A Bolsa de Mercadorias de Chicago é considerada como a mais antiga do mundo, tendo iniciado em 1848. Em julho de 2007, a Bolsa de Mercadorias de Chicago (abreviada por CBOT) uniu-se com a Chicago Mercantile Exchange(CME) constituindo uma holding: CME Group Inc. vindo ainda a controlar mais duas bolsas: New York Mercantile Exchange (NYMEX) e Commodities Exchange (COMEX). Assim, CME Group Inc. tornou-se uma das maiores empresas controladoras de bolsas do mundo e seus 'produtos negociados' ultrapassam as commodities (que conhecemos habitualmente, como soja, milho, etc.) e vão desde índices, taxas de juro, metais e até energia.
Como nos fixaremos mais na CBOT que negocia ao redor de 50 mercadorias diversas, seja em posições futuras (determinados meses não são considerados dentro do ano fiscal americano), seja em opções(datas pré-determinadas para comprar ou vender posição de determinada commodity). Aliás, por que é usado o termo commodity (plural: commodities)? Por ser um produto sem diferenciação,o ou seja, ele é comercializado em grandes quantidades, considerando-se uma mesma mercadoria com características físicas idênticas.
Os volumes movimentados pela Bolsa de Mercadorias de Chicago é algo de encher os olhos, pois embora estejamos falando de safras, previsões de plantio, fatores climáticos, etc. - o ambiente da CBOT é bem outro, pois quem lidera os pregões nesta bolsa não são os produtores rurais, mas sim investidores privados através de fundos de investimento atuando com corretores profissionais equipados com moderna parafernália eletrônica visando operar e prever as mais diversas situações de mercado. Ou seja, algumas ordens de compra ou venda, são simplesmente fechadas por verdadeiros robôs que confirmam a operação quando a CBOT atinge determinado nível.
Quando falamos de volumes movimentados nos referimos a um número superior a 20 vezes o valor do mercado físico, e quando falamos de investidores estamos nos referindo a fundos de investimento com alguns trilhões de dólares. Os fundos de investimento diversificam suas aplicações, mas dependendo das possibilidades de lucro, muitas vezes concentram-se em determinados ativos e em determinadas bolsas.
Assim, creiamos ou não, aceitando ou rejeitando, é a Bolsa de Mercadorias de Chicago que dá o parâmetro de preços para as nossas commodities como soja e milho. No nosso ponto de vista, isto é algo um tanto desproporcional, pois a situação norte americana é totalmente distinta da situação brasileira. Vamos até um pouco mais longe, a situação latino americana é totalmente distinta da situação dos Estados Unidos. A começar que, pelo clima, os países do hemisfério sul podem ter, no mínimo, duas safras por ano, enquanto os Estados Unidos possuem uma janela de tempo restrita aos períodos em que não há neve e o frio seja pouco.
Embora existam fatores climáticos favoráveis às safras ´latinas´, também existem outros fatores que impulsionam a safra americana como melhor logística desenvolvida, maior industrialização/processamento internos e até menor distância aos grandes consumidores mundiais.
Indo um pouco além, existe uma previsão que a América Latina (basicamente Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia) produzirão, anualmente, 600 milhões de toneladas de soja ao chegar o ano de 2050. Ainda um tanto distante para previrmos qual seria a produção norte americana naquele ano, mas com certeza seria um número sensivelmente inferior à safra total prevista para a América Latina.
Assim, cremos que, tendo todas as condições físicas e culturais adversas, ainda teremos que ficar à mercê do que dita a CBOT, ou seja, por uma tradição de mercado justificada por uma ´universalização´ de cotações, todos os produtores brasileiros deverão utilizar a CBOT como uma referência de preços para seus negócios.
Um exemplo de que isto não funciona, ocorre hoje quando os preços em Chicago estão ´derretendo´ devido às previsões de super safras tanto de soja como de milho: os importadores que desejem ver seus lotes embarcados oferecem ´prêmios´ (valores em dólar) aos exportadores brasileiros. Então, logicamente, já não foi respeitado num todo o preço ditado pela CBOT.
