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Alta renda Macauba recupera pastagens, semiárido e queimadas


Climaco Cezar de Souza

Alta renda Macauba recupera pastagens, semiárido e queimadas

  1. Resumo -

Este meu artigo diagnóstico longo (13 pg.) - altamente esclarecedor e estratégico - demonstra a sequente e gigante limpeza de carbono (Co2) que ocorrerá na atmosfera mundial, à medida que forem introduzidos no atual querosene aéreo (limpa 70%) mais no óleo “bunker” naval (limpa 80%) mais no biodiesel das locomotivas e de outros veículos pesados etc. os novos bioóleos (SAF aéreo, BE8 náutico e HVO biodiesel locomotivo, sendo o BE8 50% mais barato do que o HVO). Melhor, poderão ser todos produzidos a partir de nossa planta Macauba, um coqueiro alto e perene por 20 a 50 anos, nativo dos cerrados, pouco exigente em chuvas, muito bem adaptado aos nossos diversos solos e locais e que produz até 07 vezes mais óleo por hectare/ano do que a soja, além de bom farelo proteico para alimentação de animais a partir de seus caroços/resíduos.

Com a Macauba liderando a renda liquida tais plantios revolucionários - isolados em plantios adensados ou em consórcios largos (10 m x 10 m) com as plantas a seguir -, o Brasil pode dar, novamente, um grande exemplo socioambiental e econômico para o Mundo (como no etanol e no biodiesel, veiculares). O atual Mundo já precisa urgente disso, pois já tem cerca de 700,0 milhões de hectares muito degradados (ou seja, cerca de 35% dos atuais 1,87 bilhões de há. cultiváveis), inclusive o mínimo de 111,0 milhões de hectares de pastagens, com acima de 40,0% de degradações no Brasil, mais 134,0 milhões de hectares do nosso chamado semiárido (agreste) subutilizado, também a recuperar rápido e até milagrosamente. Aqui já muito se tentou recuperar e reincluir antes, e ainda se tenta, mas com poucos resultados miscíveis/multiplicáveis (pois mesmo nas somas ainda não propiciam boas e seguras rendas liquidas por hectare, ou seja, não se sustentam), situação que, agora pode mudar muito com alta renda liquida a ser propiciada pela Macauba para tais biooleos caros.

Por outro lado, beneficamente para nós (até como nossa obrigação mundial), enquanto na média Europeia cerca de 60,0% das áreas cultiváveis já são utilizadas para agropecuária, até mais poluente e destruidora do que a nossa (elevadas erosões e compactações e grandes perdas orgânicas e de água), no Brasil, dos 851,0 milhões de hectares totais do Brasil (= 8.510.417 km2) - inclusive lagos, rios, barragens, rodovias, estradas, ferrovias, cidades, vilas, reservas, parques, áreas indígenas e de quilombolas etc. - apenas 285,0 milhões já são cultivados (sendo cerca de 110,0 milhões com cultivos diversos totais inclusive silvicultura, cana, café, cacau, dendê, hortifruti, citrus e outros  - inclusive 84,4 milhões com grãos mais algodão - mais cerca de 175,0 milhões de há com algum tipo de pastagens - boa parte já com alguma degradação, como já descrito) ou seja, retirando também os núcleos urbanos e os outros locais acima ainda sobram, pelo menos, 236,5 milhões de hectares ainda a bem cultivar (quase 3 vezes a nossa área agrícola já cultivada atual), isto fora a áreas gigantes acima a recuperar/incorporar. A área total ocupada pela agropecuária no Brasil cresceu 50,0% nos últimos 38 anos (entre os anos de 1985 e 2022), segundo o relatório do MapBiomas. Desse total, 35,0 milhões de hectares foram do avanço da soja que, sozinha, aumentou a área cultivada quatro vezes, sem deixar de mencionar a segunda safra de milho, que é cultivada após a colheita da soja.  

O artigo também contém detalhes técnicos sobre o cultivo da Macauba isolada e, sobretudo, quando em consórcio com algumas gramíneas/capins e leguminosas anteriores e já bem selecionadas/desenvolvidas para tanto (os capins resistentes andropogon ou buffel ou capiaçu mais os arbustos e leguminosas, rápidos, de médio porte, já bem adaptados e ricos proteicos para animais: leucena ou guandus/andus ou algarobas ou faveiras/bajões ou ingás).Melhor ainda serão os novos consórcios e da milagrosa Macauba com as seguintes plantas - já bem adaptadas em consórcios no agreste e agora também muito incentivadas pela EMBRAPA -, como com a nova Gliricidia e/ou a antiga “Palma Forrageira” e, adicionalmente - em paralelo e/ou em bancos de proteínas – com a já bem conhecida Atriplex (Planta do Sal ou Erva do Sal”).

  1. Introdução -

Em adição a minha prevista gigante transformação, ressuscitação e inclusão socioambiental e econômica, futuras (aos poucos), de milhões de hectares de nossas pastagens já degradadas (por uma série de erros somados) mais do nosso gigante semiárido mais de áreas incendiadas, destruídas e abandonadas etc.., também prevejo que, tudo ocorrerá, seja para produções futuras de muito óleo de Macauba para fins aeronáuticos = SAF (Susteinable Aeronautic Fuel” para somar-se ao atual querosene ou para chegar a 100% de uso puro) ou do novo BE8 "Bevant Maritime Biodiesel" (50% mais barato do que o atual HVO “Hydrotreated Vegetable Oil”, o biodiesel marítimo verde. Outra menção recente de altíssimo louvor técnico e orgulho nacional é que a nossa Vale mais a fabricante norte americana de locomotivas WABTEC, já com fábrica no Brasil, desenvolveram recente um novo moto-gerador de grande porte capaz de funcionar com 50% de bioóleo BE8 de Macauba ou biodiesel HVO e/ou com 50% de etanol de milho ou de cana, a escolher, mais 50% de diesel bruto (S-50). Imaginem, a limpeza ambiental gigante se mais esta moda pega e já como novo exemplo socioambiental e econômico do Brasil (ainda mais ao considerarmos que um comboio com 120-150 vagões mais 04 locomotivas substitui de 350 a 420 carretas rodoviárias bem carregadas). Também, tais derivados do óleo de macauba contam com baixo custo de produção e já com tecnologia 100% nacional de fabricação/refino rápido, advinda de nossa experiencia com biodiesel.

Como se verá, a Macauba – além de sequestrar carbono durante sua vida e crescimento - produz até 07 vezes mais óleo bruto por hectare/ano do que o óleo de soja MAIS com grande sobra de resíduos altamente proteicos (15% a 25% de PB) segundo a EMBRAPA e isto tudo de forma perene por 20 até 50 anos. A Macauba é uma planta nativa dos nossos cerrados e já plenamente adaptada as nossas caatingas/áreas de pastagens, mesmo que muito degradadas, tudo conforme cultivos e resultados recentes da EMBRAPA em sua estação experimental especial e grande multiplicadora/produtora de mudas, situada em Monte Claros - MG, em parceria com os árabes da biorefinaria da ACELEN/Mubadala de Camaçari – BA (que iniciaram tais apoios e despertares no Brasil desde 2024 numa autentica “jogada de mestre” internacional – vide meus artigos recentes acerca em português e em inglês).

Estudos ainda de 2017 pela NASA apontaram que a Terra tinha 1,87 bilhão de hectares de áreas de plantio e, como o planeta tinha 7,6 bilhões de pessoas, cada 01 hectare, então, poderia alimentar 04 pessoas, em média, o que ainda não ocorre. Naquele ano, o Brasil somente usava 7,6% de sua área de plantio, o que era pouco se compararmos com a Europa: a Dinamarca faz uso de 76,8%; a Irlanda usa 74,7%; a Holanda 66,2%; o Reino Unido, 64,0% e a Alemanha, 56,9%. No geral, a Europa dedica mais de 60,0% de suas terras cultiváveis para a agricultura e a pecuária. Adicionalmente, contudo e para a FAO, ameaças como erosão, compactação e perda da matéria orgânica, entre outros, atingiam quase 35,0% das terras do planeta, sendo que estudos ainda de 2016 em 60 países mostraram que mais de 30,0% dos solos do mundo já estavam degradados.

Assim, o Mundo atual já precisa urgente disso, pois já tem cerca de 700,0 milhões de hectares muito degradados (ou seja, cerca de 35% dos atuais 1,87 bilhões de há. cultiváveis). Já no Brasil dados - um pouco confusos - apontam para as já existências de 111,0 milhões de hectares de degradações avançadas de pastagens (UFG/LAPIG) a 160,0 milhões de hectares, iguais a quase 50% dos imóveis do País e com acima de 40,0% de degradação (EMBRAPA e MAP Biomas), sendo boa parte em áreas amorreadas e muito sujeitas a incêndios; MAIS, e também a somarmos, 134,0 milhões de hectares de áreas mais secas e/ou com período chuvoso bem mais curto (cerca de 04 meses/ano) e/ou mais arenosas e/ou menos férteis (a corrigir/melhorar), situadas no semiárido nordestino e desde o norte de MG e do ES.  Aqui já muito se tentou recuperar e reincluir antes, e ainda se tenta, mas com poucos resultados miscíveis/multiplicáveis (pois mesmo nas somas ainda não propiciam boas e seguras rendas liquidas por hectare, ou seja, não se sustentam), situação que, agora pode mudar muito com alta renda liquida a ser propiciada pela Macauba para tais biooleos caros.

Infelizmente, diversos dos possíveis consórcios recuperadores atuais mais indicados de pastagens degradadas e do semiárido pelas pesquisas para até ressuscitar os gigantes semiárido e/ou imensas áreas já com pastagens muito degradadas não têm funcionado bem ou a contento, mesmo que por curto tempo, sobretudo, nas áreas em condições áridas e/ou poucos férteis e/ou amorreadas e/ou com poucas sombras do semiárido e pastagens degradadas, mesmo que sejam apenas via bancos de proteína, bem cercados e bem isolados dos animais.

