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Brasil já lidera Mund em bioóleo aéreo, náutico e locomotivo


Climaco Cezar de Souza

Brasil já lidera Mund em bioóleo aéreo, náutico e locomotivo

  1. RESUMO

Tal meu artigo muito curto (04 páginas) apresenta as importâncias mais os exemplos do Brasil nas crescentes - fundamentais e urgentes - sustentabilidades socioambientais e econômicas/desenvolvimentistas Mundiais, sobretudo das famílias rurais mais pobres e tudo para a grande limpeza ambiental Mundial mais para os, fundamentais e reais, desenvolvimentos sustentados Mundiais. A grande verdade mundial já bem aceita é que o Brasil, após dar um grande exemplo de sustentabilidade/limpeza mundial inicial com a produção de etanol de cana e de milho (desde 1975 com o Proálcool) e depois com biodiesel de soja e de gorduras animais (desde 1977), agora também está totalmente engajado nas pesquisas, desenvolvimentos e produções - conjuntas com outros países e empresas e/ou isoladas - de novos biocombustíveis revolucionários. Tudo, novamente, ocorre como novo modelo brasileiro/mundial para o SAF (“Susteinable Aeronautic Fuel”), um bioóleo aéreo já muito demandado e para limpar até 70% das emissões do muito poluente querosene aeronáutico (e em que tal SAF pode ser usado até puro, ou seja, com 100%) mais dos novos bioóleos náuticos BE8 ("Bevant Maritime Biodiesel") e HVO (“Hydrotreated Vegetable Oil”), estes para despoluírem até 80% das poluições pelos elevados usos altamente poluentes de óleo “bunker” náutico. Melhor, recente, até a nossa VALE anunciou que, conjuntamente, com a fabricante norte americana WABTEC estará produzindo em sua fábrica no Brasil uma nova super locomotiva ferroviária de grande porte com 02 tanques e capaz de ser movida por mistura com até 50% do bioóleo mais até 50% do diesel comum S10, este já com 10% de biodiesel, lembrando que um único comboio com 04 locomotivas mais até 150 vagões cheios já substitui de 280 a 300 grandes carretas rodoviárias bem carregadas.  

Também, o Artigo apresenta as fantásticas possíveis recuperações de pastagens já muito degradadas do País (já com 111 a 160 milhões de hectares) mais das imensas áreas do nosso - quase que abandonado e crescente - semiárido  (já com cerca de 134 milhões de hectares) e com  tudo para muitos plantios de nossa revolucionária palmeira Macauba (muito bem adaptada, pois nativa de nossos cerrados, e que produz até 7 vezes mais óleo por hectare/ano do que a soja e isto de forma perene por 20 até 50 anos) - seja de forma isolada e/ou bem melhor se já bem consorciada com pastagens para pequenos animais e/ou algumas leguminosas e arbustos, também milagrosas, para as produções intensivas de tais bioóleos acima, sobretudo de SAF aéreo mais de BE8 náutico e de HVO geral, mais com sobras de suas boas farinhas com 15% até 25% de PB Proteína Bruta (como no farelo d e soja) para usos nas produções locais de rações para os pequenos animais. Agora, de forma bem diferente das muitas tentativas anteriores, tudo será muito bem capitaneado, financeiramente, pelas produções seguras e altamente rentáveis e sustentáveis de óleo de Macauba em plantios para recuperar pastagens e caatingas já degradadas e até em áreas amorreadas, pouco chuvosas, até um pouco ácidas e de baixas fertilidades, a corrigir.   

  1. ARTIGO-

No Mundo atual, em termos de origens de quase todo os problemas socioambientais e econômicos - sustentando plenamente mais testemunhando nossos grandes erros socioambientais sequentes - há um Grupo seletíssimo de pessoas e famílias muito ambiciosas no Mundo (que somam apenas 22,8 milhões de pessoas, os chamados HNWI “High-Net Worth Individuals” - iguais a 0,025% da população mundial de 7,9 bilhões - mais de suas empresas ou controladas já dominam – boa parte para o “mau” (poucos recursos seguem para reais, caridades e similares) - quase todos os bens e finanças mundiais. Juntos, tais 0,025% HNWI mais ricos detinham em 2022 bens no valor de Us $ 86,8 trilhões, ou seja, 3 vezes maior do que o PIB dos EUA no mesmo ano (Us $ 27,4 trilhões), mais de todas as Empresas mundiais de quaisquer portes e locais (Bancos; Bolsas; algumas Mineradoras altamente devastadoras caladas; Grandes Indústrias petrolíferas/combustíveis e/ou processadoras – algumas altamente devastadoras idem -, em especial da Asia, do Oriente Médio/Américas todas/Norte Europa - mais pelas Multis, Tradings, Transportadoras, Corretoras,  Investidores de todos os portes, Embalagens etc..