Nossa sugestão a quem depende de Chicago para fazer seus negócios: conhecer a CBOT cada vez mais e obter uma visão geral do mercado de cereais. E, ainda, não esperar que tão logo os preços da produção latina de cereais venham a ser controlados por aqui - pois ninguém sabe quando isto poderá acontecer, mas estamos certos que um dia acontecerá.
Como nos fixaremos mais na CBOT que negocia ao redor de 50 mercadorias diversas, seja em posições futuras (determinados meses não são considerados dentro do ano fiscal americano), seja em opções(datas pré-determinadas para comprar ou vender posição de determinada commodity). Aliás, por que é usado o termo commodity (plural: commodities)? Por ser um produto sem diferenciação,o ou seja, ele é comercializado em grandes quantidades, considerando-se uma mesma mercadoria com características físicas idênticas.
Os volumes movimentados pela Bolsa de Mercadorias de Chicago é algo de encher os olhos, pois embora estejamos falando de safras, previsões de plantio, fatores climáticos, etc. - o ambiente da CBOT é bem outro, pois quem lidera os pregões nesta bolsa não são os produtores rurais, mas sim investidores privados através de fundos de investimento atuando com corretores profissionais equipados com moderna parafernália eletrônica visando operar e prever as mais diversas situações de mercado. Ou seja, algumas ordens de compra ou venda, são simplesmente fechadas por verdadeiros robôs que confirmam a operação quando a CBOT atinge determinado nível.
Quando falamos de volumes movimentados nos referimos a um número superior a 20 vezes o valor do mercado físico, e quando falamos de investidores estamos nos referindo a fundos de investimento com alguns trilhões de dólares. Os fundos de investimento diversificam suas aplicações, mas dependendo das possibilidades de lucro, muitas vezes concentram-se em determinados ativos e em determinadas bolsas.
Assim, creiamos ou não, aceitando ou rejeitando, é a Bolsa de Mercadorias de Chicago que dá o parâmetro de preços para as nossas commodities como soja e milho. No nosso ponto de vista, isto é algo um tanto desproporcional, pois a situação norte americana é totalmente distinta da situação brasileira. Vamos até um pouco mais longe, a situação latino americana é totalmente distinta da situação dos Estados Unidos. A começar que, pelo clima, os países do hemisfério sul podem ter, no mínimo, duas safras por ano, enquanto os Estados Unidos possuem uma janela de tempo restrita aos períodos em que não há neve e o frio seja pouco.
Embora existam fatores climáticos favoráveis às safras ´latinas´, também existem outros fatores que impulsionam a safra americana como melhor logística desenvolvida, maior industrialização/processamento internos e até menor distância aos grandes consumidores mundiais.
Indo um pouco além, existe uma previsão que a América Latina (basicamente Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia) produzirão, anualmente, 600 milhões de toneladas de soja ao chegar o ano de 2050. Ainda um tanto distante para previrmos qual seria a produção norte americana naquele ano, mas com certeza seria um número sensivelmente inferior à safra total prevista para a América Latina.
Assim, cremos que, tendo todas as condições físicas e culturais adversas, ainda teremos que ficar à mercê do que dita a CBOT, ou seja, por uma tradição de mercado justificada por uma ´universalização´ de cotações, todos os produtores brasileiros deverão utilizar a CBOT como uma referência de preços para seus negócios.
Um exemplo de que isto não funciona, ocorre hoje quando os preços em Chicago estão ´derretendo´ devido às previsões de super safras tanto de soja como de milho: os importadores que desejem ver seus lotes embarcados oferecem ´prêmios´ (valores em dólar) aos exportadores brasileiros. Então, logicamente, já não foi respeitado num todo o preço ditado pela CBOT.
Nossa sugestão a quem depende de Chicago para fazer seus negócios: conhecer a CBOT cada vez mais e obter uma visão geral do mercado de cereais. E, ainda, não esperar que tão logo os preços da produção latina de cereais venham a ser controlados por aqui - pois ninguém sabe quando isto poderá acontecer, mas estamos certos que um dia acontecerá.