No caso, além das muitas e seguidas falhas nas muitas tentativas de suas implantações/conduções por influencias dos itens anteriores, a principal vertente negativa - e que muito dificulta tudo - é a baixa geração de receitas liquidas por hectare/ano em tais locais (o que não será o caso dos consórcios acima com Macauba para bioóleos, muito rentáveis e a serem altamente demandados e em longos prazos), o que muito inviabilizam quaisquer suas melhorias, suas ampliações e até de pequenas recuperações, tudo bem ao contrário do que prega, insistentemente,  nas muitas e errôneas propagandas falsas desenvolvimentistas e/ou solucionadoras plenas de certos órgãos federais, estaduais, municipais e até de empresas e de certas ONGs expertas. Neste artigo, capitaneado pelas altas rendas anuais fundamentais em hectare/ano, possíveis pela Macauba para os caros e ainda raros novos biooleos e por 20 até 50 anos, apresentamos não somente os resultados gigantes de renda e recuperações/sustentabilidades socioambientais previstos com cultivos ainda isolados (unificados) das Macaúbas, como também sugerimos e propomos os melhores possíveis  consórcios “ganha-ganhas“ delas, não somente com diversos tipos de pastagens (gramíneas) e/ou arbustos alimentícios e leguminosas idem – anteriores, isto é, já  bem pesquisados e idem dominados  -, mas ainda pouco/nada adotadas (consórcios anteriores em que faltaram rendas seguras para suas implementações/testes corretos por pelo menos 05 anos em cada local). Melhor, proponho aqui os novos consórcios da milagrosa Macauba com outras plantas já bem testadas ou mais modernas como com a nova Gliricidia da EMBRAPA e/ou com a antiga “Palma Forrageira” e, adicionalmente, – ou em paralelo em bancos de proteínas - com a já conhecida Atriplex (Planta do Sal ou Erva do Sal”).

Assim, não derem certos consórcios – embora bastante propagandeados – de cultivos ditos como milagrosos e mesmo que bem resistentes as secas e aos solos muito fracos como os com capins/gramíneas andropogon, buffel ou capiaçu etc. consorciados, ou não, com arbustos/leguminosos alimentícios de animais e humanos (a maioria muito resistentes as secas, mas pouco resistentes ao fogo provocado e aos incêndios naturais, situações até comuns em tais biomas), como com as leucenas e/ou os guandus/andus e/ou as algarobas e/ou as faveiras/bajões, ingás etc. Também, tentou-se muitos consórcios com cultivos alimentícios com pouca demanda de chuvas e até resistentes aos solos pobres/meio ácidos como com o milheto, sorgo, milho variedades, feijão mucuna, feijão macassar (de corda) etc.., mas tudo com poucos resultados positivos/melhoradores/recuperadores reais no mínimo por 03 anos.

Adicionalmente, além das novas formas e com novas tecnologias e outros/novos mercados com demandas muito seguras – inclusive internacionais - e com previstas fortes ampliações, a produção de Macauba (isolada ou, melhor, se com espaçamentos de 10,0 m x 10,0 m para consórcios com as antigas pastagens resistentes acima e/ou com os antigos arbustos e leguminosas acima e/ou com as novas gliricidia e/ou atriplex) já vêm sendo consorciadas, mesmo que ainda para pesquisas/desenvolvimentos, em sistemas de SAF Sistema Agroflorestal e/ou de MSF Manejo Florestal Sustentável e/ou de ILPFE Integração Lavoura-Pecuária-Floresta-Extrativismos com outros cultivos também com possível geração adicional de média ou alta renda liquida por hectare/ano, como fazendo sombras para os cafés mais cacau (até substituindo as tradicionais bananeiras e/ou arvoes nativas) e frutíferas como o açaí mais castanhas, cogumelos e outras e até para produção de mel.

3) Principais Objetivos -

Neste meu longo diagnostico – com base em minha alta experiencia, honestidade, seriedade e respeito ao lidar com tais assuntos -, propomos e prevemos acontecer aqui com estes novos consórcios, até quádruplos, no mesmo local, em que o carro-chefe será a nativa palmeira Macauba para produção de biocombustíveis aeronáuticos e navais, realmente sustentáveis, de 4ª geração. Ela será o cultivo principal e altamente gerador da fundamental e muito positiva de alta renda liquida real por hectare/ano. Adicionalmente, além dos 04 cultivos que aqui propomos nestas novas formas e com novas tecnologias e outros/novos mercados com demandas muito seguras – inclusive internacionais - e com previstas fortes ampliações, a Macauba também já vem sendo muito consorciada em sistemas de SAF Sistema Agroflorestal e/ou de MSF Manejo Florestal Sustentável e/ou de ILPFE Integração Lavoura-Pecuária-Floresta-Extrativismos com outros cultivos também com possível geração adicional de média ou alta renda liquida por hectare/ano, como fazendo sombras para os cafés (vide foto da abertura) mais cacau (substituindo as tradicionais bananeiras e/ou arvoes nativas) e frutíferas como o açaí mais castanhas, cogumelos e outras e até para produção de mel. Vide em inglês “Sistemas agroflorestais: a agropecuária sustentável”  em: https://www.researchgate.net/publication/276027704_Sistemas_agroflorestais_a_agropecuaria_sustentavel MAIS “Sistemas Agroflorestais (SAFs) – O que é, tipos, benefícios e aplicações” em: https://123ecos.com.br/docs/sistemas-agroflorestais-saf/ .

Assim, neste artigo, pretendemos demonstrar com dados, fatos e fotos que o possível consórcio agrícola de cultivos duplos, triplos e até quádruplos acima propostos no título, na mesma área e no mesmo clima e com fins socioambientais locais/microrregionais gigantes (como provaremos) e, principalmente econômicos/desenvolvimentistas podem recuperar e novamente viabilizar/ressuscitar as produções agropecuárias no semiárido de qualquer local. Melhor é que os resultados já podem iniciar em até 06 meses, se pela escolha sábia do consorcio de Macauba com a nova gliricidia EMBRAPA ou da Atriplex = “planta do sal”, cultura australiana, mas também melhorada para o Nordeste do Brasil pela EMBRAPA. Isto tudo ocorrerá seja para produções futuras de muito óleo de Macauba para fins aeronáuticos = SAF (Susteinable Aeronautic Fuel” para somar ao atual querosene ou para chegar a 100% de uso puro) ou do novo BE8 "Bevant Maritime Biodiesel" (50% mais barato do que o atual HVO “Hydrotreated Vegetable Oil”, o biodiesel marítimo verde.

Vide detalhes técnico-mercadológicos sobre ambos abaixo, ou seja, ambos já sustentáveis e com alta demanda mundial já garantida por alto valor e muitos anos. Outra menção recente de altíssimo louvor técnico e orgulho nacional é que a nossa Vale mais a fabricante norte americana de locomotivas WABTEC, e já com fábrica no Brasil, desenvolveram recente um novo moto-gerador de grande porte capaz de funcionar com 50% de bioóleo BE8 de Macauba ou biodiesel HVO e/ou com 50% de etanol de milho ou de cana, a escolher, mais 50% de diesel bruto. Imaginem, a limpeza ambiental gigante se mais esta moda pega e já como novo exemplo socioambiental e econômico do Brasil (ainda mais ao considerarmos que um comboio com 120-150 vagões mais 04 locomotivas substitui de 350 a 420 carretas rodoviárias bem carregadas). Também, tais derivados do óleo de macauba contam com baixo custo de produção e com tecnologia 100% nacional de fabricação/refino rápido e tudo sem poluir. Como se verá, a Macauba produz até 07 vezes mais óleo bruto por hectare/ano do que o óleo de soja MAIS com grande sobra de resíduos altamente proteicos dos processamentos/refinos, e isto tudo de forma perene e por 20 até 50 anos. A Macauba é uma planta nativa dos nossos cerrados e já plenamente também já adaptada as nossas caatingas/áreas de pastagens, mesmo que muito degradadas, tudo conforme cultivos e resultados recentes da EMBRAPA em sua estação experimental especial e grande multiplicadora/produtora de mudas, situada em Monte Claros - MG, em parceria com os árabes da biorefinaria da ACELEN/Mubadala de Camaçari - BA.

Digno de louvor local é que dos processamentos de tal Macauba para óleo, sobram uma massa (torta de prensagem) altamente proteica para alimentação animal (como o novo DDGs da produção de milho para etanol).

No mesmo local de cultivos consorciados – mas com uma visão um pouco imediatista, vez que a Macauba somente produzirá, a partir do 6º ano (espaçamento de 10 m x 10 m da Macauba, também para sombreamentos e com pouco consumos de agua dos solos e subsolos) podem ser cultivados nos intervalos/espaços uteis, tanto a conhecida palma forrageira para a produção intensiva de forragens para os bovinos, como também o novo cultivo de Gliricidia (vide detalhes ao final), também altamente proteico e desenvolvido/melhorado pela EMBRAPA, neste caso já com produções após 06 meses cultivos – na mesma área ou cercados na forma de banco de proteína - para a produção intensiva e adicional de farelos para pequenos animais como aves, caprinos, bovinos, suínos e até peixes. 

Adicionalmente, em locais com severas dificuldades de acessos a águas de superfície por muito tempo, o pacote de Tecnologias da EMBRAPA para o semiárido recomenda para o mesmo local ou vizinhos e/ou, sobretudo, como banco de proteína, a perfuração de poços semiartesianos (rasos) ou até artesianos (profundos) para a produção de muita água para usos humanos, animais, irrigações e até cultivos de camarões de agua semi doce ou doce, tudo também para bem alimentar ou gerar boa renda para os humanos locais e vizinhos. No caso, há anos adota-se no Nordeste uma soma de tecnologias que após dessalinizar rapidamente tal agua salgada obtida (até abundante em tais poços) com usos maquinas especiais por osmose reversa - que somente consomem eletricidade e algumas membranas especiais -  e, em geral, são doadas, instaladas e até mantidas pelos Governos e entidades públicas e privadas, sobretudo algumas ONG do bem) se usam tais resíduos de sal de tais aguadas, salobras ou salgadas, seja para abastecer lagos artificiais, onde são criados tais camarões acima, e/ou ainda para irrigar cultivos da planta australiana “atriplex”/planta do sal e que produz boa massa vegetal também  com bom nível proteico, suportando solos e aguas com até médio nível de sal.