Assim, muitos concordam, que é urgente o Mundo reduzir as emissões de GEE – Gases de Efeito Estufa, sobretudo do Co2, pelas queimas/usos de combustíveis derivados de petróleo, sobretudo nos usos aéreos e náuticos, embora a maioria também estime que a indústria petrolífera ainda será combatível e até necessária por, pelo menos, até mais 150 anos, mesmo que somente para mover e até viabilizar outros segmentos/aquecimentos/industrializações etc.., isto é, mesmo que não sendo mais utilizada para mover veículos em todas as vias e mares.

Na verdade, ultimamente, para cumprir acordos climáticos e de não-emissões anteriores entre os Países e perante os órgãos da ONU - sobretudo por altas pressões dos consumidores e/ou usuários (que, repentinamente, começaram a enxergar, comprovar e, sobretudo, sentir na pele - claramente e bem mais - os já gigantes e muitos denunciados e agora inegáveis efeitos das mudanças climáticas mundiais principalmente nos últimos 05 anos), as empresas mundiais serias estão desesperadas para arranjarem novos biocombustíveis e/ou novas maquinas bem mais eficientes e/ou novas  tecnologias que reduzam/controlem em até 05 anos, seus altos níveis de emissões de GEE, e para isto já apoiam e bancam muito mais de pesquisas e muito mais se interessam e tudo isto, agora, com muita pressa. O Brasil começou tudo isto há uns 30 anos com o Proálcool/etanol de cana e de milho ainda em 1975 e depois com o biodiesel de soja e gorduras animais ainda em 1977 e está muito à frente da limpeza e da sustentabilidade ambiental mundial real, até e sempre já muito servindo como exemplo e até como grande bancada de pesquisas, de desenvolvimentos e de testes intensos com novos biocombustíveis mundiais propostos mais com novas máquinas e novas tecnologias ambiciosas, idem, – mesmo que ainda em tentativas desde que verdadeiras, não mais se perdoando algumas propostas e ações empresarias e/ou governamentais muito suspeitas e/ou novamente apenas adiadoras/proteladoras e/ou já claramente mentirosas e sem benefícios/custos realmente positivos, para tanto. Para o novo Mundo - e seus bilhões de consumidores já bastante socioambientalizados positivamente (em especial das novas gerações Z e outras) - já não adianta mais apenas tentar e/ou propor reduzir emissões e poluições criando-se novos problemas físicos/ambientais até maiores, como desvios e contaminações de águas – mesmo que via reciclagens, vez que a água de qualidade é finita, rara e cara  (como, infelizmente, ainda muito propostas nas tecnologias  para H2 verde, biometano etc..) - e de solos, subsolos, do ar e das centenas de biomas e biotas mundiais. São coitadas as empresas que tiverem seus nomes ligados a tais iniciativas errôneas e/ou mentirosas, como já se demonstram contra as mineradoras e os muitos e caríssimos aterros sanitários derramadores/infiltradores e os municípios com seus engodos/tapeadores de incinerações/queimas/ pirolises parciais de lixos urbanos para gerar energias etc. e que hoje já pagam taxas e multas gigantes por seus erros de devastações.

Assim, no caso da importância e da sobrevida da indústria petrolífera futura - mesmo que sejam bem menos para as mobilidades futuras sustentáveis - nem as poderosas energias nucleares (muito mais eficientes e mais baratas, mas tão problemáticas ambientalmente quanto as petroleiras) mais as somas das hidroelétricas, das solares e das eólicas e outras - conseguirão, sozinhas, desbancarem certas importâncias do petróleo, gás e similares nos próximos decênios. Assim, na pratica, temos que convencer tais empresas petrolíferas, petroquímicas, químicas finas, plásticos, agroindústrias, mineradoras e outras altamente emissoras de GEE a se unirem, sustentavelmente, a nós (bancando e adicionando até 80% de alguns antigos e novos combustíveis limpos, como a seguir, em misturas bem menos emissoras com seus combustíveis sujos) até para limpezas de suas imagens e de seus balanços financeiros. Tais combustíveis delas ainda sujos, já se tornam, então, híbridos com fontes limpas com o etanol, biodiesel e recente com o óleo de nossa Macaúba tanto para SAF aéreo hibrido como para o BE8 náutico mais para o novo diesel HVO para novas locomotivas; todas estas tecnologias em que o Brasil já é o campeão pesquisador, produtor e fornecedor mundial.

