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A imprensa brasileira é imparcial?


Frederico Franco

Nas redes sociais ocorre um debate sobre o viés da mídia, e a razão para isso é que grande parte da imprensa brasileira não atua como divulgador imparcial de notícias e informações, com exceção de alguns meios, como exemplos a  JovemPan e o Agrolink . Sendo em geral, uma forma altamente sofisticada, dita “imparcial”, e agressiva de campanha ideológica e lobby, usando seu amplo poder para ofender  uma nova política que nem iniciou os trabalhos no governo.

Em vez de desafiar interesses e evidenciar de forma ampla os dois lados dos fatos, a imprensa está mais interessada em derrubar, disseminar mitos e mentiras imediatas para beneficiar os reclamantes. Em diversas ”notícias” e coberturas em escolhas de ministros jamais vistas antes pelo jornalismo brasileiro, a mídia vem desempenhando um papel crítico na disseminação de perigosos equívocos, que resulta em uma população ainda mais dividida do que antes, sendo que o seu papel seria de informar o fato de forma imparcial para as pessoas obterem a capacidade de formação de opinião independente do que foi escrito.

O que ocorre é que a distinção entre “notícias” e “opinião” em grande parte da imprensa brasileira é indistinta. Eu estou aqui escrevendo uma opinião e uma coluna, e vai na seção de opinião de diversos colunistas deste site. O que observamos é que a imprensa está repleta de escritores que são tão opinativos quanto eu, entretanto suas opiniões aparecem na seção de notícias. Eu sou um ativista político, mas eles também são: eles também usam a sua “notícia” escrita como um meio de promover objetivos políticos e causas, mesmo que eles finjam o contrário, dizendo que estão difundindo notícias.

Diante disso, a explosão de opinião nas “notícias” é uma problemática atual nos diversos meios de comunicação. Na crise em que diversos meios de comunicação estão passando devido à falta de dinheiro, muitas vezes vemos a opinião de jornalistas substituindo o jornalismo investigativo sobre os fatos, que gera altas despesas para redação e também ocupa muitas pessoas e tempo, com resultados na maioria das vezes inexpressivos. A crise nas receitas dos jornais levou a cortes nas investigações para substituir pela opinião, que é mais barata, e pode ser revertida rapidamente obtendo  muitos cliques gerando receitas, independente do conteúdo ser confiável ou não.

Sendo assim, observamos na mídia que as prioridades das notícias são em grande parte determinadas pelas da imprensa de esquerda: suas manchetes e ângulos deformados de visão muitas vezes encenam debates na TV, no rádio e nas redes sociais todos os dias.

Uma mídia tão declinada nos interesses próprios e de seus artistas e jornalistas resultando em um jornalismo parcial que estimula a divisão do país. E, no entanto, quando surge um meio de comunicação ou comunicador que demonstra um opinião contrária da grande mídia (Como Silvio Santos, Danilo Gentili, Regina Duarte e outros ) este é marginalizado com notícias difamadoras e tendenciosas, por ele defender uma bandeira diferente dos jornalistas, é retratado como uma perigosa ameaça ao jornalismo e mídia de esquerda.

Nossa mídia tem uma escolha direta, ou atender à crescente demanda por pontos de vista dissidentes em todos os lados da politíca ou ser desafiado por novos meios de comunicação que estão demonstrando a imparcialidade na difusão da notícia.
 

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