ASSIM, pela possível soma das 04 tecnologias acima apontadas e incentivadas, tanto os projetos governamentais como os empresariais sérios e socioambientais e economicamente positivos (como os propostos pela ACELEN e outras Empresas privadas e até os produtores rurais e cooperativas e associações do país disseminarem os plantios de macauba para óleo e farelo) – não importando o porte e local – podem fazer uma verdadeira e real revolução socioambiental, econômica e desenvolvimentista do país e em curto a médios prazos e por muitos anos.

Ao final, analisaremos as características, formas de cultivos, finalidades, usos e resultados econômicos e socioambientais de cada cultivo acima.

4) Mundo e Brasil - Os ATUAIS E FUTUROS grandes problemas de ambições familiares GIGANTES MAIS de suas decorrentes Problemas/Destruições/Devastações Socioambientais e de energias/combustíveis NÃO SUSTENTÁVEIS/SUJAS MAIS das NOVAS propostas brasileiras viáveis para suas soluções/mitigações MUNDIAIS (como no etanol de cana e de milho mais biodiesel de soja e de outros), inclusive com futuros grandes e continuados ganhos sócios-econômicos e de imagens por Refinarias, Investidores/Grupos Econômicos, Agentes, Usuários e até por Produtores Rurais –

Algumas observações técnicas-econômicas e socioambientais muito importantes, em especial sobre as evoluções de nossas degradações socioambientais rurais MAIS de suas possíveis causas e formas ainda errôneas de tentar reduzir/inovar/ressuscitar/menos emitir, sobretudo nas formas de reflorestamentos, apenas renováveis e pouco, ou nada, sustentáveis, embora já substituíveis, possivelmente com resultados econômicos socioambientais reais bem maiores e melhores como nos novos cultivos e processamentos sustentáveis da nossa Macauba, da nossa EMBRAPA, para produzir os óleos SAF aéreo e BE8 náutico, tudo já por gigantes mundiais, que querem, realmente, se sustentabilizar/socializar rápido para não perderem mercados nem clientes (e bem maiores na soma do que o setor conjunto de celulose mundial) MUBADALA/ACELEN mais Basf, INOCAS, PETROBRAS, VIBRA, KLM, BOEING, Honeywell, EFEN/BP Marine, Porto de Açu/MUBADALA, Wilson e Sons, grandes  investidores chineses - vide detalhes abaixo e ao final.

Em termos de origens de quase todo os problemas socioambientais e econômicos atuais no Mundo – sustentando plenamente mais testemunhando nossos grandes erros socioambientais sequentes - há um Grupo seletíssimo de pessoas e famílias muito ambiciosas no Mundo (que somam apenas 22,8 milhões de pessoas, os chamados HNWI “High-Net Worth Individuals” - iguais a 0,025% da população mundial de 7,9 bilhões - mais de suas empresas ou controladas já dominam – boa parte para o “mau” (poucos recursos seguem para reais, caridades e similares) - quase todos os bens e finanças mundiais. Juntos, tais 0,025% HNWI mais ricos detinham em 2022 bens no valor de Us $ 86,8 trilhões, ou seja, 3 vezes maior do que o PIB dos EUA no mesmo ano (Us $ 27,4 trilhões), mais de todas as Empresas mundiais de quaisquer portes e locais (Bancos; Bolsas; Mineradoras altamente devastadoras caladas; Grandes Indústrias petrolíferas/combustíveis e/ou processadoras – altamente devastadoras idem -, em especial da Asia, do Oriente Médio/Américas todas/Norte Europa - mais pelas Multis, Tradings, Transportadoras, Corretoras,  Investidores de todos os portes, Embalagens etc..

Por exemplo socioambiental - talvez errôneo e até bem disfarçado talvez por grandes lobbies e possivelmente até por parlamentares até suspeitos - também como outras possíveis falsas ações, ditas como sustentáveis (operando bem mais como lobos em peles de cordeiros), dados de campo publicados pela UFMG afirmam que o eucalipto é um grande sequestrador de carbono isolado e acumulado, chegando a 105 mg/há, mas ISTO SOMENTE OCORRE APÓS 07 ANOS, período médio do seu ciclo para produção de celulose e similares, ou seja, seu sequestro real não-acumulado é elevado e de quase 16,0 mg/hectare/ano (ainda bem abaixo ante gramíneas “mischantus” dos EUA e de novas arvores do Brasil, como paricá e o angico branco e que crescem até 2,00/metros/ano e produzem madeira de boa qualidade para moveis e exportações etc..).

Por outro lado, o cultivo de milho simples (ainda não espirilado) para produção normal (ainda não para etanol + DDGS) CHEGA a extrair 9,6 mg/hectare/ano de Co2 isto em cultivo com até 5 meses (possivelmente dobrando para 19,2 mg/hectare/ano no cultivo anual e sequente de milho para etanol + DDGS em até 10 meses/ano e assim já muito superando o sequestro anual total pelo eucalipto), tudo conforme se comprova na tabela 05 da mesma tese (vide meu artigo completo acerca). Notem que na cana de açúcar total (açúcar e/ou etanol), o sequestro acumulado pelo cultivo chega a 31,7 mg/hectare, mas isto em 01 ano (colheita anual e em até 3 socas com a mesma planta), o que ainda a mantem como campeã anual sequestradora de carbono, lembrando, contudo, que seu cultivo e, sobretudo, seu processamento também emite muito carbono, ou seja, com “footprint’ pegada de carbono” duvidosa e até negativa. Vide mais dados comprovantes em meu artigo recente em português e em inglês: “CO2 Arvores com 2-5 anos já capturam 11 x mais d que com 186”, disponível  em: https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/co2-arvores-com-2-5-anos-ja-capturam-11-x-mais-d-que-com-186_479000.html.

Vide na tabela 02 do diagnostico bem comparado e raríssimo ao final “PHOTOBIOLOGICAL ENERGY CONVERSION’ (pois o Mundo tem medo de fazê-los pelos grandes lobbies impeditivos e até perigosíssimos pelos muito embargos pelas grandes multis e processadoras das pouquíssimas famílias triliardárias já citadas acima como verdadeiras donas do Mundo) ainda de 1976 e em inglês do link a seguir pelo Kings College” da Universidade de Londres que os cultivos com maiores eficiências % fotossintéticas, ou seja, os maiores sequestradores reais de carbonos para a produção de clorofilas e similares por hectare/ano foram (e ainda são)  pela ordem descendente: 1) Capim Napier de El Salvador com crescimento vigorosíssimo e rápido para cortes arraçoamentos de animais e com eficiência solar fotossintética de 4,2%; 2) Cana de Açucar do Havai com eficiência solar fotossintética de 3,8% (no Brasil, pode sequestrar ainda mais); 3) Milho do Kentucky muito fértil com com 3,4% da radiação total absorvida; 4) Milho na Inglaterra também com 3,4%; 5) Capim Sudão da California com 3,0%; 6) Arroz irrigado nas Filipinas com 2,9% (no Brasil deve ser bem mais); 7) Florestas de pinus/eucaliptos da Austrália com apenas 2,7 % de transformação (no Brasil deve ser igual, o que demonstra que considerado o longo período necessário para todo o cultivo os sequestros, reais, não são tão elevados/eficazes, comparativamente, como muito afirmam e até mentem acerca, vez que no Brasil a maioria dos professores e até nossas Universidades públicas têm até pavor de falar ou de escrever disso) etc.. Já considerando os sequestros na forma de estocagens (rendimento estocado em peso seco) descritas em produtividades médias obtidas em gramas/m2/dia, temos a seguinte ordem, também decrescente: 1) Milheto rápido/Painço e até bianual da Australia com deposição/estocagem de 54 gramas/m2/dia (no Brasil deve ser até mais); 2) Milho rápido da Califórnia com 52 gramas; 3) Capim Sudão da California com 51 gramas; 4) Florestas de Pinus/eucaliptos da Austrália com rendimento de 41 gramas/m2/dia (no Brasil deve ser igual e, novamente, com baixos/apenas medianos resultados); 5) Milho do Kentucky muito fértil de 40 gramas/m2/dia (talvez igual no Centro-Oeste do Brasil); 6) Capim Napier de El Salvador com 39 gramas; 6) Cana do Havai com apenas 37 gramas/m2/dia de estocagem/sequestro; 7) Arroz irrigado das Filipinas com 27 gramas. Vide mais dados em: em https://febs.onlinelibrary.wiley.com/doi/pdf/10.1016/0014-5793(76)80236-0.

Além disso, nos processamentos de eucaliptos e dos pinus, além de usar muitos produtos químicos nefastos nas produções de celuloses e muitos combustíveis derivados de petróleo nos cultivos e colheitas de seus 9,94 milhões de hectares de áreas somente no Brasil, sem entrar no mérito de seus consumos de agua e de suas comprovadas desertificação de suas áreas(fato que a BBC de Londres já nomeou de “Desertos Verdes” – vide abaixo), conforme diagnósticos sérios, até cerca de 65,0% da pasta de eucaliptos ou de pinus (celuloses) que se tornam papel ou papelão novamente são, possivelmente, queimados e viram novo carbono lançado para o ar em talvez até apenas 06 meses após as fabricações de tais celuloses.

Atualmente, menos de 50% de produção nacional de papel ondulado ou de papelão é reciclada, o que corresponde a cerca de 720 mil toneladas de papel ondulado, sendo o restante jogado fora ou inutilizado. Segundo informes sérios, somente 37,0% do papel de escritório é realmente reciclado, sendo o resto, 63,0%, queimado. Também, segundo as mesma fontes, cerca de 10,0% do papel e papelão que são lançados ao solo, onde se misturam com terras e lixos orgânicos, se transformam em nefastíssimas “buchas de papel), altamente, danosas e destruidores por até 20 anos de tubulações caseiras e/ou de esgotos urbanos e/ou de lixões, segundo denúncias sérias apresentadas/veiculadas pela “Wikipedia” (de 26,0% a 39,0% do lixo brasileiro é composto por papel e papelão e são lançados para embuchar os esgotos e/ou queimados nos lixões). Em 2023, o Brasil já tinha 9,94 milhões de hectares plantados de eucalipto, pinus e demais espécies para a produção de celulose, papel, painéis de madeira, pisos laminados etc. – vide em https://congressoeucalipto.com.br/apresenta.php. Vide também” Desertos verdes'? Os riscos ambientais das medidas que incentivam as florestas de eucalipto sem licenciamento” em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cxeev8l3mpko .

