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Inteligencia emocional da empresa - o grande diferencial competitivo



Valdo França

CRIATIVIDADE E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

A 4º onda no III milênio

O homem nômade levou milênios domesticando plantas e animais. Passou-se menos de dois séculos entre a descoberta da turbina a vapor até o domínio da energia nuclear. A ciência demorou menos de 10 décadas entre a descoberta do telégrafo a fio de cobre e os cabos de fibras ópticas da rede mundial de comunicação, a internet.

Estes exemplos marcantes de transformações tecnológicas exemplificam as três grandes ondas civilizatórias: Agricultura, Industrialização e Comunicação .

Na primeira onda, o poder do homem foi representado pela posse da terra e pelo número de homens que podia comandar. Na segunda, o poder se dava pela posse das indústrias e se resumia ao número e a eficiência das máquinas que se podia adquirir. Na atual terceira onda, o poder do homem se caracteriza pelo volume de informação que pode dominar e manipular de forma rápida, em suas compactas máquinas que imitam e ampliam o seu próprio cérebro.

É provável que a invenção de um novo insumo agrícola, máquina industrial ou computador pouco acrescente às fantásticas possibilidades do poder transformador do homem atual. Afinal, o volume de conhecimento disponibilizado e manipulável pela mente humana já é exageradamente suficiente para entreter qualquer mente curiosa.

Seguindo as tendências naturais observadas nas três primeiras ondas, pode-se afirmar que na 4º onda as tecnologias e o estilo civilizatório sofrerão transformações fantásticas em intervalos menores que décadas. Este ciclo se caracterizará por algo que o homem poderá desenvolver e guardar no interior de seu próprio ser.

É a criatividade e a inteligência emocional que estão despontando como ferramentas capazes de fazer grande diferença no poder transformador do homem do III milênio.

Os últimos cientistas agraciados com prêmios Nobel se caracterizam pela capacidade de criar alianças através de redes de especialistas, acumulando e combinando conhecimento e criatividade. Acabou-se o tempo dos gênios solitários, escondidos em laboratórios e bibliotecas. As descobertas atuais estão sendo feitas por pessoas capazes de fortalecer redes de relacionamentos, mantê-las produtivas, animadas e solidárias frente a uma meta comum.

Sinergizar e compartilhar conhecimentos não são tarefas fáceis, exige-se muita capacidade de entender o ser humano nas suas necessidades mais delicadas. Entender e compreender, ter empatia e se comunicar de forma efetiva com o outro, pressupõe uma profunda capacidade de reconhecer e considerar as emoções.

Este homem transformador terá que saber trabalhar a si e o outro no mundo subjetivo, onde se formatam as emoções. Este enfoque já é dado atualmente por várias empresas, que investem na capacitação emocional de seus funcionários, na sua preparação para entender e se fazer entendido no ambiente de trabalho. Pode-se afirmar que quanto mais feliz o homem, mais fácil será a criação do espírito de equipe e a somatória dos frutos do trabalho coletivo.

O que temos certeza é que no campo objetivo nossa civilização já tem o suficiente domínio tecnológico para produzir alimentos, meios e equipamentos diversos para suprir necessidades básicas de alimentação, saúde, habitação e educação.

O que faz perpetuar a miséria, a dor, a tristeza, a exploração, a guerra e os conflitos entre homens, mulheres, jovens, crianças, povos e nações é a incapacidade do ser humano de ser feliz. Um homem feliz é incapaz de molestar uma borboleta. E este é o grande desafio civilizatório – a construção da felicidade coletiva.

Você já pensou nesta possibilidade?

Engenheiro Valdo França

Mediador, Árbitro e Trainer em Programação Neuroliguística

Tel: (061) 9974-5604

e-mail : [email protected]

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