Tesla 750 WG CI

Geral
Nome Técnico:
Isoxaflutol
Registro MAPA:
23323
Empresa Registrante:
CropChem
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Isoxaflutol 750 g/kg
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Herbicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
III - Produto perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Granulado Dispersível (WG)
Modo de Ação:
Seletivo, Sistêmico

Indicações de Uso

Tipo: Big-bag
Material: Plástico
Capacidade: 2.000 kg;

Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg;

Tipo: Caixa
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 1.200 kg;

Tipo: Cartucho
Material: Fibra celulósica
Capacidade: 5 kg;

Tipo: Contentor intermediário para granel (IBC)
Material: Plástico com estrutura metálica externa / Metálico com estrutura metálica externa
Capacidade: 1.200 kg;

Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg;

Tipo: Saco
Material: Fibra celulósica / Fibra celulósica revestida com plástico / Fibra celulósica revestida com plástico
metalizado / Plástico / Plástico metalizado
Capacidade: 25 kg;

Tipo: Saco
Material: Hidrossolúvel
Capacidade: 10 kg;

Tipo: Tambor
Material: Fibra celulósica / Metálico /Plástico
Capacidade: 220 kg.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um herbicida aplicado na pré-emergência da cultura do milho, mandioca e batata e das plantas daninhas, e da pré a pós-emergência inicial da cana de açúcar, na pós-emergência precoce das plantas daninhas sobre mudas recém transplantadas de eucalipto e pinus, atuando tanto sobre as gramíneas como sobre algumas dicotiledôneas. Na cultura do algodão deve ser aplicado na pós-emergência em jato dirigido.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
- Deve ser aplicado na pré-emergência das culturas de batata, eucalipto, mandioca, milho e pinus, e na pré-emergência das plantas infestantes, com pulverizadores costais, manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas;
- Na cultura de cana-de-açúcar o produto poderá ser aplicado em pré-emergência ou em pós-emergência de jato dirigido;
- Na cultura do algodão o produto deverá ser aplicado somente em pós-emergência de jato dirigido.

Cana-de-açúcar

- Para plantios novos na cultura de cana-de-açúcar, a recomendação é de aplicação de metade da dose logo após o plantio, na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, seguido de uma segunda aplicação no momento da “quebra do lombo” na pré-emergência das plantas infestantes com a outra metade da dose em jato dirigido na entrelinha da cultura aos 60 dias após a semeadura, desta forma a cultura irá permanecer ausente de plantas infestantes no período crítico de mato competição.
- Com exceção da modalidade de aplicação em cana planta, onde se recomenda aplicação sequencial, realizar somente uma única aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes.

Milho

- Fazer uma única aplicação na pré-emergência da cultura e das plantas infestantes, utilizar volume de calda de 200 a 400 L/ha para pulverização terrestre e 20 a 40 L/ha para pulverização aérea.

Batata e Mandioca

- Fazer a aplicação em pré-emergência das plantas daninhas, logo após o plantio dessas culturas, utilizando volume de calda de 200 a 300 L/ha para pulverização terrestre, e 20 a 40 L/ha para pulverização aérea.

Algodão

- Na cultura do algodão, utilizar na modalidade de aplicação em pós-emergência de jato dirigido, utilizando bicos defletores e leque jato plano, com volume de calda de 200 L d’água por hectare, aplicando-se na cultura em torno de 50 dias após a germinação. Sempre adicionar 0,25% de surfactante no volume de calda, para melhorar a adesão e penetração do produto nas partes aéreas das plantas infestantes.

Eucalito e Pinus

- Fazer uma única aplicação após o plantio das mudas ou mesmo durante o transplante das mesmas, utilizar volume de calda de 200 a 400 L/ha para pulverização terrestre e 20 a 40 L/ha quando pulverização aérea.

MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO

Forma de aplicação

O produto pode ser aplicado com pulverizadores costais manuais, equipamentos tratorizados e aeronaves agrícolas.

Recomenda-se antes da aplicação o seguinte

- Efetuar uma pré-mistura da dose recomendada em um vasilhame separado com um pouco de água, despejar a seguir esta calda no pulverizador, que deverá conter água até a metade de sua capacidade, e misturar. Após esse procedimento, completar a capacidade do reservatório do pulverizador com água, mantendo sempre o sistema em agitação antes e durante todo o processo de pulverização, para manter homogênea a calda de pulverização.

Bicos de pulverização

1) Equipamentos aéreos: Aeronaves equipadas com barra e bicos. Bicos de jato plano (leque) da série 8010, 8015, 8020, empregando de 20 a 40 L de calda por hectare, e pressão de 20 a 30 psi. Manter a barra de aplicação do avião com 40 a 42 bicos abertos e fechar 4 a 5 bicos nas extremidades das asas. Os bicos da fuselagem do avião (barriga) devem ser mantidos abertos (em número de 8) e no mesmo ângulo dos bicos das barras de pulverização. Manter a altura de voo de 4 a 5 metros em relação ao alvo de deposição e uma faixa de aplicação de 15 metros. O ângulo da barra deverá ser entre 130 e 180 graus em relação à linha de voo e de acordo com as condições climáticas locais. Não utilizar bicos rotativos do tipo Micronair.

2) Equipamentos terrestres

Utilizar bicos de jato plano (leque) da série 80 ou 110 a uma pressão de 60 psi de tal forma que se obtenha uma densidade mínima de 20 gotas/cm². Utilizar de 200 a 400 litros de calda por hectare. A faixa de deposição do produto será limitada pelo comprimento da própria barra. Suspender a aplicação se a temperatura for superior a 27ºC ou a umidade do ar for inferior a 55%, ou a velocidade do vento for superior a 10 km/hora (3m/seg). Em aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas, considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor evaporação das gotas, ocasionando uma deposição irregular ou desvio acentuado do alvo desejado.

Observação

Recomenda-se o uso de anti-congelantes nas pontas de pulverização, e durante as aplicações, evitar sobreposição de barras.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

NÃO entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Não aplicar o produto em áreas que receberam calagens pesadas no intervalo de 90 dias.
- Para a cultura de cana-de-açúcar: não aplicar o produto em solos arenosos nos meses de maior incidência de chuvas, ou seja, novembro a fevereiro para região Centro Sul e maio a agosto para a região Nordeste.
- Para a cultura do milho: não aplicar em cultivares, variedades de milho branco, milho pipoca e linhagens puras.
- Utilizar somente nas culturas para as quais está registrado, respeitando o intervalo de segurança para cada cultura.

Fitotoxicidade

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, o produto não causa fitotoxicidade nas culturas registradas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.

O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a resistência, seguem algumas recomendações:
- Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo F2 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado;
- Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas (SBCPD: www.sbcpd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hrac br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

GRUPO F2 HERBICIDA

O produto herbicida é composto por Isoxaflutol que apresenta mecanismo de ação dos Inibidores da biossíntese de carotenoides na 4-hidroxifenil-piruvatodioxigenase (4HPPD), pertencente ao Grupo F2, segundo classificação internacional do HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

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