Em 2019, estudo da BBC Mundo - com dados da “Climate Accountability Institute” dos EUA – descreveu que um grupo de 20 empresas (todas do setor petrolífero ou de carvão) já respondiam por 1/3 (33,0%) de toda a emissão de Co2 no Mundo e a Petrobras também já estava na lista. Vide seus nomes em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-49992174. Já segundo outra análise, publicada inicialmente pelo jornal britânico “The Guardian”, as 20 empresas maiores produtoras de petróleo, gás natural e carvão do Mundo foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas emitidas de dióxido de carbono (Co2) e de metano (Nh4), ou seja, liberados para a atmosfera. O montante representava 35,0% das emissões totais de combustíveis fósseis e de cimento, que foram de 1,35 trilhão de toneladas/ano. O metano era o pior, pois é um gás cerca de 80 vezes mais potente/poluente do que o dióxido de carbono (Co2) e isto ao longo de um período de até 20 anos.

Já em 2022, do total de emissões mundiais totais dos nefastos, e ainda crescentes, GEE – Gases de Efeito Estufa, 80,6% foram de Dióxido de Carbono (Co2) MAIS 12,1% de metano (Ch4) – este bem mais nefasto para o ambiente do que o Co2 – MAIS 5,3% de oxido nitroso (N2o) o famoso gás hilariante MAIS 2,0% de gases fluorados. O Metano é o pior de todos, pois é um gás cerca de 80 vezes mais potente do que o bem mais famoso dióxido de carbono (Co2) e, pior, tudo ao longo de um período de até 20 anos.

No Brasil, por outro lado, a maior dos transportes terrestres/metropolitanos ainda são realizados com usos do chamado diesel S-500, altamente poluente da atmosfera (sobretudo com os terríveis gases sulfúricos So2 e So3, das chuvas acidas, para o que estes se somam com os gases nítricos), MAS o novo diesel metropolitano, adicionado de biodiesel, o D-50 já amplia muito seu uso, embora o combustível ideal, como veremos, serão os usos dos novíssimos SAF aéreo (“Susteinable Aeronautic Fuel”) para somar-se ao atual querosene aeronáutico e/ou para chegar a 100,0% de uso puro no futuro e/ou do super novo BE8  "Bevant Maritime Biodiesel" (50% mais barato do que o atual HVO “Hydrotreated Vegetable Oil”, o biodiesel marítimo verde), tudo para despoluir até 80,0% do antigo e altamente poluente óleo naval “bunker”, ambos a serem bem obtidos a partir do cultivo e do super fino – também 100,0% nacionalizado – do novo óleo de Macaúba e de outros óleos.

A preocupação do mercado é ainda maior devido à nova regulamentação em vigor para o diesel metropolitano. Um acordo fechado no ano passado obriga a venda de um diesel metropolitano ainda mais limpo em algumas áreas do país. É o S-50, que contém apenas 50 partes por milhão de enxofre. No restante do Brasil, o diesel metropolitano vendido é o S-500, com 500 partes de enxofre por milhão. O diesel interiorano, assim como o marítimo, tem um grau de poluição muito maior: são 2.000 partes de enxofre por milhão. A regulamentação que obriga a venda de um diesel mais limpo vai causar uma nova mudança de preço e estimular ainda mais as fraudes nas regiões onde o S-50 se tornou obrigatório, na opinião de quem representa os revendedores.

Desde o início de maio, o novo diesel S-50 é o único que pode ser vendido em postos das regiões de Recife, Fortaleza e Belém. Antes, era usado apenas por ônibus de São Paulo e Rio de Janeiro. Conforme cronograma aprovado pelo Ministério Público Federal (MPF), em agosto o S-50 chegará à frota de ônibus de Curitiba e, em janeiro de 2010, abastecerá os coletivos de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

Muitos concordam, que é urgente o Mundo reduzir as emissões de GEE – Gases de Efeito Estufa, sobretudo do Co2, pelas queimas/usos de combustíveis derivados de petróleo, sobretudo nos usos aéreos e náuticos, embora a maioria também estime que a indústria petrolífera ainda será combatível e até necessária por, pelo menos, mais 150 anos, mesmo que somente para mover e até viabilizar outros segmentos/aquecimentos/industrializações etc.., isto é, mesmo que não sendo bem mais utilizada para mover veículos.

Assim, mesmo para bem mais para tais usos (bem menos para mobilidades), nem as poderosas energias nucleares (muito mais eficientes e mais baratas, mas tão problemáticas ambientalmente quanto as petroleiras) e as hidroelétricas/solares/eólicas conseguirão, sozinhas, desbancarem as importâncias do petróleo, gás e similares nos próximos decênios. Assim, na pratica, temos que convencer tais empresas altamente emissoras de GEE a se unirem, sustentavelmente, a nós, até para limpezas de suas imagens e balanços financeiros (combustíveis ainda sujos, mas agora híbridos com fontes limpas como o etanol, biodiesel e recente com o óleo de macaúba (para SAF hibrido); tecnologias em que o Brasil já é o campeão pesquisador, produtor e fornecedor mundial.

Em 2022, as emissões mundiais de dióxido de carbono (Co2) originadas por atividades humanas – as mais altas hoje do que em qualquer outro período da história - já foram 182 vezes acima do que em 1850. 

Mesmo com o Setor de transportes não sendo o maior emissor de Co2 do Mundo, por uma série de motivos (inclusive por pressão dos seus consumidores e de seus demandantes) e até para servir de exemplo de futuras ameaças e oportunidades para os demais setores muito maiores emissores, a cada dia, ganha corpo e força a necessidade de bem maiores produções e usos de querosene aeronáutica bem mais limpa e renovável (até sustentável, quando 100% substituída por SAF), assim como de diesel limpo, renovável e até sustentável (se com 100% de ) para uso marítimo.

5) Brasil - Evoluções de nossas degradações socioambientais rurais MAIS de suas possíveis causas e formas ainda errôneas de tentar reduzir/inovar/ressuscitar/menos emitir, sobretudo nas formas de reflorestamentos, apenas renováveis e pouco, ou nada, sustentáveis, embora já substituíveis –

As florestas sequestram carbono do ar e o armazenam à medida que crescem, fornecendo um serviço essencial para um mundo onde a humanidade está aumentando rapidamente os níveis de CO2 na atmosfera e escalando a crise climática. Sabe-se que florestas secundárias — florestas que foram derrubadas ou perturbadas — têm um alto potencial de sequestro de carbono, com alguns estudos sugerindo que a captação de carbono dessas florestas em regeneração pode ser até 11 vezes maior que a de florestas primárias.

Assim, em 1985, como resultado apenas no Brasil, a nossa área total chegava a 850,3 milhões de hectares (inclusive com florestas nativas, rios, lagos, pântanos, cidades, estradas, asfaltos etc.) e as áreas somente com vegetação nativa ocupavam 75% do território do País em 1985 (e 64% em 2022), sendo a nossa área total agricultável atual entre 491,0 e 547,0 milhões de hectares, conforme a fonte e a forma da pesquisa. Assim, ainda era possível – ao meu ver - bem cultivar, pelo menos, mais 200,0 milhões de hectares (491,0 milhões de hectares totais ainda disponíveis como acima menos os 291,2 milhões de hectares acima). Isto, como resultado, sem dúvidas, levaria o Brasil a bem alimentar quase 4,0 bilhões de pessoas no Mundo, ante a 1,6 bilhões atuais. Vide mais dados em português em https://www.agrolink.com.br/colunistas/coluna/agricultor-lucra--66--q-eua-e-so-fica-5--10--receita-liquida_492803.html  . 

Em 2023, confirmando tudo, segundo a ONG e Consultoria MapBiomas, a área total já cultivada no Brasil já chegava a 282,5 milhões de hectares. Ela também somava a área total plantada com grãos, demais alimentos e bebidas “in natura” ou já processados mais com pastagens; florestas cultivadas/extrativismos. Assim, para eles, da área total do Brasil de de 850 a 890 milhões de há, ainda sobravam cerca de 236,5 milhões de há de terras aráveis/cultiváveis com novos cultivos.

Ao meu ver e mediante meus cálculos, com dados revisados de de 2023 e 2024, a área total já plantada MAIS com pastagens totais MAIS com florestas cultivadas no Brasil somente atingia cerca de 291,2 milhões de hectares (dados aproximados ou estimados). Ela somava os 93,2 milhões de hectares da área com os principais cultivos (dados bem abrangentes do IBGE) MAIS os 177,0 milhões de hectares de todas as pastagens bem descritas acima MAIS os cerca de 11,0 milhões de hectares de florestas plantadas (incluindo áreas com eucaliptos, pinus e outros para celuloses, conforme acima, mais com seringueiras etc.) MAIS 10,0 milhões de hectares com outros cultivos menores e de difícil previsão (a não ser quando de nova rodada de pesquisa por satélite da NASA).

Segundo diagnósticos pela EMBRAPA já são 160,0 milhões de hectares de pastagens já degradadas no Brasil e que ocupam quase metade dos estabelecimentos rurais do País. Já para a UFG/LAPIG já são 111,0 milhões de hectares de pastagens com acima de 40,0% de degradações, iguais a 60,0% do total de 177,0 milhões de ha de pastagens totais do País. Além disso, há entre 86,0 e 134,0 milhões de hectares em nosso gigante semiárido e também a recuperar econômica e, sobretudo, socioambientalmente, e tudo, se possível/bem incentivados, via plantios – isolados ou consorciados - de muito mais Macaúbas para óleos, pastagens diretas e bancos de proteína. O ideal é cultivar tal

O chamado Semiárido brasileiro – também chamado em parte de Caatinga - é a área semiárida mais povoada do mundo, como também a mais chuvosa, incrivelmente (vide após). A exploração inadequada dos solos faz com que 68,0% do semiárido nordestino esteja em processo grave de desertificação. Na classificação brasileira, o clima semiárido é aquele com precipitação inferior a 1000 mm por ano, mas há alguns locais com precipitação média anual inferior a 300 mm por ano e estiagens que duram às vezes mais de dez meses.

