Hope
Geral | ||
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Nome Técnico:
Paecilomyces lilacinus, isolado UEL Pae 10
Registro MAPA:
26018
Empresa Registrante:
Ballagro |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Paecilomyces lilacinus isolado UEL Pae 10 | 300 g/kg |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre
Classe Agronômica:
Nematicida Microbiológico
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Pó molhável (WP)
Modo de Ação:
Contato, Ingestão |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Meloidogyne incognita (Nematóide das galhas) | veja aqui | veja aqui | |
Meloidogyne javanica (Nematóide das galhas) | veja aqui | veja aqui | |
Pratylenchus brachyurus (Nematóide das lesões) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Saco
Material: Aluminizado
Capacidade: 50 - 1.000 g.
1. INSTRUÇÕES DE USO:
HOPE é um nematicida microbiológico, indicado para aplicação sobre o solo e via tratamento de semente para o controle de Meloidogyne incognita, no tratamento de sulco de plantio para o controle de Meloidogyne javanica e via tratamento de sementes para o controle de Pratylenchus brachyurus.
1.2. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Para culturas de ciclo rápido deve ser realizada apenas uma aplicação do produto, no momento do transplantio das mudas de alface, em área total.
Para grandes culturas deve ser realizada apenas uma aplicação do produto, no momento da semeadura, em área total.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
1.3. MODO DE APLICAÇÃO
Para a aplicação deve-se utilizar pulverizador costal ou tratorizado com barra, equipados com bicos cônicos D-12, espaçados de 50 cm, a uma vazão equivalente a 500 litros de calda por hectare e uma pressão constante de 40 lb/pol2. Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente no final da tarde. Evitar aplicação em condição de temperatura acima de 27ºC ou na presença de ventos fortes (velocidade acima de 10 km/hora), bem como umidade relativa do ar abaixo
de 70%.
A escolha dos equipamentos a serem utilizados para aplicação deste produto poderá sofrer alterações a critério do Engenheiro Agrônomo, tomando-se o cuidado de evitar sempre a formação de deriva e perdas do produto causadas por evaporação.
1.4. INTERVALO DE SEGURANÇA:
Intervalo de segurança não determinado devido à característica microbiológica do ingrediente ativo.
1.5. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
1.6. LIMITAÇÕES DE USO:
Recomenda-se aplicar nas horas mais frescas do dia, preferencialmente final da tarde. Não aplicar sob vento forte. Nessas condições a exposição dos conídios (esporos) do fungo à radiação UV do sol é menor, propiciando a manutenção da viabilidade do fungo. O produto não é fitotóxico quando aplicado nas doses recomendadas.
Para beneficiar a atuação do HOPE, protegendo o inóculo dos fatores climáticos e melhorando as condições microclimáticas, são recomendadas as seguintes práticas culturais:
- Usar a calda no mesmo dia do seu preparo. Aplicar com solo úmido ou realizar leve irrigação após aplicação do produto.
- Após a aplicação, evitar a limpeza mecânica ou química do piquete, pois essas práticas podem diminuir a quantidade de inóculo;
- Conservar o produto sob refrigeração ou lugar fresco e arejado. Nunca deixar o produto exposto ao sol;
- Lavar bem o pulverizador antes de usá-lo, ou usar um novo, sem resíduos de agroquímicos;
- Não aplicar em período de chuvas intensas.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle, como o controle cultural, controle biológico (predadores e parasitóides), controle microbiano, controle por comportamento, uso de variedades resistentes e controle químico, sempre alternando produtos de diferentes grupos químicos com mecanismo de ação distinto.
Qualquer agente de controle de pragas pode ficar menos efetivo ao longo do tempo se o organismo alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Recomendam-se as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando prolongar a vida útil dos produtos:
• Qualquer produto para controle de praga da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga.
• Utilizar somente as doses recomendadas no rótulo/bula.
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o Manejo Integrado de Pragas (MIP).
• Incluir outros métodos de controle (ex. Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de MIP, quando disponível e apropriado.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).