAPA:
8596
Empresa Registrante:
CTVA Proteção de Cultivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Acetocloro 768 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
I - Produto extremamente perigoso
Inflamabilidade:
Inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Metálica: 100 L.

Plásticas: 1, 5, 10 e 20 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida seletivo, para aplicação em pré-emergência, para o controle de plantas infestantes nas culturas de milho e cana-de-açúcar.

Na cultura do MILHO, em solos com teor de matéria orgânica acima de 5% ou com altas infestações de Brachiaria plantaginea e plantas infestantes de folhas largas, utilizar até 5,2 litros por hectare (4,0 kg de ingrediente ativo / ha ). Solos com altos teores de argila requerem doses mais elevadas.

INÍCIO, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÕES

Deve ser aplicado em pré-emergência da cultura do milho ou da cana-de-açúcar e das plantas daninhas, em área total.

MILHO

Deve ser aplicado em pré-emergência da cultura do milho e das plantas daninhas. A aplicação deve ser realizada logo após o plantio, antes da emergência da cultura e das plantas daninhas, ou simultaneamente ao plantio no sistema 3 x 1 (plantio, adubação e aplicação de herbicida).

Plantio direto
No sistema de plantio direto (semeadura direta), SURPASS deve ser aplicado após a fase de dessecação das plantas daninhas.

Pré-plantio incorporado
Quando da não ocorrência de chuvas regulares após a aplicação de SURPASS, o sistema de pré-plantio incorporado aumenta a eficiência no controle de plantas daninhas,. A incorporação do produto deve ser superficial, com aproximadamente 5 cm de profundidade.

CANA-DE-AÇÚCAR

Deve ser aplicado em pré-emergência da cultura da cana-de-açúcar e das plantas daninhas.

Deve ser aplicado uma única vez por ano.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Pode ser utilizado em aplicação com equipamentos terrestres e por via aérea.

Pulverizador Costal

Utilizar bico leque, da série 80 ou 110, com pressão de 30 a 60 lb/pol² aplicando 200 a 400 litros de água por hectare. Garantir que esteja ocorrendo uma boa distribuição da calda.

Pulverizador de Barra Tratorizado

Utilizar bico leque da série 80 ou 110, compressão de 30 a 60 lb/pol², aplicando 200 a 400 litros de água por hectare. Garantir que esteja ocorrendo uma boa distribuição da calda.

- C.D.A.

Utilizar 80 litros de água por hectare, observando-se as regulagens próprias do sistema C.D.A.

Pulverização Aérea

Utilizar de 30 a 40 litros de água por hectare. A aplicação poderá ser com avião acoplado de barra aplicadora.

Barra

Pressão de 25 lb./pol², com bicos cônicos, pontas D6 a D12, providos de caracóis e placas com orifício, ângulo de 90º. A altura do vôo é de 2 a 3 metros com faixa de deposição de 12 a 15 metros.

Recomendação Geral

- O diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação, para adequar a densidade.
- Observações locais devem ser feitas, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
- No caso de pulverizações aéreas, é necessário observar as condições climáticas predominantes no momento da aplicação, a fim de obter a melhor deposição possível.

- Ventos: Idealmente, inferiores a 10 km/hora, sendo tolerável velocidades entre 10-15 km, desde que outros fatores climáticos não estejam desfavoráveis.

- Temperatura: Ideal que esteja abaixo de 28ºC, sendo tolerável temperatura na faixa de 28-35ºC nunca superiores a 35ºC.

- Umidade Relativa do Ar: Deve ser igual ou superior a 55%, nos casos em que a temperatura estiver abaixo de 28ºC. Deve ser igual ou superior a 80%, nos casos em que temperatura estiver na faixa de 28-35ºC.

- A ocorrência de chuvas normais após a aplicação é favorável ao bom funcionamento do produto, pois garante uma boa distribuição do mesmo no solo.

LIMITAÇÕES DE USO

Não deve ser aplicado em condições de solo seco. Caso haja plantio feito nessas condições, deve-se esperar a ocorrência de chuvas para aplicação do produto, sempre respeitando as recomendações de época de aplicação.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo K3 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO K3 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Acetocloro, que apresenta mecanismo de ação dos inibidores da divisão celular por bloquear a síntese de proteínas (Inibidor da VLCFAs), pertencente ao Grupo K3, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

Produto inflamável.

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