A área do semiárido corresponde a aproximadamente 982.563,3 quilômetros quadrados (cerca de 11% do total do território).

Assim, trata-se de uma região rica sob vários aspectos: social, cultural, ambiental e econômico, sendo que mesmo com a precipitação média baixa (800 mm/ano), tudo permite, perfeitamente, os cultivos consorciados/somados/intercalados e milagrosos abaixo (e dos títulos), desde que realmente tenrificados e de tais plantas pouco exigentes e muito resistentes, pois o risco de se ter seca é maior que 60,0%.

As evoluções das degradações de pastagens no Brasil podem serem vistas e analisadas em: https://brasil.mapbiomas.org/2021/10/13/pastagens-brasileiras-ocupam-area-equivalente-a-todo-o-estado-do-amazonas/

Em 2022, a Caatinga foi o segundo bioma mais desmatado, segundo levantamentos pelo MapBiomas. Foram registrados 18,4% de alertas de desmatamento e detectados 6,8% da área total devastada (140.637 hectares), ficando atrás apenas da Amazônia. Já nos cerrados, que abrigam cerca de 5% de todas as espécies do planeta, sendo, portanto, um dos lugares mais biodiversos da Terra - foram 1.110.326 milhão de hectares devastados, um aumento de 67,7% em relação ao ano anterior, sendo a maior parte das ocorrências de destruição dentro de áreas privadas causada pela expansão da agropecuária.

Por outro lado, o chamado semiárido brasileiro – conforme o INSA - Instituto Nacional do Semiárido - ocupa 12,0% do território nacional e abriga cerca de 28 milhões de habitantes divididos entre zonas urbanas (62,0%) e rurais (38,0%), sendo, portanto, um dos semiáridos mais povoados do mundo. Ainda para o INSA, no Brasil, “as áreas susceptíveis à desertificação compreendem 1.340.863 km2 (iguais a cerca de 134,0 milhões de hectares, maioria já como caatingas e/ou pastagens muito degradadas, mas também em desertificações aceleradas), incluindo 1.488 municípios, localizados em dez estados da região semiárida do Nordeste, municípios no Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. 

Ao todo, o chamado semiárido nordestino/norte-nordeste mineiro congrega 1.262 municípios e com 27,9 milhões de habitantes. O IBGE mais o CONDEL - Conselho Deliberativo da Sudene o descrevem como atingindo 1.477 municípios e 15,3% do território brasileiro e com 31,0 milhões de pessoas. A maior parte do Semiárido está situada no Nordeste do país se estendendo até a parte setentrional de Minas Gerais (o Norte mineiro e o Vale do Jequitinhonha), ocupando 18% do território do estado, além do Espírito Santo. Dos nove estados nordestinos, a maioria tem mais de 85% de sua área caracterizada como semiárida, sendo o Ceará o que possui a maior parte de sua extensão com esse perfil (98,7%).

Em ordem decrescente, ainda segundo o INSA, o semiárido brasileiro soma 278 municípios na BA; 194 na PB; 185 no PI; 175 no CE; 147 no RN; 123 em PE; 91 em MG; 38 em AL; 29 em SE e apenas 02 no MA. A ainda exploração inadequada dos solos (o que iremos ajudar a reverter com este simples diagnostico-artigo estratégico) faz com que 68,0% do atual semiárido nordestino já esteja em processo grave de desertificação.

O mais interessante é que “quando se fala em “clima semiárido”, frequentemente a primeira imagem que surge é a de uma natureza severa e bastante inóspita. Isto não está totalmente errado, visto que estas regiões se caracterizam principalmente pela irregularidade das chuvas e pelas altas taxas de evapotranspiração, elementos que juntos contribuem para o risco constante de escassez hídrica. Porém, tanto quanto a seca é parte indissociável do Semiárido, também o é o fenômeno das monções torrenciais, que caem eventualmente em períodos curtos e provocam cheias, reavivando os milhares de rios e lagos intermitentes, devolvendo pujança à vegetação e ajudando a recuperar os reservatórios”.

Vide: https://www.gov.br/insa/pt-br/semiárido-brasileiro MAIS em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%A1rido_brasileiro MAIS em: https://asabrasil.org.br/semiarido/

6) Mundo e Brasil - Sobre as elevadas emissões de GEE - em especial de Co2 - pelos Setores Aéreos e Náuticos e sobre como o nosso Óleo de Macauba pode reduzi-las e/ou mitiga-las à contento e de forma rápida e altamente lucrativa para as Refinarias, Usuários dos transportes, e sobretudo, para os milhões de agricultores/parceiros envolvidos nas produções em suas pastagens degradadas MAIS detalhes sobre seus Processamentos/Refinos para usos como óleos/cosméticos, novo biodiesel veicular avançado etc.. -

Inicialmente, peço minhas desculpas “puristas” pelo uso do termo náutico (este bem mais para nomear as embarcações conduzidas por marinheiros = “nautas”, ou seja, todas), do que pelo termo “marítimo” ou mesmo “naval” (inda mais errôneos, ao não incluírem os - bem diferenciados, mas também altamente poluentes -, transportes fluviais e similares (em rios, barragens, lagos etc.).

Como se verá nos links a seguir, o óleo já bem refinado de nossa palmeira nativa e semiperene MACAUBA (já bem adaptada aos nossos gigantes Cerrados = “Savanas” do Centro-Oeste/Sudeste/partes do Nordeste e do Norte, a maioria destes em regiões com boas chuvas e boa a alta fertilidade média e iguais a 25,0% da área total do País MAIS aos nossos semiáridos/caatingas bem mais do Nordeste e Norte de MG, estas muito secas e com baixa fertilidade média e iguais as 12,0% da área total do País) poderão produzir anualmente  - e por 4 anos até 50 anos seguidos -  até 7 vezes mais óleo por hectare do que a soja, além de sobrar na prensagem um bom farelo bastante proteicos para alimentar animais, pois com 15%-25% de Proteína bruta, segundo a EMBRAPA.

Mesmo já sendo pesquisada por anos pela nossa EMBRAPA (inclusive nos anos de priorização da Palma da BA mais do PA para óleo de palma ou de palmiste mais de outros cultivos para o mesmo fim, como o pinhão-manso etc..), os cultivos de MACAUBA  somente voltaram a serem priorizados – e divulgados já de forma brilhante na imprensa mundial realmente responsável - a partir de 2023, após a compra da Refinaria de Petróleo em Camaçari - BA pela ACELEN, do grupo árabe MUBADALA (numa autentica e mundial “jogada de mestre - Vide em inglês: (1) MUBADALA-Acelen make a great Masterstroke with SAF-Macauba record oil coconut from Brazil | LinkedIn) e que instalará ao seu lado a ACELEN RENOVÁVEIS para bem refinar o SAF = SAF (“Susteinable Aeronautic Fuel” = “Biocombustível Aéreo Sustentável”) e a ser obtido bem mais com o óleo de nossas Macaúbas e já como um exemplo mundial de sustentabilidade socioambiental e econômica (tudo com tecnologia de refino ESPECIAL e inédita brasileira, sobretudo advinda da elevada experiências da nossa PETROBRAS com a extração/refino do biodiesel de plantas como a soja), tudo isto para a produção, abastecimento pleno, limpeza e sustentabilidade, real e inicial, de combustível aéreo (e que consegue limpar em até 70% o querosene aéreo e chegando até 100%, quando do seu futuro uso puro e direto) e, mais recente, até do gigante Setor náutico mundial com o novo BE8 "Bevant Maritime Biodiesel" (50% mais barato do que o atual HVO “Hydrotreated Vegetable Oil”, o biodiesel marítimo verde), que já consegue limpar/reduzir até 80% das emissões náuticas pelos usos do óleo marítimo bruto e altamente emissor em volumes (“bunker”). Vide mais dados recentes em português em: https://www.be8energy.com/pt/nossos-negocios/renovaveis/be8-bevant MAIS em inglês em (1) The revolutionary Brazilian Macauba coconut oil also to make the new HVO biofuel, 80% depolluting NAUTICAL fuel (only 20% by bunker) | LinkedIn .

Melhor é que a maior parte do óleo de MACAUBA a ser utilizado/refinado para tais fins acima provirá, no Brasil, das recuperações de milhões de hectares de pastagens já bem degradadas por cultivos de formas errôneas e não sustentáveis, sobretudo de soja e de milho (área entre 110,0 e 160,0 milhões de hectares, sendo uns 60% de áreas amorreadas) mais de 86,0 até 134,0 milhões de hectares de áreas secas e com baixa fertilidade média do nosso semiárido.

Inicialmente, somente a ACELEN (já há outras diversas empresas – como a VIBRA, BASF, INOCAS, Honeywell e até a KLM já copiando e implantando igual e até os chineses já planejam investir Us$ 1,0 bilhão iniciais em tais cultivos/recuperações no Brasil) - em parceria com a EMBRAPA de Montes Claros - MG, pretende plantar – em parcerias com milhões de pequenos produtores rurais, sobretudo familiares, entre 200,0 mil a 1,0 milhão de hectares iniciais de MACAUBA no norte de MG mais na BA, a maior parte de forma de cultivos isolados/apenas com pastagens, mas já muitas áreas em consórcios completos também com pastagens e/ou com os cultivos do título e que, ao final, bem analiso  isoladamente. Tais cultivos, quase que “milagrosos” em muitos sentidos, certamente, serão a nova tendência socioambiental e econômica mundial e, melhor e novamente, o Brasil é o que sai na frente ambiental /econômica mundial, aliás, como já ocorrem – há mais de 50 anos - com o etanol de cana mais de milho e depois com o biodiesel de soja e de gorduras animais.