Em 2022, as emissões mundiais de dióxido de carbono (Co2) originadas por atividades humanas – as mais altas hoje do que em qualquer outro período da história - já foram 182 vezes acima do que em 1850. 

Então, mesmo com o Setor de transportes não sendo o maior emissor de Co2 do Mundo, por uma série de motivos (inclusive por pressão dos seus consumidores e de seus demandantes) e até para servir como exemplo de futuras ameaças e oportunidades para os demais setores muito maiores emissores, a cada dia, ganha corpo e força a necessidade de bem maiores produções e de usos de querosene aeronáutica bem mais limpa e renovável (até sustentável, quando 100% substituída por SAF), assim como de BE8 e de HVO, o biodiesel limpo, renovável e até sustentável para uso marítimo.

Em 2019, estudo da BBC Mundo - com dados da “Climate Accountability Institute” dos EUA – descreveu que um grupo de 20 empresas (todas do setor petrolífero ou de carvão) já respondiam por 1/3 (33,0%) de toda a emissão de Co2 no Mundo e a nossa PETROBRAS também já estava na lista. Vide seus nomes em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-49992174. Já segundo outra análise, publicada inicialmente pelo jornal britânico “The Guardian”, as 20 empresas maiores produtoras de petróleo, gás natural e carvão do Mundo foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas emitidas de dióxido de carbono (Co2) e de metano (Nh4), ou seja, liberados para a atmosfera. O montante representava 35,0% das emissões totais de combustíveis fósseis e de cimento, que foram de 1,35 trilhão de toneladas/ano. O metano era o pior, pois é um gás cerca de 80 vezes mais potente/bem mais poluente do que o dióxido de carbono (Co2) e isto ao longo de um período de até 20 anos.

Já em 2022, do total de emissões mundiais totais dos nefastos, e ainda crescentes, GEE – Gases de Efeito Estufa, 80,6% foram de dióxido de carbono (Co2) MAIS 12,1% de metano (Ch4) – este bem mais nefasto para o ambiente do que o Co2 – MAIS 5,3% de oxido nitroso (N2o) o famoso gás hilariante MAIS 2,0% de gases fluorados.

A seguir também apresento algumas observações técnicas-econômicas e socioambientais muito importantes, em especial sobre as evoluções de nossas degradações socioambientais rurais MAIS de suas possíveis causas e formas ainda errôneas de tentar reduzir/inovar/ressuscitar/menos emitir, sobretudo nas formas de reflorestamentos, apenas renováveis e pouco, ou nada, sustentáveis, embora já substituíveis, possivelmente com resultados econômicos socioambientais reais bem maiores e melhores como nos novos cultivos e processamentos sustentáveis da nossa Macauba, da nossa EMBRAPA, para produzir os óleos SAF aéreo e BE8 náutico, tudo já por gigantes mundiais, que querem, realmente, se sustentabilizar/socializar rápido para não perderem mercados nem clientes (e bem maiores na soma do que o setor conjunto de celulose mundial) MUBADALA/ACELEN mais Basf, INOCAS, PETROBRAS, VIBRA, KLM, BOEING, Honeywell, EFEN/BP Marine, Porto de Açu/MUBADALA, Wilson e Sons, grandes  investidores chineses.

Outra menção recente de altíssimo louvor técnico e orgulho nacional é que a nossa Vale mais a fabricante norte americana de locomotivas WABTEC, e já com fábrica no Brasil, desenvolveram recente um novo moto-gerador de grande porte capaz de funcionar com 50% de bioóleo BE8 de Macauba ou biodiesel HVO e/ou com 50% de etanol de milho ou de cana, a escolher, mais 50% de diesel bruto. Imaginem, a limpeza ambiental gigante se mais esta moda pega e já como novo exemplo socioambiental e econômico do Brasil (ainda mais ao considerarmos que um comboio com 150 vagões cheios mais 04 locomotivas substitui de 280 a 300 carretas rodoviárias bem carregadas).

