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Takumi

Geral
Nome Técnico:
Flubendiamida
Registro MAPA:
16320
Empresa Registrante:
Nichino
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Flubendiamida 222 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Inseticida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão

Indicações de Uso

Cana-de-açúcar Dosagem Calda Terrestre
Diatraea saccharalis (Broca do colmo) veja aqui veja aqui
Grão-de-bico Dosagem Calda Terrestre
Helicoverpa armigera (Helicoverpa) veja aqui veja aqui

Tipo: Balde
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 50 L;

Tipo: Frasco
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 2 L;

Tipo: Lata
Material: Metálico
Capacidade: 20 L;

Tipo: Sachê com tampa
Material: Plástico metalizado/Plástico
Capacidade: 0,1 L;

Tipo: Tambor
Material: Metálico/Plástico
Capacidade: 200 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um inseticida do grupo químico diamida do ácido ftálico (IRAC – grupo 28), atuando por contato e ingestão. Takumi é seletivo para as culturas do feijão, milho, soja, sorgo e tomate, sendo indicado para o controle de insetos mastigadores, conforme recomendação abaixo.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado através da diluição em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando-se de equipamentos terrestres (pulverizador costal manual, motorizado e tratorizado) e por aeronaves.

Preparo da Calda

O equipamento de pulverização a ser utilizado para a aplicação do Takumi deve estar limpo de resíduos de outro defensivo. Coloque água limpa, no tanque do pulverizador, até metade da sua capacidade. A presença de coloides em suspensão, como terra, argila ou matéria orgânica, pode reduzir a eficácia do produto. Com o sistema de agitação do tanque ou com o retorno acionado, adicione a dose recomendada de Takumi e complete o volume do tanque com água. A agitação deverá ser constante durante o preparo e aplicação da calda, visando manter homogênea a calda de pulverização. Na ocorrência de algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agita-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação. Prepare apenas a quantidade de calda necessária para completar o tanque do pulverizador, pulverizando logo após a sua preparação. Realizar o processo de tríplice lavagem das embalagens durante o preparo da calda.

Aplicação terrestre

Utilizar pulverizadores costais (manuais ou motorizados), tratorizado e/ou estacionários munidos de mangueiras. Utilizar pulverizadores equipados com bicos apropriados, que promovam tamanho de gotas, e volume de calda capaz de promover cobertura uniforme das plantas. A variação do volume de calda está em função da cultura a ser tratada, seu estádio de desenvolvimento, porte ou enfolhamento.

Tipos de pontas

É recomendável utilizar bicos que promovam boa cobertura das plantas, com tamanho de gota, preferencialmente, média a grossa. Observar o potencial de deriva, que com gotas de tamanho muito reduzido poderão atingir culturas vizinhas sensíveis. As pontas de pulverização devem ser escolhidas de acordo com a classe de gotas recomendadas, e os parâmetros operacionais (velocidade, deslocamento, espaçamento entre bicos etc). As pressões de trabalho, assim como os ajustes do pulverizador, deverão ser selecionadas em função do volume de calda e da classe de gotas recomendadas. Utilizar pulverizadores tratorizados obedecendo os diferentes tipos de espaçamentos de bicos, assim como a altura da barra, conforme as recomendações dos fabricantes, devendo ser adequada ao estádio de desenvolvimento da cultura, de forma a permitir uma perfeita cobertura das plantas. O sistema de agitação do produto no interior do tanque deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.

IMPORTANTE

Deve-se respeitar os volumes de calda recomendados para que seja possível proporcionar uma boa cobertura da área a ser tratada. Para aplicar este produto, use uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura dos alvos.

Aplicação aérea

Pode ser aplicado com aeronaves agrícolas, adaptadas com barra e equipadas com bicos hidráulicos ou rotativos, tipo micronair.

Parâmetros

Volume de calda

De 20 a 40 litros por ha.

Tipos de pontas

Aplicar através de aeronaves equipadas com micronair ou com barras dotadas de pontas hidráulicas de acordo com a vazão calculada ou recomendada pelo fabricante dos mesmos que produzam, preferencialmente, gotas médias e grossas. Observar o potencial de deriva, que com gotas de tamanho muito reduzido poderão atingir culturas vizinhas sensíveis (Vide “Recomendações para evitar deriva”, abaixo). Os ajustes da barra devem ser realizados para que se obtenha distribuição uniforme das gotas.

Altura de voo

De 3 a 4 m em relação ao topo das plantas. Recomenda-se utilizar a menor altura de voo possível, desde que garanta segurança adequada ao voo.
- Não sobrepor faixa de aplicação.

- O sistema de agitação do produto, no interior do tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
- Não aplicar este produto utilizando sistema eletrostático.
- Condições diferentes das ideais devem ser avaliadas pelo técnico responsável pela aplicação. Condições climáticas: devem ser respeitadas as condições de velocidade do vento, de 3 a 10 km/h, temperatura inferior a 30° C, e umidade relativa superior a 55%, visando reduzir ao máximo as perdas por deriva e evaporação.
- Não realizar aplicação em condições de inversão térmica e de correntes ascendentes. Não aplicar se houver rajadas de ventos, ou condições sem vento.
- O sistema de agitação do produto, no interior do tanque, deve ser mantido em funcionamento durante toda a aplicação.
- A critério do Engenheiro Agrônomo as condições de aplicação podem ser alteradas.

Recomendações para evitar deriva

Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente dos equipamentos utilizados para a pulverização, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura). Para se evitar a deriva aplicar com o maior tamanho de gota possível, sem prejudicar a cobertura e eficiência. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar. Evitar a deriva é responsabilidade do aplicador.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula. Quando este produto for utilizado nas doses recomendadas, não causará danos às culturas indicadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de insetos (Controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.

GRUPO 28 INSETICIDA

O inseticida contém o ingrediente ativo flubendiamida, pertencente ao grupo 28, na classificação de mecanismos de ação de inseticidas do IRAC (moduladores de receptores de rianodina – Diamidas). O uso repetido e exclusivo de Takumi ou outro produto com o mesmo mecanismo de ação pode aumentar o risco de desenvolvimento de resistência de populações resistentes em algumas culturas. Para manter a eficácia e longevidade como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 28. Sempre rotacionar com produtos de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo;
- Usar este ou outro produto do mesmo grupo químico somente dentro de um “intervalo de aplicação” (janelas) de cerca de 30 dias;
- Aplicações sucessivas podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo;
- Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico deste produto, o período total de exposição (número de dias) a inseticidas do grupo químico das Diamidas não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas na bula;
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização deste ou de outros produtos do Grupo 28 (Flubendiamida) quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem controladas;
- Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (www.agricultura.gov.br).

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