Atualmente, a cada 100 litros de diesel brasileiro, 14 são de biodiesel, um mercado de quase 9 bilhões de litros do combustível por ano. No entanto, o número tende a crescer, visto que o setor da aviação civil se comprometeu a usar 480 bilhões de litros de bioquerosene de aviação (SAF) nos seus aviões até 2050, quantia suficiente para o mercado de óleo vegetal triplicar nos próximos 25 anos.

Já se estima que esta nova cadeia produtiva pode movimentar quase R$ 90 bilhões somente no Brasil.

A primeira fábrica de SAF a partir de Macaúba começa ser erguida neste segundo semestre em Mataripe (BA) pela empresa Acelen Renováveis. A ACELEN é controlada pelo super fundo MUBADALA dos Emirados Árabes Unidos, dono de uma gigante refinaria de petróleo na mesma cidade (a 2ª maior do Brasil).

A ACELEN mira se tornar “a maior e mais competitiva produtora de combustíveis renováveis, num modelo integrado que vai da semente da macaúba ao combustível”.

Em fevereiro/2025, a companhia anunciou a primeira extração de óleo em fluxo contínuo em escala industrial de Macaúba no ACELEN AGRIPARK, o Centro de Inovação Tecnológica Agroindustrial da Companhia que está em construção na cidade de Montes Claros em Minas Gerais. De acordo com a Empresa, a planta tem alto poder energético, sendo até 10 vezes mais produtiva por hectare plantado em comparação à soja.

Os biocombustíveis produzidos serão drop-in, ou seja, os veículos não precisarão de nenhum ajuste na engenharia dos motores para recebê-los. Além disso, podem reduzir em até 80% as emissões de CO2 em comparação aos combustíveis tradicionais.

A partir de 2028, a expectativa é de alcançar-se 1,0 bilhão de litros de combustível renovável produzidos por ano (incluindo diesel verde/BE8 Naútico MAIS combustível de aviação sustentável - SAF) e gerando até 85 mil empregos na cadeia produtiva.

7) MACAUBA Brasil – Alguns Detalhes dos Cultivos mais dos Cuidados necessários MAIS dos Processamentos para óleos/cosméticos etc. e dos seus possíveis Resultados Econômicos, Socioambientais e, sobretudo, como Recuperadores rápidos de pastagens em geral e até da Caatinga (semiárido) –

Nos atuais mais nos futuros cenários mundiais de intensas procuras e pressões dos consumidores, órgãos, empresas setoriais e governos dos países sobre como despoluir e como sustentar rapidamente os gigantes setores aéreos MAIS náuticos MAIS até de transportes terrestres rodoviários/ferroviários (via o novo biodiesel especial também a partir de óleo de Macauba), a palmeira brasileira Macaúba já é uma fonte de biocombustíveis altamente estratégica para o futuro, apresentando alta produtividade por hectare mais boas qualidades e produtividades de seus refinos, até bem mais baratos do que pelo processo, atual, tipo Bayer.

A Macauba é muito menos exigente em termos climáticos do que a conhecida Palma/Dendê - talvez sendo este o cultivo mais semelhante ao da Macauba no Mundo -, sendo o óleo de palma o mais produzido e o mais consumido por humanos no Mundo, mas o cultivo é muito exigente em chuvas, o que restringe seus cultivos no Brasil somente nas áreas da Floresta Amazônica (sudoeste do Pará) mais da Mata Atlântica (sudeste da Bahia). Ou seja, com estas bem próximas também da refinaria gigante de petróleo da ACELEN em Mataripe - BA, sendo que o lado dela já está sendo erguida uma grande biorefinaria para processar Macauba e outras fontes de óleo, inclusive de soja.

Em complemente, a palma/dendê acima (não confundir com a palma forrageira ao final) também exige precipitação entre 1.800 e 2.500 mm por m2/ano (cada 01 milímetro de chuva equivale a 1,0 litro de água por 1,0 m2 = metro quadrado de área) e bem distribuídas, considerando-se 120 mm/m2 como o limite de precipitação mensal mínima recomendável. Baixas precipitações ou períodos superiores a dois meses sem chuva afetam muito acentuadamente a emissão foliar e, assim, o número de cachos e o peso médio do cacho. Cada 100 mm/m2 de déficit hídrico corresponde a uma queda na produção de cerca de 2,0 t./ha/ ano de cacho. Assim, o cultivo de palma/dendê para uma ótima produção de óleo necessita de 1.500 a 2.000 horas de luz constantes por ano. Também, o dendê é muito sensível a 04 grandes grupos de doenças, em especial a “fusariose”, e com custos de controles elevados e que já dizimou milhares de hectares na Bahia.

Para a EMBRAPA, a Macauba é bem mais resistente as doenças e bem mais adaptável rapidamente as nossas diversas regiões e situações de todo o Brasil, mesmo que em terrenos declivosos. Para eles da EMBRAPA, a Macaúba já tem ampla adaptação as regiões dos Cerrados e do Pantanal brasileiros e com a tecnologia atualmente já muito disponível para tanto. Também pode ser muito encontrada em maciços com ocorrências naturais nas áreas supramencionadas.

Também, a Macaúba domesticada até já bate à Palma/Dendê acima em produtividade média, pois a produção de óleo de palma, hoje, está na faixa de 3,5 mil a 4,0 mil kg/hectare/ano, enquanto as macaúbas ainda não-domesticadas já produzem de 4,0 mil a 5,0 mil kg/hectare/ano de óleo e isto por até 50 anos.

O ideal é cultivar tal Macauba clonada no espaço de 10,0 m x 10,0 m intercalando/consorciando com pastagens bem cercadas e melhor adaptadas para pequenos animais (como com os capins andropogon, bufell, capiaçu, milheto etc.) e/ou com a palma forrageira anual em filas duplas e/ou com a nova leguminosa semiarbórea “Gliricidia”, também melhorada na EMBRAPA e originária do México, esta plenamente resistente as secas, de porte até elevado como a Macauba (até 15 metros de altura), mas, plenamente nitrificadora/recuperadora de solos (enquanto leguminosa muito rápida), seja para pastoreios diretos muito bem controlados e/ou cercas vivas e/ou bancos de proteína com 18,0% a 24,0% de PB (como nas atuais leucenas) e isto já aos 6 meses após plantios e muito bem consorciável com a nossa Macauba para óleos. 

O ideal é que a futura gigante produção necessária de Macauba ocorra  nas formas incentivadas e mais seguras de Projetos de Fomento Florestal/Agrícola (muito comuns em cultivos de eucaliptos, pinus, seringueiras etc..), situação em que os produtores rurais cedem/entram com suas terras pelo prazo mínimo necessário e contratado (mesmo que de pastagens já degradadas, ou seja, já pouco uteis e/ou em nada mais rentáveis, como será o caso da nossas Macaúbas dos cerrados, campos e caatingas) e para ficarem com 12% a 15% das rendas liquidas finais anuais de cada cultivo, conforme os resultados produtivos e temporais de cada lote entregue; e as agroindustriais/investidores que bancam todas as fases de aberturas/reaberturas de áreas, plantios, cultivos, colheitas, processamentos e vendas finais para fiquem com até 88% das rendas liquidas anuais.

Cientificamente, a Macauba (Acrocomia aculeata L.)  é uma planta nativa das regiões tropicais e subtropicais do Brasil.

Também chamada de bocaiuva, macaíba, coco-babão e coco-de-espinho, a palmeira virou aposta de R$ 15 bilhões de investidores árabes para produzir - inicialmente e já em larga escala industrial e para atender demandas mínimas iniciais das Empresas de transportes e dos Países - o diesel verde mais o combustível sustentável de aviação SAF mais o novo biodiesel náutico BE8 - vide acima.

É uma palmeira nativa do Brasil, conhecida por seu alto potencial de produção de óleo, com potencial de alta energia e mais de absorção de gás carbônico da atmosfera e que pode ser utilizado na fabricação de biodiesel. Estudos indicam que os combustíveis produzidos, a partir da Macaúba, têm potencial para reduzir em até 80% as emissões de gases de efeito estufa quando comparados aos combustíveis fósseis tradicionais.

Por que a macaúba é a planta da vez na produção de biocombustíveis? Em segundo lugar, além da sua elevadíssima produtividade rem óleo, em primeiro lugar, tudo acontece pela disponibilidade de ambientes bons ou até ideais para o seu cultivo. A macaúba ocorre, natural e espontaneamente, do México ao sul de São Paulo. No Brasil, forma grandes e densos maciços, em especial nos cerrados de Minas Gerais. Mas está por quase todo o mapa: além de Minas e São Paulo, pode ser vista em Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Roraima, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Bahia.

Essa dispersão, até mesmo por regiões secas, é uma diferença importante em relação ao dendê, seu concorrente mais próximo no mercado, que depende da pluviosidade para o cultivo comercial e, por isso, acaba restrito a regiões da linha do Equador.

 A planta também tem uma invejável pegada de carbono. “Se, há uma década, o mercado de carbono era visto como cabeça de bacalhau - diz que tem, mas ninguém viu -, hoje ele é o principal incentivo para a exploração comercial da macaúba, pelo menos no nosso negócio”, diz o fundador e CEO da startup INOCAS. Com sede em Patos de Minas (MG), a cerca de 400 quilômetros de Belo Horizonte, a empresa tem focado na integração da macaúba a pastagens para recuperar solos degradados e gerar, por tabela, receitas adicionais para agropecuaristas familiares.

O consórcio funciona mais ou menos assim: donos de pequenas e médias propriedades conjugam o plantio da macaúba em suas terras, o que pode aumentar até cinco vezes a produtividade do rebanho. A macaúba melhora a qualidade do pasto e oferece maior conforto térmico aos animais, já que a floresta sobre a pastagem abaixa em alguns graus a temperatura daquele ambiente. Ela também pode ser usada na rotação de pastagem ao servir de mourão de cerca. Enquanto o gado se refestela no espaço delimitado pelas palmeiras, o restante do pasto descansa do consumo e do pisoteio. Além disso, a macaúba sequestra o carbono a ponto, até, de negativá-lo. O projeto já é financiado com os créditos de carbono vindos do restauro e do sequestro de CO2 nas plantações e no solo recuperado. Cada 01 hectare de macaúba com pastagem sequestra cerca até 20 toneladas de carbono por ano, de acordo com pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA).