Também, tais derivados do óleo de nossa Macauba contam com baixo custo de produção e com tecnologia 100% nacional de fabricação/refino rápido e tudo sem poluir. Como se sabe, a Macauba produz até 07 vezes mais óleo bruto por hectare/ano do que o óleo de soja MAIS com grande sobra de resíduos altamente proteicos dos processamentos/refinos, e isto tudo de forma perene e por 20 até 50 anos. A Macauba é uma planta nativa dos nossos cerrados e já plenamente também já adaptada as nossas caatingas/áreas de pastagens, mesmo que muito degradadas, tudo conforme cultivos e resultados recentes da EMBRAPA em sua estação experimental especial e grande multiplicadora/produtora de mudas, situada em Monte Claros - MG, em parceria com os árabes da biorefinaria da ACELEN/Mubadala de Camaçari - BA.

No Brasil, por outro lado, a maior dos transportes terrestres/metropolitanos ainda são realizados com usos do chamado diesel S-500, altamente poluente da atmosfera (sobretudo com os terríveis gases sulfúricos So2 e So3, das chuvas acidas, para o que estes se somam com os gases nítricos), MAS o novo diesel metropolitano, adicionado de biodiesel, o D-50 já amplia muito seu uso, embora o combustível ideal, como sabemos, serão os usos dos novíssimos SAF aéreo (“Susteinable Aeronautic Fuel”) para somar-se ao atual querosene aeronáutico e/ou para chegar-se a 100,0% de uso puro no futuro e/ou do super novo BE8  "Bevant Maritime Biodiesel" (50% mais barato do que o atual HVO “Hydrotreated Vegetable Oil”, o biodiesel marítimo verde), tudo para despoluir até 80,0% do antigo e altamente poluente óleo naval “bunker”, ambos a serem bem obtidos a partir do cultivo e do super fino – também 100,0% nacionalizado – do novo óleo de Macaúba, de outros óleos e até de etanol de milho.

A preocupação atual do mercado de transportes é ainda maior devido à nova regulamentação em vigor para o diesel metropolitano. Um acordo fechado no ano passado obriga a venda de um diesel metropolitano ainda mais limpo em algumas áreas do país. É o S-50, que contém apenas 50 partes por milhão de enxofre. No restante do Brasil, o diesel metropolitano vendido é o S-500, com 500 partes de enxofre por milhão. O diesel interiorano, assim como o atual “bunker” marítimo, tem um grau de poluição muito maior: são 2.000 partes de enxofre por milhão. A regulamentação que obriga a venda de um diesel mais limpo vai causar uma nova mudança de preços e estimular ainda mais as fraudes nas regiões onde o S-50 se tornou obrigatório, na opinião de quem representa os revendedores.

Desde o início de maio/2005, o novo diesel S-50 era o único que podia ser vendido em postos das regiões de Recife, Fortaleza e Belém. Antes, era usado apenas por ônibus de São Paulo e Rio de Janeiro. Conforme cronograma aprovado pelo Ministério Público Federal (MPF), em agosto o S-50 chegaria à frota de ônibus de Curitiba e, somente em janeiro de 2010, abasteceria os coletivos de Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e cidades da Região Metropolitana de São Paulo.

Por outro lado, e complementarmente, obviamente, os principais objetivos deste nosso novo diagnostico propositivo não são apenas recuperar as terras, águas, biomas e biotas das grandes áreas de pastagens já degradadas pelos maus usos agrícolas – vide abaixo - mais do gigante semiárido brasileiro, este já com cerca de 134,0 milhões de hectares (iguais a cerca de 1.340.863 km2, a maioria já como caatingas e/ou pastagens muito degradadas, também em desertificações aceleradas). O semiárido está situado em 13 Estados do Nordeste mais no Norte/Nordeste de MG, mas também - sempre usando as mesmas tecnologias baratas, viáveis e bem descritas e propostas abaixo.

