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Aplicações Fitossanitárias & Volumes de Vazões


Jeferson Luís Rezende
Preocupação recorrente de todos que labutam no meio agrícola, o uso de adequada Tecnologia de Aplicação tem sido motivo de discussão e até discórdia em alguns casos, por conta da necessidade do “acerto” no alvo.

Se no passado pouco, ou quase nenhuma atenção era dispensada para esta etapa do manejo no campo, hoje, boa parte dos profissionais está preocupada em adequar e usar a melhor técnica disponível.

O fato é que não se pode usar a mesma receita para todos os tratamentos e culturas, mas, já se sabe que é possível usar uma mesma Vazão para boa parte das aplicações.

Nos ensaios que participamos relacionados a Volumes de Vazões nas culturas de Soja, Milho e Batata, por exemplo, e, acompanhando lavouras comerciais, ficam evidentes que os Baixos Volumes Terrestres são tão eficientes quanto os tradicionais; reafirmando a nossa idéia de que não há necessidade de desperdiçar água e tempo durante o tratamento.

Temos preconizado Volumes menores: próximo dos 100 litros por hectare, porque acreditamos que estes volumes contemplam segurança operacional com eficiência técnica: reduzem o consumo de combustível e o pisoteamento na área; possibilitam que o tratamento ocorra nas melhoras horas e momentos; ampliam o rendimento operacional; e, melhoram o padrão de qualidade das gotas pulverizadas, dentre outros benefícios.

Prova de que este é o caminho a ser percorrido, está no avanço técnico alcançado por um importante produtor de Batatas na região de Guarapuava, que já vinha trabalhando com V.V entre 130 l/ha e 150 l/ha - no máximo, do início ao fim do ciclo da lavoura. Agora padronizou em 125 litros por hectare todos os tratamentos; depois de alguns anos de observação e avaliação.
 
A maioria dos produtores de Batata ainda usam os V.V tradicionais: entre 200 l/ha e até 400 l/ha, por acreditarem ser mais seguro e/ou eficiente.

Em outras regiões, do Paraná mesmo, já existem produtores de Soja operando com V.V de 60 l/ha a 80 l/ha, com eficiência. No Mato Grosso, onde a topografia é mais favorável e, até mesmo em algumas regiões do Rio Grande do Sul, já se utiliza Volumes de Vazões de 40 l/ha: vazão igual às primeiras aplicações aéreas!

Obviamente que para trabalhar com Vazões mais baixas, são necessários alguns cuidados: as máquinas devem estar devidamente ajustadas (e revisadas), e, o operador deve ser bem treinado, a fim de que a tratamento tenha o sucesso esperado. Detalhes estes possíveis de serem efetivados, já que são questões inexoráveis para um manejo moderno eficiente.

Para atingir as partes mais baixas das plantas: o baixeiro, precisamos produzir gotas com espectro adequados, uniformes. E isso só é possível quando trabalhamos com menor Vazão.

De qualquer modo, é imprescindível que o produtor discuta com o seu técnico o tema e, encontre a solução apropriada para as suas necessidades e realidade.

Qualquer avanço possível neste sentido, sempre será um ganho importante para a rentabilidade da lavoura.

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