“Assim, a macaúba é uma “bendita” planta brasileira com alta produtividade de óleo por hectare, muito competitiva em relação a outras culturas, oferecendo maior eficiência no uso da água e nutrientes, apoiando a conservação e recuperação do bioma local”. A plantação também favorece a cobertura vegetal, conservando o solo e a sua biota, contribuindo para a recuperação de mananciais de água e servindo de fonte de alimento para aves e outros animais nativos. 

A produção inicial de Macauba no Brasil não exigirá desmatamentos, pois utilizará, um mínimo inicial, de mais de 40 milhões de hectares de terras já degradadas (dos 111 milhões até 160 milhões de hectares totais já bem estimados/levantados – vide acima), sobretudo de pastagens, o que muito reduz a pressão por mudanças nos usos das terras, ou seja, não gerando ainda mais Co2, como é corrente nestas aberturas e que representam cerca de 75% das emissões brasileiras segundo autores. Exageros à parte, também temos que lembrar que o corrente e sério agronegócio familiar e empresarial são nossa vocação natural neste país gigante e diverso, sendo que o agro TB é o mesmo que - além de gerar milhões de empregos e de divisas em us$ para se construir ferrovias, pontes, estradas, escolas, creches, hospitais etc. Também é o mesmo que permite operar terras muito longes, fracas, áridas e até abandonadas do semiárido e dos cerrados.

No início, a ACELEN plantará 800 mil mudas em 1.500 hectares na Bahia, onde a produção de biocombustíveis a partir do óleo da planta deve ocorrer a partir de 2030. Assim, inicialmente, serão 36,9 mil há de Macauba pelo “Programa Valoriza” e já em 2026, sendo 20% da área de agricultores familiares.

A pesquisa e o desenvolvimento desse protocolo de micropropagação de mudas de macaúba são inéditos no mundo e representa um passo importante para a produção de uma cultura promissora.

Com área de 18 hectares, o objetivo da ACELEN/AGRIPARK mais Unimontes é produzir 10,5 milhões de boas mudas por ano.

O maior problema anterior da produção/reprodução da palmeira Macauba (baixa taxa de germinação de mudas) já foi integralmente resolvido pelo trio acima em Montes Claros, parece que antes do acordo abaixo da ACELEN mais Multicana. Com muita pesquisa o trio acima já conseguiu ampliar a taxa real de germinação das sementes de 3% para 70% e zerando a contaminação do opérculo.

A clonagem de mudas de palmeiras é um processo bastante complexo e detalhado, e apenas alguns laboratórios em todo o mundo conseguiram dominar essa tecnologia. A MulticanaPlus possui experiência no desenvolvimento de protocolos de clonagem de plantas através de embriogênese somática, além de dominar este protocolo para a produção de mudas de café e cacau. 

A Acelen, uma empresa de energia de petróleo, assim, dá início à primeira fase do projeto de combustíveis renováveis - a produção de macaúba, planta nativa brasileira de alto valor energético, em parceria com a “MulticanaPlus”, empresa especializada em pesquisa e desenvolvimento de protocolos de micropropagação vegetal e clonagem de plantas elite de macaúba. “O objetivo é criar cópias geneticamente idênticas de plantas superiores, ou seja, “clones”. Esse processo permitirá a reprodução fiel das características desejadas, como resistência a estresses, alto potencial produtivo e outros atributos específicos. Dessa forma, promoverá a uniformidade dos plantios e a manutenção das características desejadas, contribuindo para o avanço e aprimoramento dos cultivos de macaúba”.

Além da elevada demanda internacional por bioóleos aéreos e náuticos limpadores/sustentabilizadores (também mediante elevada pressão conjunta dos consumidores e dos Países), o que seduziu os investidores e a ACELEN pela Macauba foi a ausência de impeditivos ambientais dela, já que a macaúba é nativa e só ocupará áreas de pastagens degradadas. Não menos importante é a perspectiva de retorno econômico devido à excepcional produtividade de óleo vegetal extraído dos coquinhos da palmeira.

A espécie rende até 07 vezes mais óleo por hectare do que uma planta de soja, principal commodity de exportação do Brasil. Como a soja, a Macaúba também tem a virtude das 1.001 utilidades. O óleo de soja serve para consumo humano e para a indústria química, de cosméticos e de combustíveis (ambas). A farinha (farelo de soja ou de macauba), rica em proteína, pode ser incorporada à dieta humana e das criações, sem contar o aproveitamento das fibras de macauba para cordas e tecelagem, e da casca do coco de macauba como biochar, um tipo de carvão vegetal que sequestra carbono e corrige o solo.

Enquanto os 200 mil hectares de macaúba não entrarem em produção em Montes Claros - MG, o que levará até 3,5 anos, a usina da Acelen na Bahia funcionará movida a óleo de soja, para pesquisas/testes/melhorias de novas formas de refino (não do tipo Bayer). E consumirá nesse período o equivalente a todo o óleo de soja exportado anualmente pelo país, cerca de 2,3 milhões de toneladas. Em 2026, quando iniciar a produção, a biorrefinaria produzirá o equivalente a 20 mil barris por dia de SAF ou de HVO diesel verde, o suficiente para movimentar uma frota de mais de 1,0 milhão de veículos por ano.

Vide mais em: https://www.brasilagro.com.br/conteudo/por-que-a-macauba-e-a-planta-da-vez-na-producao-de-biocombustiveis.html

8) GLIRICÍDIA – Uma nova leguminosa mexicana rica em PB Proteína Bruta (até 24% na MS) já bem adaptada ao nosso semiárido e que se tornou a salvação do gado na seca, sendo uma das poucas sobreviventes de severa seca em 2013 em Sergipe -

Como ainda há pouca literatura disponível acerca desta quase que nova planta revolucionária no Brasil (somente divulgada/incentivada recente pela EMBRAPA), a seguir, apenas apresentaremos alguns dados de resultados mais alguns links para consultas confiáveis acerca, sendo que todos os dados necessários sobre o óleo de Macauba e de seus usos e altas rendas propiciadas por hectare/ano e por 20 até 50 anos estão bem descritos e analisados acima.

Embora ainda pouco expandida, sobretudo em consórcios, trata-se a Gliricídia de planta já bem adaptada aos diferentes solos e climas do Nordeste e com propagação diversificada por sementes, mudas e/ou estacas.

Trata-se de planta originaria do Mexico e América Central e assim também resistente à seca e terras áridas do Brasil. Em 2013, em Sergipe foi uma das poucas plantas que sobreviveu a uma seca intensa, provando sua elevada resistência mais adaptabilidade.

Segundo a EMBRAPA Agrobiologia (RJ) trata-se de 1) Espécie arbórea é capaz de gerar, anualmente, até 900 quilos de nitrogênio por hectare, reduzindo custos e impactos da aplicação do nutriente ; 2) A Gliricídia é também uma potente geradora de biomassa, mas, antes da colheita mecanizada, o seu manejo era trabalhoso para os agricultores; 3) Apesar de a Gliricídia ser uma planta que pode atingir até 15 metros de altura, a técnica desenvolvida pela Embrapa possibilita a colheita mecanizada, com uso de colhedora de forragem, o que facilita o trabalho; 4) A Mecanização reduz o tempo de colheita e o custo de manejo, além de favorecer a rebrota.

Um estudo pela EMBRAPA acima revelou, ainda, que a capacidade de rebrota é a mesma após o corte manual ou mecanizado; assim, é possível realizar poda com altura entre 25 e 30 centímetros, o que permite o uso de uma colhedora de forragem. “A nossa expectativa é que o agricultor consiga produzir de 25,0 a 30,0 toneladas de biomassa por hectare a cada 03 meses, podendo variar um pouco de um local para o outro e de acordo com o manejo hora”.

Para a EMBRAPA Tabuleiros Costeiros (de Aracaju - SE) é possível que o corte ocorra a cada 70 dias na estação chuvosa e a cada 120 dias, na estação seca. Um hectare pode produzir em torno de 20 toneladas de folhas comestíveis para o gado, em cada corte. Assim serão 80 toneladas anuais por hectare/ano, mas o produtor pode também formar um banco de proteína.

A Gliricídia é “muito indicada na alimentação animal (sobretudo e bovinos leiteiros) por apresentar altos teores de proteína e boa adaptação às condições de pouca chuva e aos solos com baixa fertilidade. Bancos de proteína são áreas implantadas de forma adensada para corte ou pastejo animal”.

Suas folhas e seus ramos finos tem alto valor nutritivo, pois, em média, as folhas da Gliricídia apresentam de 18,0 a 24,0% de PB Proteína Bruta. Melhor, ela já pode ser cultivada em conjunto com outras plantas em consórcios, como, por exemplo, com coco (assim, também com a nossa Macauba), milho, soja e sorgo, e ter usos múltiplos (pastejo direto, banco de proteína, silagem, cerca viva).

As melhores Leituras e Consultas sugeridas acerca são:

  1. “Cultivo e manejo da Gliricídia para formação de banco de proteína” em|: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1116675/cultivo-e-manejo-da-gliricidia-para-formacao-de-banco-de-proteina ;
  1. “Pesquisadores desenvolvem sistema mecanizado que facilita manejo e uso da Gliricídia” em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/90114084/pesquisadores-desenvolvem-sistema-mecanizado-que-facilita-manejo-e-uso-da-gliricidia ;
  2. )“Leguminosa gliricídia é excelente opção em sistemas integrados no NE” em:https://www.agrolink.com.br/noticias/leguminosa-gliricidia-e-excelente-opcao-em-sistemas-integrados-no-ne_472195.html
  3. )“Gliricidia, a leguminosa que se tornou a salvação do gado na seca do semiárido” em:  https://www.canalrural.com.br/pecuaria/gliricidia-a-leguminosa-que-se-tornou-a-salvacao-do-gado-na-seca-do-semiarido/  ;
  4.  “Cultivo e manejo da Gliricídia para formação de banco de proteína” em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1116675/1/gliricidiacompleta.pdf .