Além disso – também recuperar urgente – há os já ELEVADÍSSIMOS 160,0 milhões de hectares de pastagens já com algum nível de degradação e ocupando quase 50% dos imóveis rurais do País, segundo diagnósticos pela EMBRAPA. Já para o LAPIG/UFG são 111,0 milhões de hectares com acima de 40% de nossas pastagens já em degradações, iguais a 60% do total de 177,0 milhões de hectares de pastagens totais do País, pois já destruídas por agricultores e tradings muito ambiciosas e devastadoras e que agora já migraram tanto (deixando seus rastros de abandono e de destruição para trás) e que agora já chegam bem ao norte do País, seja na região do chamado MATOPIBA mais já na Fronteira Norte do AP, AM, RR e AC. Para o sério Instituto/ONG do bem MPABiomas (vide link abaixo), a área total de solos utilizados como alguma forma de pastagens no País ainda em 2020 era gigante e já chegava a 201,0 milhões de hectares, sendo 154,0 milhões de pastagens efetivas (boa parte cultivadas/rodiziadas) mais 47,0 milhões de há de campos naturais, até áridos e/ou com baixa fertilidades e/ou muito amorreados, mas muito utilizados, as vezes como pastagens de auxílios, após seus descansos e os recebimentos de boas chuvas. Para eles, somente a área de pastagens cresceu 200% na Amazônia nos últimos 36 anos.

Em tempo, contudo, e embora com dados pouco confiáveis e até injustos ao meu ver, alguns consultores mais afoitos apontam que 74% das emissões atuais de GEF Gases do Efeito Estufa pelo Brasil provêm de seguidas, muitas e gigantes queimadas para mais aberturas para falsa pastagens e depois, claramente, para grãos, algodão, café; MAIS  pelos muitos e sequentes maus usos dos nossos solos rurais e florestais (ainda com muita utilização de queimadas de restos culturais, o que muito mata até as sementes antigas e as perdas de grãos em rebrotas para “mulching” temporário MAIS a vegetação nativa/benéfica = como de algumas leguminosas nativas - e até os “mulching” ideais MAIS que queimam a matéria orgânica essencial) e/ou de não reposições adequadas de calcáreos nos momentos certos e até nem de fertilizantes essenciais nos volumes corretos nem de obras corretas para controles de erosão etc..). 

Infelizmente, diversos dos possíveis consórcios recuperadores atuais mais indicados pelas pesquisas para até ressuscitar os gigantes semiárido e/ou imensas áreas já com pastagens muito degradadas não têm funcionado bem ou a contento, mesmo que por curto tempo, nas áreas em condições áridas e/ou poucos férteis e/ou amorreadas e/ou com poucas sombras e umidades - essenciais para os biomas e biotas - do nossos semiárido/pastagens degradadas, mesmo que sejam apenas via bancos de proteína, bem cercados e bem isolados dos animais.

No caso, infelizmente, além das seguidas falhas nas muitas tentativas de suas implantações/conduções por más influencias dos itens anteriores, a principal vertente negativa - e que muito dificulta tudo - é a baixa geração de receitas liquidas por hectare/ano em tais locais, o que muito inviabilizam quaisquer suas melhorias, suas ampliações e até suas pequenas recuperações, tudo ao contrário do que talvez pregam, insistentemente, as muitas e errôneas propagandas falsas desenvolvimentistas e/ou solucionadoras plenas de certos órgãos federais, estaduais, municipais e até de empresas e de certas ONGs do “mau”.

Agora, em meus curtos diagnósticos, anteriores e futuros, – com base em nossa alta experiencia, honestidade, seriedade e respeito ao lidar com tais assuntos -, proponho e prevejo acontecer aqui uma futura revolução socioambiental - real, positiva e muto lucrativa - com estes novos consórcios, até quádruplos, no mesmo local, em que o carro-chefe será a nativa palmeira Macauba para a produção de biocombustíveis aeronáuticos, náuticos e até locomotivos, realmente sustentáveis, de 4ª geração. Ela será o cultivo principal e altamente gerador da fundamental e muito positiva de alta renda liquida real por hectare/ano.