9) ATRIPLEX = “Planta do Sal” – Arbusto australiano já adaptado pela EMBRAPA com bom teor proteico nas folhas para alimentar pequenos animais (até peixes e camarões de água doce) e que pode ser irrigado com água um pouco salgada -

https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/132899/1/Erva-sal-Instrucoes-Tecnicas-22.pdf

“A Erva Sal” (Atriplex nummularia Lindl.) é uma das espécies forrageiras da família Chenopodiacea, originária da Austrália, que tem se adaptado muito bem nas regiões áridas e semi-áridas da América do Sul, em particular da Argentina, Chile e Brasil.” Ela é do gênero de plantas pertencente à família Amaranthaceae, que inclui mais de 250 espécies diferentes. Essas plantas são conhecidas por sua resistência às condições adversas como de solos salinos e secos e são encontradas em regiões áridas e semiáridas em todo o mundo.

“É sabido que esta planta foi introduzida no semiárido brasileiro na década de quarenta, através dos trabalhos de pesquisa, mas só nestas últimas duas décadas é que ela tem recebido mais atenção por parte dos pesquisadores brasileiros. O nome de “erva sal” (“planta de sal”) é devido à particularidade de que ela é capaz de absorver sal através de seu sistema fisiológico, tendo, portanto, o sabor salgado.

Assim, no conjunto bem aplicado, a “Erva Sal” também apresenta potencialidades como planta despoluidora de áreas de solos contaminados pela salinidade do rejeito (sobretudo por águas de poços). Todavia, a taxa de retirada/absorção dos sais depende da salinidade do rejeito e da lâmina de irrigação usada durante o cultivo. Dentre as vantagens da erva sal, duas merecem destaque: (1) a planta prioriza a retirada do Ne-, elemento prejudicial ao solo, e (2) constitui-se numa excelente opção forrageira quando misturada a outros alimentos.

“De acordo com a FAO (1996), as características que lhe dão importância são: alta resistência a condições de aridez, bom rendimento forrageiro, com valor nutritivo entre 14,0% e 17,0% de PB Proteína Bruta; fácil propagação; alto poder calorífico e pouca susceptibilidade a pragas e doenças. Uma peculiaridade importante nesta planta é que ela requer sódio como elemento essencial em sua nutrição”.

Também, “por ser uma planta de regiões áridas, a sua produtividade em termos de peso da MS Matéria Seca mais de seu teor proteico em PB reflete muito as condições ambientais. A produção de matéria seca conseguida em diversas partes do mundo tem variado de 2,8 t. a 15,3 t por hectare/ano, englobando condições ambientais onde chovem APENAS 200 mm/ano e isto até em áreas possivelmente até irrigadas com água do mar”.

Como exemplos e curiosidades confirmas o ranking das cidades que menos chove no Brasil a seguir: 1) Barro Alto (BA) – precipitação anual de 225,2 mm; 2) Petrolina (PE) – precipitação anual de 230,2 mm/ano; 3) América Dourada (BA) – precipitação anual de 240,2 mm/ano; 4) Ibipitanga (BA) – precipitação anual de 281,0 mm/ano; 5) Guajiru (BA) – precipitação anual de 290,8 mm/ano.

Em experimento de campo pela EMBRAPA, “a produtividade da “erva sal”, cortada a 50 cm de altura do solo e com 14 meses de idade, obtida em experimento irrigado com água do rejeito da dessanilização, com aproximadamente 8,0 gramas de sais por litro, desenvolvido no Campo Experimental da Caatinga da Embrapa Semiárido foi elevadíssima e de 26,0 t/ha de matéria fresca, sendo obtidas 4,7 t..; 14,8 t.; 3,2 t. e 3,3 t./ha de material lenhoso, de folhas, de caules finos e de caules grossos, respectivamente. Vale ressaltar que quanto melhor for a sua performance produtiva, melhor será a mobilização dos sais do solo e a produção de lenha e de material forrageiro. A composição química desse material foi de 30,7% de MS; 14,9% de PB Proteína Bruta, tudo isto com 56,7% de digestibilidade "in vitro" da MS, 50,2% de fibra em detergente neutro (FDN) e 19,45% de matéria mineral (cinzas).

Em termos de potenciais forrageiros para bem alimentar pequenos e médios animais (sempre em consórcio com outro tipo de volumoso como a nova macauba mais ou com palma, leucena, capins, etc., de forma que se possa neutralizar o efeito do excesso de sal da mesma e não comprometer os consumos animais) Carneiros com peso vivo médio de 40 kg, alimentados com dietas contendo 30,0% da erva sal, consumiram em torno de 1,44 kg/dia de matéria seca, ou seja, 432 gramas de Atriplex por animal.

Tendo agora em previsto consórcio “ganha-ganha” com a nossa Macauba para biooleo resolvido o sério problema de baixa renda local/familiar apenas com vendas externas de uns pouco de animais/ano - que deveriam serem muito mais dirigidos para consumos familiares e/ou dos vizinhos e/ou das comunidades próximas – esta excelente “Erva do Sal” bem mais da agricultura familiar muito pobre e seca, AGORA (nem tanto antes) pode ser uma das ótimas soluções brasileiras para consórcios milagrosos, tanto no semiárido seco, como muito mais em locais com pastagens degradas, mesmo que bem amorreadas e até um pouco acidas, com baixas fertilidades naturais corrigíveis/melhoráveis e até muito secas – Vide exemplos acima de algumas minimíssimas ofertas locais em mm/ano no agreste/semiárido nordestino, mas suficientes para suas mínimas demandas por chuvas acima.

Vide mais dados e recomendações técnicas acerca em: https://pt.learnaboutworld.com/article/atriplex-halimus-caractersticas--hbitat--usos--enfermedades e  em: https://site.ipa.br/publicacoes/folhetos-explicativos/ 

10) PALMA FORRAGEIRA – A já bem conhecida salvação milagrosa dos pequenos animais e bovinos/equinos da nossa Agricultura Familiar mais Nordestina/Vale Jequitinhonha MG /Nordeste do ES também poderá ser muito potencializada – ainda apenas para colheitas programadas das raquetes espinhosas (sem entrada de animais) com uma antiga planta, também nativa/adaptada dos cerrados e caatingas etc., isto é, AGORA em novos consórcios, REALMENTE altamente lucrativos e sustentáveis, com a antiga “Macauba para biooleo aéreo, náutico, locomotivo -

Como já há vasta literatura disponível acerca, apenas apresentaremos alguns dados de resultados mais diversos links para consultas confiáveis acerca, sendo que todos os dados necessários sobre o óleo de Macauba e de seus usos e altas rendas propiciadas por hectare/ano e por 20 até 50 anos estão bem descritos e analisados acima.

O cultivo palma forrageira, ao meu humilde ver, em fileiras duplas distantes “entre si” de 3,0 m de largura x 1,0 m de comprimento x 0,5 m de cada raquete (pé) será a técnica de plantio mais recomendada, mas a colheita terá que ser mecanizada ou mesmo manual nas pequenas áreas, não sendo possível o seu pastoreio direto e com pisoteios pelos animais ou compactações pelas máquinas, exceto nas fileiras situadas perto dos pés de Macaúbas, o cultivo alvo principal.

“A Palma Forrageira, SEGUNDO AUTORES DO LINK ABAIXO, mostrou-se ser uma planta de bom valor nutritivo que já se tornou uma alternativa para região do Semiárido e não seria diferente com a Paraíba, onde temos as condições edafoclimáticas caracterizadas por solos rasos, pedregosos ou arenosos, com pouca matéria orgânica, porém ricos em minerais solúveis e pH, conforme análises de solo. Diante das dificuldades e incertezas climáticas e de produção de forragem e dietas com maior participação de palma forrageira para a região semiárida, essa cultura vem se mostrando plenamente adaptada a estas condições desfavoráveis.

s melhores Leituras e Consultas sugeridas acerca são:

  1. “Plantio e Manejo da Palma Forrageira no Semiárido”: CARTILHA EMBRAPA AINDA DE 2016:   https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1061001/1/Cartilha1.pdf  ;)
  2. “ANÁLISE E MENSURAÇÃO DO PLANTIO DE PALMA FORRAGEIRA EM FACE DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO NO SEMIÁRIDO” Em: https://www.even3.com.br/anais/crga2024_valenca/873756-analise-e-mensuracao-do-plantio-de-palma-forrageira-em-face-do-desenvolvimento-socioeconomico-no-semiarido/  ;
  3. Análise econômica do cultivo da palma forrageira, submetida à adubação química e orgânica (COM CUSTOS ELEVADOS, MAS, AGORA, A SEREM BEM MAIS POSSÍVEIS PELA ALTAS E SEGURAS FUTURAS RENDAS ANUAIS  PROPICIADAS PELOS NOVOS CONSÓRCIOS, ALTAMENTE LUCRATIVOS, DESTAS COM A NOSSA NOVA MACAUBA PARA BIOOLEOS) – Vide publicação RECENTE por Graduandos e Professores da UFAL em: https://www.researchgate.net/publication/381673556_Analise_economica_do_cultivo_da_palma_forrageira_submetida_a_adubacao_quimica_e_organica
  4. “POTENCIAL DA PALMA FORRAGEIRA COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A PECUÁRIA DE DORMENTES (PE): DESAFIOS E OPORTUNIDADES” – Vide dados e resultados em artigo RECENTE por Graduandos e Professores da UNICESUMAR Pernambuco em: https://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/11703

FIM

Este diagnostico legal pormenorizado não oficial nem público - apenas pessoal e sem quaisquer influências externas -, mas concorrencial e exclusivo, somente pode ser complementado via contatos e pedidos pelo e-mail: [email protected] .

Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 26 de outubro de 2025

Grato pelas Leituras, Analises e Compartilhamentos.

 “VIVAMELHOR AMBIENTAL A BRAZIL THINK TANK” (a modern and faster socioambientalist/green & susteinable Energies Brazilian “think tank).

 

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