Adicionalmente, além dos 04 cultivos que aqui já propomos nestas novas formas e com novas tecnologias e outros/novos mercados com demandas muito seguras – inclusive internacionais - e com previstas fortes ampliações, a Macauba também já vem sendo muito consorciada em sistemas de SAF Sistema Agroflorestal e/ou de MSF Manejo Florestal Sustentável e/ou de ILPFE Integração Lavoura-Pecuária-Floresta-Extrativismos com boas pastagens adequadas, realmente nutritivas e muito resistentes como abaixo descritas/exemplificadas e, principalmente, com outros cultivos também com possível geração adicional de média ou alta renda liquida por hectare/ano, como fazendo sombras para os cafés mais cacau (substituindo as tradicionais bananeiras e/ou arvores nativas) e frutíferas como o açaí mais castanhas, cogumelos e outras e até para produção de mel. Vide em inglês “Sistemas agroflorestais: a agropecuária sustentável” em: https://www.researchgate.net/publication/276027704_Sistemas_agroflorestais_a_agropecuaria_sustentavel MAIS “Sistemas Agroflorestais (SAFs) – O que é, tipos, benefícios e aplicações” em: https://123ecos.com.br/docs/sistemas-agroflorestais-saf/ .

Em situações anteriores, os muitos insucessos brasileiros de recuperação intensiva de pastagens e do semiárido, relatados acima, se deveram bem mais porque a maioria das plantas alimentícias dos animais e até de humanos com bons níveis proteicos e com produções de bons volumes de biomassas verdes, e até secas, – não conseguiram permanecer produzindo por muitos anos e/ou porque exigiram formas especiais de cultivos e/ou de processamentos/estocagens (ensilagens, fenações, irrigações localizadas, adubações verdes etc..) e que os pequenos produtores rurais bem pobres e com pouca cultura – a maioria familiares - nunca conseguiram, ou conseguem, bem adotar por muito tempo. Assim, não derem certos consórcios – bastante propagandeados - mesmo que bem resistentes as secas e aos solos muito fracos como com capins/gramíneas andropogon, buffel ou capiaçu etc. consorciados com arbustos/leguminosos alimentícios de animais e até de humanos (a maioria muito resistentes as secas, mas pouco resistentes ao fogo provocado e aos incêndios naturais, situações até comuns em tais biomas). Idem, e de forma direta e não consorciada, com arbustos e até com arvores leguminosas, como as leucenas e/ou os guandus/andus e/ou as algarobas e/ou as faveiras/bajões, ingás etc. Também, tentou-se muitos consórcios de tais capins/gramíneas resistentes acima com cultivos alimentícios (grãos), com pouca demanda de chuvas e até resistentes aos solos pobres/meio ácidos, como com milheto, sorgo, milho variedades, feijão mucuna, feijão macassar (de corda) etc.., mas tudo também com poucos resultados positivos/melhoradores/recuperadores reais e no mínimo por 03 anos.

Assim, e agora, nos meus muitos artigos inovadores, acerca, pretendo demonstrar com dados, fatos e fotos que o possível consórcio agrícola de cultivos de Macaúbas, altamente recuperadora e economicamente rica - duplos, triplos e até quádruplos, acima propostos no título, na mesma área e no mesmo clima e com fins socioambientais locais/microrregionais gigantes (como provaremos) e, principalmente econômicos/desenvolvimentistas sérios - podem recuperar e novamente viabilizar/ressuscitar as produções agropecuárias no semiárido de qualquer local. Melhor é que os resultados já podem iniciar em até 06 meses, se pela escolha sábia do consorcio de Macauba, por exemplo, com a nova leguminosa Gliricidia EMBRAPA ou da Atriplex = “planta do sal”, uma cultura australiana, mas também melhorada pela EMBRAPA para cultivos no Nordeste do Brasil. Isto tudo ocorrerá seja para produções futuras de muito óleo de Macauba para fins aeronáuticos = SAF (Susteinable Aeronautic Fuel” para se somar ao atual querosene aéreo muito poluente (e/ou para se chegar a 100% de uso puro) e/ou do novo BE8 "Bevant Maritime Biodiesel" (50% mais barato do que o atual HVO “Hydrotreated Vegetable Oil”, o biodiesel marítimo verde). Vide detalhes técnico-mercadológicos sobre ambos acima, ou seja, com ambos já sustentáveis e já bcom alta demanda mundial garantida por alto valor e muitos anos.

Digno de louvor local também é que dos processamentos de tal Macauba para óleo sobram uma massa (torta de prensagem) altamente proteica para alimentação animal (como do novo DDGs na produção de milho para etanol).

No mesmo local de cultivos consorciados como acima proposto – mas com uma visão um pouco imediatista vez que a Macauba somente produzirá a partir do 6º ano (espaçamento de 10 m x 10 m da Macauba,  também para sombreamentos e com pouco consumos de agua dos solos e subsolos) podem ser cultivados nos intervalos/espaços uteis, tanto a conhecida palma forrageira para a produção intensiva de forragens para bovinos/caprinos/ovinos, como também para o novo cultivo da leguminosa recente  Gliricidia, também altamente proteica e desenvolvido/melhorado pela EMBRAPA, sendo neste caso já com produções após 06 meses cultivos. Tudo ocorrerá na mesma área livre e ampla e/ou em cercados na forma de banco de proteína e para a produção intensiva e adicional de farelos para pequenos animais como aves, caprinos, bovinos, suínos e até peixes. 

Adicionalmente, em locais com severas dificuldades de acessos a águas de superfície por muito tempo, o pacote de Tecnologias da EMBRAPA para o semiárido recomenda para o mesmo local ou vizinhos e/ou, sobretudo, como banco de proteína, a perfuração de poços semiartesianos (rasos) ou até artesianos (profundos) para a produção de muita água para usos humanos, animais, irrigações e até cultivos de camarões de agua semi doce ou doce, tudo também para bem alimentar ou gerar boa renda para os humanos locais e vizinhos. No caso, há anos adota-se no Nordeste uma soma de tecnologias que após coletar e dessalinizar rapidamente tal agua salgada obtida, até abundante em tais poços (com usos de maquinas especiais por osmose reversa que somente consomem eletricidade e algumas membranas especiais  e, em geral, são doadas, instaladas e até mantidas pelos Governos e entidades públicas e privadas, sobretudo algumas ONG do bem) se usam tais resíduos de sal das dessanilizações mesmo que lentas de  tais aguadas, salobras ou salgadas, seja para abastecerem lagos artificiais, onde também são criados tais camarões acima, e/ou ainda para irrigar cultivos da planta/arbusto australiano “atriplex” ou  “planta do sal” e que produz boa massa vegetal também  com bom nível proteico, suportando solos e aguas com até médio nível de sal. Vide mais acerca em: https://pt.learnaboutworld.com/article/atriplex-halimus-caractersticas--hbitat--usos--enfermedades

ASSIM, pela possível soma dos cultivos da nossa milagrosa palmeira MACAUBA (futuramente, rica financeiramente, pois como grande fonte de biocombustíveis mundiais, altamente sustentáveis, revolucionários e com gigantes demanda futuras asseguradas) com as tais 04 tecnologias/cultivos acima apontadas e incentivadas podem fazer uma verdadeira e real revolução socioambiental, econômica e desenvolvimentista de áreas pobres, sofridas e até já muito degradadas e sem usos/finalidades do País e isto em curto a médios prazos e por muitos anos. No caso de nossa já revolucionária MACAUBA - se bem implantados e se não trouxerem uma super doença contaminante do exterior, isto ocorrerá tanto nos projetos governamentais, como nos empresariais sérios e socioambientais e economicamente positivos, como nos propostos pela ACELEN e outras Empresas privadas e até por produtores rurais isolados/grupais e por suas cooperativas e associações do país disseminarem os plantios de MACAUBA para óleo mais farelo, não importando o porte e o local. Em todos esses projetos, contudo, será preciso todo um cuidado fitossanitário super especial gigante, constante e conjunto, tudo para que muito bem se proteja as sementes, mudas e cultivos de MACAUBA pois, anterior e até comprovadamente, já trouxeram e já contaminaram diversos cultivos do Brasil, como são fatos e/ou suspeitos nos casos da “vassoura de bruxa” do cacau (que entrou no Brasil desde 1989 via Rondônia, talvez vinda da Colômbia ou do Peru) MAIS da suspeita ferrugem do café e desde 1970 (via seus cultivos na Bahia e na mesma região do cacau) MAIS do estranho e então desconhecido, “amarelecimento fatal” desde 1985 e da “fusariose” africana na nossa palma/dendê para óleos, quase que já dizimada na BA e no PA.

FIM

Este diagnostico legal pormenorizado não oficial nem público - apenas pessoal e sem quaisquer influências externas -, mas concorrencial e exclusivo, somente pode ser complementado via contatos e pedidos pelo e-mail: [email protected] .

Brasília (DF) e Porto Seguro (BA) em 15 de outubro de 2025

Grato pelas Leituras, Analises e Compartilhamentos.

 “VIVAMELHOR AMBIENTAL A BRAZIL THINK TANK” (a modern and faster socioambientalist/green & susteinable Energies Brazilian “think tank).

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